Flordelis - Questiona ou Adora: o documentário sobre a pastora do demônio

 Flordelis - Questiona ou Adora: o documentário sobre a pastora do demônioEm 2019 um crime bárbaro chocou o Brasil. o pastor Anderson do Carmo foi brutalmente assassinado no interior de sua casa, aparentemente por conta de um assalto assim que ele e sua esposa a deputada federal e também pastora Flordelis chegavam do Rio de Janeiro, em sua residência na cidade de Niterói. Com o tempo o caso foi sendo investigado, e a suspeita recaiu sobre a política e cantora gospel, ao ponta dela ter tido seu mandato como deputada federal caçado.

Com a aproximação do julgamento dela, marcado para novembro de 2022, houve uma certa pressa para lançar material a respeito desse estranho caso de homicídio.

O autor Ulisses Campbell programa o seu livro Flordelis: A Pastora do Diabo exatamente para esse mês, e também começou a sair agora um seriado da Globoplay em parceria com o Jornal O Globo, nomeado como Flordelis Questiona ou Adora, em atenção claro a uma música com a mesma alcunha, lançada anos antes dela se lançar na política.

A série possui 6 episódios, lançados pontualmente às sextas-feiras, e a ideia foi estratégica, primeiro para aproveitar a época do desfecho judicial, o segundo obviamente era manter um hype por semanas a respeito do documentário, e o terceiro visava colocar dentro da obra o desenrolar do julgamento em si.

O programa descortina o trágico assassinato, dá voz a origem de Anderson do Carmo, que era esposo, ex-filho adotivo e idealizador da carreira política da acusada (e agora culpada), além de revelar toda uma trama que envolve questões polêmicas como pactos satânicos, ritos, caridade e mitomania, com algumas dessas sendo reforçadas e outras negadas pelo estudo.

A doc-série se vale muito de depoimentos de parentes e pessoas próximas, além de ter um sem número de imagens de apoio bastante ricas, graças a alta exposição da pastora nas redes sociais, normalmente louvando a si mesma por cuidar e ser mãe de mais de 50 (ao menos era o que ela defendia) além de outras gravações mais curiosas, como imagens do momento em que a família chegou ao hospital, logo após Anderson do Carmo ter sido baleado.

A série tem roteiro e direção de Mariana Jaspe e produção de Gustavo Mello e Adriana Gaspar, que também fizeram Elize Matsunaga: Era Uma Vez um Crime. A parceria com O Globo trouxe o auxílio do jornalista especializado em investigações sobre o fenômeno de popularização dos evangélicos no Rio, Thiago Prado e a expert no caso Flordelis, Carolina Heringer.

O caso por si é bem peculiar, entre outros fatos por envolver uma figura que era tratada como uma santa, uma heroína caridosa capaz de sustentar dezenas de crianças e adolescentes só por bondade no coração, com alguns desses vivendo em sua casa até os dias atuais, sendo tratados como seus filhos de fato.

Vale lembrar também que Flordelis tinha algum sucesso dentro do mercado gospel, com uma franquia de igrejas sob tutela dela e de Do Carmo, um ministério de música famoso ao ponto de viajar pelo mundo, e um testemunho que era considerado quase irreparável, mesmo com vários momentos de fragilidade no discurso.

Já no primeiro capítulo o caráter dela é posto a prova. O piloto sabiamente mostra primeiro gravações em áudio, de julho de 2019, próximos da data da morte de Anderson, onde a pastora confessa que os dois se declaravam de amores mutuamente, para logo depois mostrar telefonemas para a polícia.

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A repercussão e construção do mito

O próximo passo é mostrar a participação da pastora em várias atrações globais, em programas como o Mais Você de Ana Maria Braga, Amor e Sexo, onde Flordelis foi louvada por globais e famosos.

Jaspe usa essas imagens para fazer o mea-culpa da Globo, mostrando o poder de persuasão de Flor que se apresentava como a figura materna mais poderosa do país.

