
Exemplo bem claro disso é quando Marie (vejam só) mostra finalmente de onde tira tanto poder (de um pacto com o diabo), e o ser das trevas, por sua vez, aceita fazer mais um acordo com a avó de Jesse em troca do Gênesis. Mas, pra isso, Tulipa precisa ser levada ao inferno.Ao mesmo tempo, a própria Tulipa está às voltas com Jody e Lara na cidade de Osaka para roubarem uma quantidade considerável de almas do Graal para serem entregues a Marie.
E, claro, temos Jesse, que está enfrentando dificuldades com o Pai de Todos, que, literalmente, quer arrancar o Gênesis do pastor à força.
Nesse entrelaçado de histórias e personagens, sobra até um tempo considerável para Cassidy, que está cada vez mais envolvido com a irmandade Les Enfants du Sang, e, principalmente, com o seu chefe Eccarius, cuja máscara de “bom vampiro” está prestes a cair.
Dentro desses contextos, obviamente, e mais uma vez, o humor se sobressai, desde aquele humor mais ingênuo (até bobo), até aquele mais mordaz, ácido, e até bastante violento (as sucessivas falhas de colocar o Gênesis em clones de Humperdoo causa aquele riso, digamos, nervoso, com boas doses de um autêntico politicamente incorreto).
Evidentemente que nada disso adiantaria se a narrativa, em si, não fluísse a ponto de percebermos que a história está avançando. E, felizmente, é isso o que acontece aqui, quando o desfecho de certas ações se torna quase imprevisível, dando a sensação de que queremos ver um pouco mais.
O próprio fato da série não estar se levando nem um pouco a sério cada vez mais facilita esse dinamismo, e comprova que transpor Preacher para outra mídia pode resultar em algo minimamente interessante.
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