Lembro como se fosse hoje quando assisti Meia-Noite em Paris pela primeira vez. Me lembro de viajar pelas cores e fantasias daquele mundo que começava após a meia-noite.
Pensando sobre o que escrever hoje para vocês, resolvi pegar minha boina vermelha e viajar para Paris e passar as noites em cafés e festas com alguns dos maiores escritores que já nos encantaram com livros no mundo…
Em Meia-Noite em Paris (2011) aparecem muitos escritores, pintores, fotógrafos e artistas, hoje vamos falar em especial dos mais icônicos personagens presentes na obra de Woody Allen, sendo eles: F. Scott Fitzgerald, Gertrude Stein, Ernest Hemingway, Zelda Fitzgerald e T. S. Eliot.
F. Scott Fitzgerald é conhecido por sua obra “O Grande Gatsby” que vocês podem conferir a resenha dela “aqui”. Um dos clássicos escritores da Geração Perdida, Fitzgerald era casado com Zelda, um ícone do século 20 que até foi apelidada como “a primeira melindrosa americana” por Scott. Eram “julgados” pelos jornais como a geração decadente. Os jovens ricos e belos que se perdiam na arte e na noite. O interessante sobre a vida de Scott é que ela não foi nada bonita. Sua mulher Zelda foi infelizmente internada em um hospício na década de 30, e assim o escritor acabou se mudando para a França. Em “Meia-Noite em Paris”, Gil encontra o casal nas festas que frequenta nas noites parisienses.
foi a pessoa que criou o termo “Geração perdida” e o pupularizou, foi também uma poeta que circulava com o grupo mais artístico que poderia ter. Entre seu círculo de amizades você poderia encontrar Pablo Picasso, Matisse, Francis Picabia, Ezra Pound, Ernest Hemingway e James Joyce. A autora é conhecida também por seu livro intitulado "Autobiografia de Alice B. Toklas", que contava a história de jovens artistas e escritores vindos de diversas partes do mundo que se encontravam em Paris. Será que encontramos a inspiração de Woody Allen?
Thomas Stearns Eliot, conhecido pelo pseudônimo de T.S. Eliot não era o escritor mais bonito do mundo, mas suas obras compensam sendo lindas. Eliot ganhou o Nobel de Literatura e escreveu de poemas a peças de teatro. Uma de suas obras mais conhecidas foi inspirada na obra de Dante Alighieri e se chama “The Love Song of J. Alfred Prufrock”.
Ernest Miller Hemingway é com toda a certeza o escritor mais evidenciado em Meia-Noite em Paris e se você não conhece esse nome, por favor recomendo que compre e leia agora mesmo alguma obra do autor. De preferencia “Paris é uma Festa”, tenho certeza que Cidade da Luz será completamente diferente depois de ler esse livro e entender como as descrições de Ernest tem um “quê” totalmente diferente dos escritores que você está acostumado a ler.
Hemingway fazia parte da “geração perdida” e escreveu vários livros, incluindo Ter e Não Ter, Por Quem os Sinos Dobram e O Velho e o Mar.
A escritora Djuma também aparece no filme, mas como não sei nada dela além de que teve um relacionamento com Thelma Wood, artista plástica da época, vou ficar por aqui.
O interessante em saber um pouco mais sobre os escritores de MeiaNoite em Paris é saber que Woody Allen não inventou tudo dentro da sua cabeça maluca com cabelos brancos. O baixinho com rosto simpático estudou o relacionamento desses escritores para tentar trazer um pouco da verdade sobre a época. E assim descobrimos que Meia-Noite em Paris é muito mais histórico e verdadeiro do que eu e você imaginávamos!
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