Não demora a transitar para outra época, para janeiro de 2019, na posse presidencial de Jair Bolsonaro, associando figurinhas carimbadas da direita carioca como o senador e dono da gravadora MK Arolde de Oliveira (negacionista falecido por Covid 19 em 2020), o parceiro de Bolsonaro Hélio Negão, a aliada do governo Flavia Arruda e o próprio presidente, que assumia a vaga de presidente pouco antes da posse para o mandato de deputada para a biografada.

Ainda no primeiro capítulo é utilizado um termo curioso, por Ademir Simas, um dos entrevistados, sujeito esse que foi enredado por Flor. Sua afirmação usa a caracterização dela como uma simbiose erotológica, reiterando que Flordelis era sedutora, maravilhosa, uma mulher de passado rico em caridade, mas absolutamente hipnotizante, tanto que Simas deu a ela um apartamento, explorado mais à frente no documentário.

Ainda assim a série faz questão de demonstrar que a imagem dela, já mais velha, foi montada. Ele teve correção nos dentes, usava perucas diversas, aumentou as unhas, passou por procedimentos estéticos para aparentar ter menos idade.

As definições sobre ela variam muito, tratada como maquiavélica e manipuladora por uns, enquanto é louvada, abraçada e tratada como amorosa por alguns dos filhos entrevistados.

Os Indícios, ciúmes, persona non grata

Um dos fatores que assusta um pouco no sentido de não causar nas pessoas muita espécie na época, é que se falou largamente que a casa de Flordelis tinha a porta aberta após o suposto latrocínio que vitimou Anderson.

Fatos comuns a uma invasão como latidos dos cachorros, não aconteceu, desse modo a investigação intuiu que quem entrou, já era conhecido, e não um "intruso".

A jornalista Ana Virginia Baloussier destaca que Flordelis causou ciúmes entre as lideranças religiosas, porque se esperava que pastores e herdeiros dessas lideranças ganhassem vaga na eleição de 2018 dentro do legislativo.

 Flordelis - Questiona ou Adora: o documentário sobre a pastora do demônio

Mesmo no Rio de Janeiro há muitas lideranças tradicionais, entre o Bispo Edir Macedo da Universal, Silas Malafaia do ministério Assembleia de Deus Vitória em Cristo, RR Soares da Igreja da Graça etc e Flordelis não era ligada a nenhum deles.

Ter uma mulher com uma candidatura tão robusta, sendo a quinta mais votada no estado, provavelmente causou inveja entre esses barões da fé, mesmo que boa parte deles tenham elegido parentes e representantes.

Curiosamente, a maior parte dessas lideranças tuitou em solidariedade a família, quando o pastor Anderson morreu, obviamente antes da investigação que apontou Flordelis como mandante.

Flordelis: A Origem

O roteiro do documentário é bem inteligente, investiga o passado de Flordelis, a aponta como alguém cuja trajetória cristã se iniciou nas favelas, na comunidade do Jacarezinho, uma das mais perigosas da América Latina.

Ela afirma que se infiltrou em bailes funks, que praticava evangelismo entre gente do tráfico e em rodas de viciados, fato que é bem comum em algumas igrejas evangélicas, mas que aqui, não se comprova como verdade ou não, uma vez que a única prova é a fala da própria biografada.

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A casa dela, mesmo humilde, recebia crianças, quase como uma creche. Até famílias que tinham mães e pais deixavam suas crianças lá em algum período, uma vez que era um dos poucos lugares na favela que tinha video game em plenos anos 1990.

Foi nesse contexto que surgiu Misael, um dos adotados, chamado de "filho afetivo" pelo casal de pastores, e foi assim também que Anderson conheceu a pastora. Diz-se que Misael se aproximou da mãe adotiva antes mesmo de Anderson, o que é bastante curioso, e corrobora com o relato de uma jornalista entrevistada.

Priscila Brandão era repórter em um jornal televisivo, o primeiro que abraçou a pauta da história de filantropia de Flordelis, em 1994. O documentário não detalha muito o conteúdo da matéria, sabiamente escolhe falar com a responsável pela investigação, e entre as impressões uma se destaca.

