Alerta Dicas #15

alexandre

demolidorDemolidor - A Queda de Mudrock: Está nas lojas, via Editora Salvat, o mais novo exemplar da coleção de Graphic Novels da Marvel, trazendo uma das mais importantes histórias que a Casa da Ideias já contou, não apenas do Demolidor, mas no geral, de seu rico panteão de heróis. Escrita por Frank Miller no auge de sua criatividade e desenhada por David Mazzuchelli, A Queda de Murdock se desenrola como um estudo de personagem travestido de quadrinhos de ação e faz o leitor acompanhar um dos piores momentos da vida de Matt Murdock, o alter-ego do Homem Sem Medo. Sua identidade secreta é descoberta pelo Rei do Crime e o vilão faz de tudo para quebrar seu maior inimigo, levando o jovem advogado quase que a loucura. No original, o arco recebeu o nome de Born Again, que justamente enfatiza o mais importante da história: é mesmo o renascimento do personagem, e Miller faz questão de chacoalhar a vida do Demolidor para fazê-lo ressurgir mudado. Além de perder tudo (posses, amigos...), Murdock ainda tem que lidar com a queda de Karen Page, sua antiga namorada, agora viciada em drogas. Ambientada no mundo sujo e sombrio da Cozinha do Inferno, o bairro de Nova York em que o personagem atua, é repleta de participações de coadjuvantes da Marvel, além de uma excelente aparição do Capitão América. A arte impecável de Mazzuchelli, que faz uso de ângulos típicos do cinema, assim como em Batman - Ano Um, é o acompanhamento perfeito para o texto intenso e cru de Miller. Por 29,90 nas bancas ou livrarias. É uma obra obrigatória na coleção de qualquer entusiasta de HQs, até porque sua versão encadernada se tornou raridade, já que a Panini não a reedita há muito tempo.

joseguilherme

Trilogia da Escuridão: Que Guillermo Del Toro é um mestre da fantasia verdadeiro e original, todo cinéfilo de carteirinha sabe, mas o que esperar quando ele decide partir para literatura? Bem, a Trilogia da Escuridão escritaUntitled-1 em parceria com o autor Chuck Hogan é uma resposta mais do que bem-vinda e merecida para tal pergunta. Mas o melhor mesmo é descobrir que sim, o usual espetáculo de inventividade que Del Toro já estabeleceu em toda a sua obra, se faz presente no conto apocalíptico de vampirismo que abre mão da visão romantizada dos seres noturnos e evoca todo o horror que poderia vir com uma condição que realmente faz jus a alcunha de maldição.

Em Noturno, o primeiro livro da saga, um trágico e misterioso evento envolvendo um avião na cidade de Nova York, trás o epidemiologista Dr. Ephraim Goodweather para o centro de uma batalha antiga envolvendo um curioso sobrevivente do holocausto e uma hedionda criatura milenar com um ambicioso e cruel plano para dizimar toda a raça humana. Hogan e Del Toro conseguem numa narrativa ágil e empolgante, criar um universo que em poucos capítulos já lhe pega literalmente pelo pescoço. Mas o diferencial do livro é que ao optar pelo horror ao invés de imprimir uma trama de ação ou romance – o que é comum quando se fala de vampiros atualmente –, os autores conseguem impressionar a até nos assustar de verdade, ou seja, não se pegue surpreso se após a leitura do livro, você estiver olhando debaixo da cama ou atrás da porta do quarto para garantir que nenhum strigoi (os vampiros da história) está no seu encalço.

Fechando o enredo com A Queda e Noite Eterna – não tão bons quanto o primeiro volume, mas ainda assim superior a qualquer exemplar do gênero que tenha saído ultimamente – a Trilogia da Escuridão consegue se consagrar como um sopro de originalidade num subgênero tão esgotado. Uma indispensável obra para todo fã do Del Toro e claro, todo bom admirador de horror.

Os livros podem ser comprados separados. Clique no titulo de cada um: Noturno, A Queda  Noite Eterna

warley

 

Cirque-du-Soleil-The-Beatles-Las-Vegas-Cassinos-do-BrasilLove: George Harrison e Guy Laliberté (fundador e dono do Cirque du Soleil) eram muito amigos e planejavam criar um espetáculo do circo com as músicas do quarteto de Liverpool, mas em 2001 com a morte de Harrison, o projeto foi suspenso e alguns anos depois, após longas negociações o voltou a ser desenvolvido. A parte musical foi entregue a George Martin (produtor dos Beatles durante grande parte da carreira) e ao seu filho Giles. Eles demoraram dois anos para concluir o trabalho mas o que se vê é um resultado do mais alto nível e que fez jus tanto aos Beatles quanto ao Cirque du Soleil. Para se ter ideia do trabalho, foram utilizados 130 trechos de músicas da banda para criar as 26 faixas que compõem a trilha do espetáculo. A forma como George e Giles mesclaram várias músicas e utilizaram canções de todas as fases do quarteto é algo para ser aplaudido. Tanto que mesmo adorando ouvir CD por CD das bandas que sou fã e não ser adepto de coletâneas, essa é uma que tenho em minha coleção e estou sempre ouvindo porque chega a ser surreal. A qualidade do áudio também é superior uma vez que utilizaram a mesma tecnologia digital usada para a produção dos álbuns remasterizados do quarteto.

 

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