Chegamos ao fim de mais uma jornada. E que jornada, amigos! Twin Peaks chegou ao (series?) finale de forma totalmente inesperada, fazendo jus ao que David Lynch e Mark Frost desenvolveram nestes últimos 4 meses em que acompanhamos a série. Neste último podcast, comentamos nossas interpretações, e principalmente, o que a série representou para o audiovisual em 2017.
Então aperte o play e venha, para uma última vez, conferir os comentários de Alexandre Luiz, Davi Garcia e Filipe Pereira. E, como sempre, comente sobre o episódio abaixo 😉 (Link para download do podcast no fim do post)
Links do Podcast
- Vórtex Cultural
- Especial sobre o David Lynch - Parte 1 e Parte 2
- Alerta Vermelho - Twin Peaks: A Série Original
- Dude, We Are Lost - Twin Peaks
- Fora da Curva - Duna de David Lynch
- Alerta Dicas - Twin Peaks
Links Cine Alerta
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Conheci o podcast de vocês graças a nova temporada Twin Peaks, logo após o primeiro episódio eu precisava ouvir alguém falando sobre (não em busca de explicação, mas atrás daquele papo de boteco sobre o mind blowing que episódio a episódio iria vir). Foi muito bom retornar a Twin Peaks e a loucura do Lynch em pleno 2017, deu pra matar a saudade das tortas e do café. Eu encarei o episódio 17 como aquele quase final que todo mundo queria e o episódio como essa subversão de expectativas. Os multiversos sempre estiveram ali, escondidos, alguns despercebidos, mas é incrível como ainda pegou de surpresa o rumo que tomou a empreitada do Cooper, quase uma quebra na jornada. Gostei da sensação que tive que a culpa não foi do Cooper, ele não bagunçou a linha do tempo ou a lógica do universo, mas o rapto da Laura na floresta em paralelo a cena da "Mother" golpeando sua foto soou como uma última tentativa da figura em triunfar após a morte do Bob, no caso sumindo com a Laura e distorcendo tudo.
Uma coisa que não sei se foi maluquice minha, mas tive a impressão de que até o Cooper, como Richard, foi distorcido. A expressão de "Bob" na cena do sexo, ele não se empolgar com café e ser ríspido com a garçonete, várias pequenas atitudes pareceram tornar o personagem mais "cinza". Se o Mr. C era o mal absoluto, Cooper o bem, o Richard parecia um meio termo curioso. Mas no fim tudo é cíclico, vai entender o que houve com o universo, mas a experiência e a jornada foi o que contaram. Episódio 8 vai ser a melhor coisa que vi esse ano disparado, hahaha. Abraços e continuem o ótimo trabalho, vou continuar a acompanhá-los.
Ótimo comentário, Berje, e muito do seu sentimento é o meu e de muitos outros tbm. Foi ótimo rever nossos queridos personagens depois de tanto tempo, um baita presente pra gente e uma oportunidade ímpar de ver toda a versatilidade dos autores, principalmente Lynch.
Muito bem colocado tbm a respeito desta terceira versão do Cooper, como ele mesmo ressaltou que, quando atravessassem o portal, talvez as coisas estariam bem diferentes e de fato se transformaram.
A viagem foi fantástica sem nenhuma sombra de dúvida, porém não posso me esquivar de meu verdadeiro sentimento restante que foi a frustração de falta de continuidades. Digo continuidade(s) por que vários aspectos estão visivelmente interrompidos e tudo demonstra claramente a real intenção de se ter uma quarta temporada, pois tudo foi muito abrupto exatamente como o foi a segunda temporada onde havia sim uma linha narrativa que não estava fechada e foi interrompida pelo infeliz cancelamento. Eis que Lynch segue o mesmo padrão e vai adiante. Não tem como NÃO pensar que uma nova incursão já é mais que programada, só não divulgada. Fiquei satisfeito com a experiência de modo geral, bem intimista e sensorial, sempre sem pressa e sem convenções de normalidade; mas olhando de perto, fica aquela sensação de incompletude, de vazio até, que mais uma vez Lynch nos proporcionou. Valeu a viagem total.
Preciso de um podcast inteiro sobre tudo que ocorreu em Twin Peaks. Tenho certeza q eu e muitos gostaríamos que fosse discutido teorias e mistérios que ficaram e que foram resolvidos. Do mais, obrigado pelo excelente trabalho.