Brandão se assustou com a quantidade enorme de gente ali, haviam muitas crianças, dezenas, e nenhuma figura masculina, o mais próximo disso, era Anderson, que na época tinha 17 anos de idade.

Anderson: a Origem

Os amigos de Anderson do Jacarezinho o chamavam de Dinho. Ele trabalhava numa vendinha, era cristão fervoroso, mas tinha mãe e pai (esse último tinha problemas com ele), então aceitar morar na casa de uma mulher mais velha, em 1994 fez estranhar.

O que a série se difere do muito que se falou a respeito desse estranho caso, é que Anderson não namorou a filha biológica mais velha de Flor, Simone de Lis dos Santos. Mais tarde, nos últimos capítulos, usam até o depoimento dela para desmentir isso.

Mas, diante de pessoas do passado de Do Carmo, o que é dado é que "Dinho" teria brigado com o padrasto, saindo de casa para ajudar Flordelis, como filho mais velho. Não era de família abastada, mas estava longe de passar necessidade.

Política:

A vida política da cantora era toda planejada por Anderson. É dito com todas as letras que ele queria projetar voos maiores, provavelmente para o executivo. Isso claro era algo a longo prazo, e nem se sabe quem da família faria esses primeiros avanços.

Muito se fala que Anderson tentaria candidatura à prefeitura de São Gonçalo, cidade do Rio próximo da casa deles em Niterói, fato é que Misael, seu filho de confiança, foi eleito vereador por essa mesma cidade.

Anderson tinha abertura com muita gente, com o presidente da Câmara Rodrigo Maia, com Wilson Witsel e até com o ministro Dias Toffoli, e até com a primeira dama Michelle Bolsonaro.

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Os entrevistados de Brasília o descrevem como um homem apaixonado e manipulador, há quem fale abertamente que ele era o dono do mandato e arquiteto da carreira de estrela gospel. Supostamente ela não saberia como fazer nada e por isso as rédeas estavam sobre suas mãos.

Uma visão bem maniqueísta e machista, fortalecida por um pensamento pequeno, conservador e muito religioso que trata o homem como cabeça.

Essa poderia ser uma motivação para tencionar matar Anderson, o domínio que ele fazia de uma figura midiática forte como era Flordelis, mas que foi cuidadosamente arquitetada pelo próprio como o alvo irrefutável de críticas, imune a qualquer reprimenda, fosse da esfera política da esquerda, fosse da direita nacionalista, patriótica, que comungava dos valores judaico-cristãos.

Outros personagens e novas situações:

O programa tem cuidado para apresentar detalhes sórdidos. Como é dito por gente da investigação, incluindo Barbara Lomba, a primeira delegada do caso, Anderson já havia entrada no hospital por problemas gástricos, possivelmente graças a envenenamento, isso em 2017, antes até dela se eleger.

No entanto, o perito médico Luiz Carlos Prestes, depõe que não tinha como dar certeza, através dos laudos, que ele foi envenenado, mas dá que os indícios eram grandes.

Outra personagem apresentada é a ex-deputada Janira Rocha, que após ser acusada de rachadinha, terminou seu mandato (sem cassação), se tornou advogada e entrou na vida de Flordelis na época de seu julgamento em Brasília.

Outra boa entrevistada é Marilene, uma moça que trabalhava quase em regime escravo na casa, que afirma coisas como o fato de Flordelis dormia até meio dia, e não fazia nada de serviço doméstico. É ela quem afirma primeiro que quem "trabalhava na casa era a ralé, a elite não ajudava em nada", determinando que havia uma hierarquia entre os filhos.

É na fala dessa senhora que é citada a tal entidade Queturiene que Flordelis afirmava encarnar. Esse era um ser que dizia vir do sétimo céu (na Bíblia cristã há menção há três e não sete céus), um espírito que vivia naquele corpo e que ajudava ela a ter uma compreensão diferenciada das escrituras.

O motivo dela usar peruca era por conta da aparência de Queturiene, pois sua versão espiritual tinha cabelos longos, muito maior que o natural de Flor.

