“A piada sem graça e anabolizada de Michael Bay.”
Recentemente tivemos a estreia do novo trabalho de Sofia Coppola, Bling Ring: A Gangue de Hollywood, que contou a curiosa e verídica história de um grupo de jovens desocupados que decidiram invadir a casa de famosos, para roubar seus pertences e mostrar aos quatro ventos tais feitos. Nesse caso, Sofia optou seguir por uma linha mais cínica, deixando o vazio de seus protagonistas aflorarem em tela, com intuito que o público pudesse enxergar mais a fundo a futilidade latente da nossa atual geração.
Agora é a vez do cineasta Michael Bay mostrar sua visão de mais um caso intrépido, que aconteceu nos Estados Unidos e que, assim como o longa de Coppola, é inspirado num artigo jornalístico. Esse, de Pete Collins, do Miami New Times. Obviamente, Bay, que vinha de (péssimos) trabalhos megalomaníacos, do ponto de vista orçamentário, como a franquia Transformers, não adaptaria um simples conto, sem que esse fosse recheado de muitas cenas de ação, perseguições desenfreadas e, principalmente, houvesse a incursão das forças policiais americanas, em relação aos episódios.
Em meados dos anos 90, o fisiculturista, e instrutor de academia, Daniel Lugo (Mark Wahlberg), após algumas conversas com um de seus alunos, o conhecido e milionário criminoso Victor Kershaw (Tony Shalhoub), descobre que o caminho para ascensão e riqueza pode ser rápido e simples, mesmo que este tenha que ser trilhado de forma inescrupulosa. Lugo reúne-se com um amigo de trabalho, Adrian Doorbal (Anthony Mackie), e Paul Doyle (Dwayne The Rock Johnson), um ex-presidiário com fama de barra pesada, e bola uma espécie de golpe, que consiste em sequestrar o próprio Kershaw, e, através de torturas, fazer com que ele passe os bens para o seu nome.
É curioso, e até interessante, o formato como Michael Bay decide contar essa aventura. Bebendo muitissimamente na fonte dos irmãos Joel e Ethan Coen, o diretor, inicialmente, engendra uma narrativa que miscigena, a todo tempo, o humor ao drama, e que flerta, constantemente, com o gore. Algo, também, muito habitual nos filmes de Quentin Tarantino. As múltiplas trucagens gráficas, com letreiros e objetos jogados em tela, junto à belíssima estética fílmica – que se energiza pela intensa fotografia de Ben Seresin (Incontrolável), evidenciando o chamativo designer de produção, assinado por Jeffrey Beecroft (Os 12 Macacos), e que ganha ainda mais cores com a direção de arte de Sebastian Schroder (Adrenalina 2) – impressiona visualmente e tem total função narrativa, fazendo com que o espectador embarque naquele surreal universo.
E que, de certa forma, se deixa mesmo levar pela trama, e durante todo primeiro ato, aceita o agressivo apelo visual proposto. Só que, quanto mais o tempo passa, o conto vai definhando e tornando-se cada vez mais desinteressante. Isso, por Bay não conseguir (querer) construir algo mais sólido. Repleto de diálogos soltos e cenas perdidas, que poderiam muito bem ser exclusas. O que era faceto torna-se enfadonho, por não sentirmos uma real evolução da história. O cool vira boring em questão de minutos, já que, de fato, as piadas são terríveis e de muito mau gosto – mesmo as religiosas não se sobressaem. Ao fim do segundo ato, o que acreditávamos ser um novo Adrenalina – divertido e eletrizante – se transforma numa espécie de Os Mercenários 2 – aborrecido e decepcionante.
Mesmo com a boa presença de Mark Wahlberg, que se entrega ao papel, do ponto de vista físico e emocional, o processo de identificação do personagem Daniel Lugo é mal desenvolvido, pois, assim como seus companheiros, ele não passa de um bobão acéfalo. Que desenvolveu somente a sua massa muscular, já que a cinzenta foi reduzida ao talento de Dwayne Johnson, como ator. Nem mesmo na básica função de divertir, o cast surte efeito. Cá, ainda temos espaço para o turrão Ed Harris – ator que trabalhou com Michael Bay em A Rocha –, que imprime completamente a persona do militar americano que o cineasta tanto venera, e que está presente em quase todos os títulos de sua carreira.
Contudo, devo confessar que esse é, sem duvidas, o trabalho mais ameno de Michael Bay, em anos. Até porque, seria difícil alguém fazer algo pior e mais masturbatório que Transformers: A Vingança dos Derrotados ou Transformers: O Lado Oculto da Lua. E, sim, este Sem Dor, Sem Ganho tem lá seus bons momentos de diversão e aventura, e possui uma competente equipe técnica, que tem grande êxito nos aspectos gráficos e visuais. É, de fato, um filme esteticamente muito interessante, porém com vários problemas narrativos, em todo seu decorrer, e possui uma enorme barriga de roteiro no segundo e terceiro ato, se estendendo por demais e tornando-se indigesto, mas se fosse ele talhado por um melhor artesão, o saldo poderia ser mais positivo.
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