Preacher pode não ser a melhor série da atualidade (até mesmo porque, de fato, existem outras muito boas), mas, é certo dizer que ela está entre as mais divertidas e interessantes de acompanhar. E, pensar que, até uns anos atrás, era completamente impensável que uma história dessas pudesse ser adaptada, seja para cinema, seja para TV...
É claro que muito disso se deve a esta terceira temporada, sem dúvida, a melhor de todas até agora. Começando com o divertidíssimo embate entre Jesse e o Pai de Todos, este novo episódio é mais um carregado com pitadas homéricas de humor (a interação entre o pastor e Herr Starr, por exemplo, rende sempre ótimas piadas).
Ao passo que outros personagens icônicos da série, como Eugene, o Santo dos Assassinos e até (ele mesmo!) Hitler dão as caras aqui, numa jornada rumo ao Inferno um tanto, digamos, “peculiar” (e, mais uma vez, bastante divertida, como vem sendo a tônica da série nesses mais recentes episódios).
Só que, infelizmente, nem tudo são flores, e um núcleo atual que o seriado está explorando, e que está deixando muito a desejar, é o que envolve Cassidy e Eccarius, o líder da seita Les Enfants du Sang. Está aqui uma história que realmente já deu o que tinha que dar; chata e com personagens bem pouco interessantes. Já está na hora de Cassidy resolver essa questão, e pronto!
Mas, tirando essa parte, o episódio segue firme rumo à insanidade. Um dos melhores momentos é, sem dúvida, quando Tulipa, Eugene e Hitler ficam mancomunando no ônibus para o Inferno (isso mesmo!) para decidirem como vão fugir dali. Por sinal, o desfecho dessa sequência é nada menos do que surreal, bem ao estilo Preacher de ser.
Ao final do episódio, somos brindados com a sensação das possibilidades que podem acontecer daqui pra frente, e que, pelo visto, vão culminar num dos melhores momentos da série, que, na HQ, é uma sequência arrebatadora.
Sem mais o que dizer, ainda dá tempo pra salientar, mais uma vez, que Preacher é a série atual para quem quer se divertir com coisas loucas e completamente absurdas. Sem concessões.
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