Marilene também testemunha sobre as várias mudanças, saindo da casa no bairro Irajá de Ademir Simas, migrando para uma favela em Parada de Lucas na casa de um traficante, a participação dos empresários irmãos Werneck.

Pedro Werneck inclusive dá entrevista, e bancava a casa em Niterói após a prisão da deputada.

Marilene diz que saiu gradualmente da casa de Flordelis, e afirma que havia um homem, de nome Fábio que tinha um relacionamento com Flor, ou ao menos parecia ter, já que eles andavam como par em boa parte do tempo. Quando o casamento com Anderson, ou Niel (como era seu vulgo) ocorreu, causou nela um estranhamento.

Mudanças também no caso:

Em 2020, Bárbara Lomba deixa a investigação, por uma movimentação normal da hierarquia policial, entrando enfim o delegado Allan Duarte.

Foi a partir daí que as investigações se tornaram mais sérias, com resultados maiores e mais robustos, mas seguindo a mesma linha da antecessora.

O procedimento todo é bem detalhado, com largas entrevistas de ambos líderes policiais, assim como de outros, como Mário Junior, o responsável por tentar resgatar as mensagens do celular do falecido.

O pós tragédia

Já em 2021, Flordelis fala sobre a dor de dois anos sem o marido. Isso se dá no quinto episódio, e lembra bastante o tom e atmosfera do teaser trailer da versão da HBO para o caso: Flordelis em nome da mãe.

Os depoimentos dela demonstram uma grande vaidade, pois tudo que ela fala passa pelo pessoal, tudo ela leva como ofensa.

Ao falar que queria Anderson vivo, ela chega ao cúmulo de dizer que castigo maior que a morte, seria ele perceber que, graças a carreira, ao mandato e a maternidade, ela sobrevive sem ele, mas ele sem ela, não se sabe o que seria.

Até em cultos ela transparece essa condição, quando a médica vai falar para ela que a filha tem câncer (no caso, Simone), ela leva para o pessoal, entendendo a má notícia como afronta, terminando uma pregação com o mantra que virou música: questiona ou adora.

Esse quinto episódio também se dedica a contar a história de Simone, com depoimentos da própria durante o julgamento, relatos de sua filha Rafaela e a conclusão é que ela era alguém malvista na casa.

Foi Simone quem tentou assumir a culpa como mandante da morte de Anderson, dizendo que Anderson abusava ou tentava abusar dela, graças ao tratamento do câncer que ele custeava. O delegado Allan Duarte desmente ela em seus discursos, e ainda fala que a antiga delegada Lomba, pensava o mesmo, que a tese era da defesa, e fraca.

Os planos

Um dos destaques da expansão pensada por Anderson era transformar Flor em uma celebridade. Para isso, foi idealizado o Congresso Internacional de Missões, o CIM.

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O congresso buscava criar redes políticas, trazendo não só figuras conhecidas entre os evangélicos, mas também políticos, como o ex-senador tucano Aécio Neves.

A neta Rafaela diz que os preparativos duravam um ano inteiro, era como um Oscar, localizado em São Gonçalo, lugar que a família fincou raízes. Vale lembrar para o leitor não acostumado com o cenário de eventos cristãos e gospel, congressos como esses são bastante comuns em igrejas neopentecostais. O CIM não é um ponto fora da curva, e sim um exemplo do mais do mesmo entre esses religiosos.

Foi nesse interim que se idealizou lançar Misael como vereador, e a eleição dele despertou no falecido Arolde de Oliveira a chance de chamar Flor para ser candidata a Deputado Federal, já que ele seria candidato o Senado. A relação entre eles era bem íntima, tanto que Anderson se tornou secretário das constas do PSD, partido de Oliveira e de Gilberto Kassab.

Entre os estratagemas políticos mil, o que se destaca são conversas de Anderson com Misael, sobre as dificuldades financeiras que eles passavam. As ofertas estavam fracas segundo o pastor, e o custo da operação estava alto, possivelmente por conta das ambições e cruzadas que o mandato exigia e a tentativa de expansão pensada pelo marido de Flor.

A Primeira defesa

Todo o discurso no Conselho de Ética da Câmara Federal aparenta um vitimismo atroz, uma conversa mole misturada a um papo liberal típico de algumas alas da esquerda cirandeira carioca, de lugar de fala, de perseguição por ser minoria, por ser mulher, negra, periférica.

Essa estratégia possivelmente colaria em júri popular, mas ela estava se defendendo de uma acusação de assassinato, na verdade, defendia o próprio mandato, mas sem qualquer padrinho político, já que a essa época Arolde já havia falecido.

Tem vários momentos muito íntimos, inclusive dela orando antes de depoimentos, mas nem isso garantiu sua não cassação.

Desfecho

Flordelis resistiu até o dia de sua prisão, e até hoje se declara inocente. Por ironia do destino, foi levada pela polícia em uma sexta-feira 13 de 2021, enquanto fazia uma live na exata hora da captura.

Da parte de entrevistados da família, se reclama que aquele foi o pior dia da vida dessas pessoas, outras, reclamam que aos poucos, cada pilastra da casa foi caindo, primeiro os filhos biológicos, depois alguns afetivos, até a própria Flor, e sem pilares, uma construção caiu.

E a casa de fato caiu, de maneira figurada, claro.

Já a família Do Carmo foi dizimada. O advogado deles, Ângelo Máximo, detalha que a irmã dele morreu de anemia, logo depois sua mãe enfartou e foi a óbito. O pai foi o único sobrevivente, mas ao testemunhar as acusações de que Anderson estuprou, simplesmente saiu do julgamento por não aguentar ouvir. Acabou morrendo de infarto, sete dias depois.

Apêndice

O seriado teve um capítulo extra, como normalmente ocorre com produções da Globoplay, mostrando um pouco da repercussão da série e do caso, mas também mirando a estreia do documentário concorrente da HBO Max.

No episódio aparece, cenas do julgamento e da cobertura midiática sobre o longo julgamento, que era previsto durar três dias, mas foi se esticando ao longo da semana, invadindo dias não úteis.

Rodrigo Faucz, advogado da defesa diz que teria que descondenar a ex-deputada, para depois apresentar a defesa. Já promotor Décio Viégas diz que por ela ser uma pessoa midiática era natural toda a atenção dada ao caso, e que por serem as provas serem muito robustas, ficaria difícil ignorar.

Da parte da defesa, Carolina Heringer destaca que o grupo de advogados de Flor tinha mais de dez profissionais, entre gente que estava no tribunal e outros em off, planejando e estudando casos semelhantes.

Promotora Mariáh Paixão fala dos jurados que a promotoria dispensou, 2 mulheres - a defesa no total dispensou 14 jurados (o número é alto por conta da quantidade de acusados) a maioria homens, conservadores e mais velhos. Afirma que as testemunhas de defesa passaram a relatar casos de abuso, que até então, não eram ditos, mas fora isso, suas falas não mudam muito o quadro, exceto a conclusão dela de que para a justiça, a pessoa pode ser celebridade religiosa, política e até se declarar como um deus, mas não pode matar alguém

Conclusão

Flordelis Questiona ou Adora é bem longo, se dedica a ser um produto que escrutina demais e que se atém aos fatos. Em alguns pontos, fica enfadonho, mas as informações que tinha, ele passou.

Ainda ficaram coisas de fora, como os boatos sobre cultos estilo seita, com relações sexuais entre filhos adotivos com Flor ou Anderson, basicamente só se falou sobre o que havia provas.

Ainda assim tem muita informação, algumas vezes com uma condução demasiadamente inábil, que se releva claro pela urgência do caso. Se não houvesse tanta pressa, questões como o filho Daniel que supostamente era filho de Flor e Anderson, seriam melhor exploradas, mas há de lembrar também que essas são histórias de pessoas reais, e que feridas são abertas ao falar sobre algumas histórias do passado.

5 comments

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