Alerta Dicas #12

Quer saber o que nossa equipe separou para recomendar essa semana? Confira logo abaixo e se prepare para passar um bom tempo conferindo essas ótimas dicas!

igor

bill cosbyBill Cosby – Far from Finish: Chegando de supetão em nossas vidas esse ano, um dos mestres do humor de palco, Bill Cosby decidiu entregar o melhor stund up do ano. Com seu jeito sempre tranqüilo e familiar, Cosby entrega um texto totalmente direcionado a revolta da transição da namorada para a esposa, deixando um espaço para reclamar ainda de seus filhos e outros pequenos elementos do dia a dia de alguém da sua idade. O cheque mate está em fazer não só as pessoas da sua idade sorrirem, como por exemplo alguém de 20 anos como eu, que nem está perto de se casar, mas que entende 100% o que o humorista está apresentando, pois como bom e genial humorista que é, sabe manipular a platéia como ninguém e sabe gerenciar o modo como conta suas piadas fazendo com que o espectador sempre se identifique com o que é dito. O especial passou no Comedy Central americano e deve chegar aqui no Brasil em breve.

 

 

 

 

warley

L.A Noire: Este é o primeiro jogo da produtora Team Bondi em conjunto com a Rockstar Games e quela noire resultou em um excelente produto, mas que decepcionou a muitos que esperavam um Grand Theft Auto nos tempos antigos, e apesar dele apresentar um universo aberto assim como o GTA, é aqui que as semelhanças acabam. O game tem como protagonista o policial e ex-fuzileiro naval Cole Phelps, interpretado por Aaron Stanton (Mad Men), que após a 2ª Guerra Mundial volta para Los Angeles e se torna um policial. Após concluir dois casos você é promovido a detetive e começa a trabalhar no departamento de tráfego e a medida que resolve os casos você pode ir para o departamento de  homicídios, narcóticos e incêndios. Como o próprio título já diz o jogo é uma grande homenagem ao estilo Noir tanto em seu enredo e temas, como em sua trilha sonora, com contrabaixos lentos que criam uma atmosfera de mistério, além da paleta de cores bem ao estilo dos filmes do gênero, e podendo-se inclusive escolher a opção de jogar em preto e branco. O game conta também com inúmeras referências a enredos de filmes noir e de máfia como Chinatown, Os Intocáveis, L.A. Confidential e Dália Negra, chegando inclusive a investigar novos crimes que parecem seguir o modus operandi do criminoso do famoso caso Black Dahlia. A equipe que desenvolveu o projeto utilizou a técnica MotionScan que capturou as feições, trejeitos e movimentos de mais de 400 atores (entre eles John Noble, Keith Szarabajka, Phelps1.jpegAdam Harrington, Michael McGrady) com 32 câmeras de alta definição, que além de ser um vislumbre para os olhos é interessantíssimo para a narrativa uma vez que durante interrogatórios essas características podem determinar se o interrogado está falando a verdade ou não e o quanto você pode desenterrar em relação ao que está sendo investigado. Talvez o único problema que o jogo tenha é que em alguns momentos a repetição no modo de se investigar os crimes e realizar interrogatórios acabam se tornando um pouco cansativos, mas a medida que nos aprofundamos na história aquilo se torna cada vez mais interessante e acabamos relevando essas repetições. Portanto se você procura algo repleto de ação a todo instante esse jogo não é pra você, apesar das perseguições, brigas e tiroteios acontecerem eles surgem de formas homeopáticas e não desenfreadas como é possível conseguir em jogos como GTA. Um último ponto a se dizer sobre o jogo é que é necessário uma boa compreensão da língua inglesa ou então que se arrume alguma versão que tenha legendas em português, porque a compreensão dos diálogos é necessária para realizar as investigações, entender tudo que está acontecendo e tornar a experiência de jogá-lo interessante. Você pode comprar o jogo para diversas plataformas aqui. 

alexandre

justicaJustiça: Escrita por Jim Krueger e Alex Ross, com arte de Ross e Doug Braithwaite, Justiça é imperdível para os fãs da DC Comics. Une praticamente toda a gama de personagens, incluindo heróis, vilões e coadjuvantes, em uma trama madura, mesmo que mostrando uma batalha entre a Liga da Justiça e a Legião do Mal, na melhor tradição dos quadrinhos da Era de Prata. É chover no molhado elogiar os quadros quase fotorealísticos de artista responsável por Marvels e O Reino do Amanhã, por isso o que chama atenção aqui é o texto, que discute, como o título da obra sugere, as variadas noções de justiça. Sob determinado ponto de vista, os argumentos de Lex Luthor são válidos e você pode até concordar com ele, antes de perceber a natureza fascista de suas idéias. Na cabeça dos vilões, suas atitudes não são más. Não é como se todo dia o antagonista acordasse decidindo como irá tentar dominar o mundo, como nas histórias bobas da nona arte em seus primórdios. Talvez, por isso, Ross e Krueger reservem os diálogos mais profundos justamente para os inimigos mortais dos heróis. Para Batman, Superman e Cia, principalmente nos primeiros números (a Graphic Novel consiste de um encaderno de 12 edições), a conversa é sempre a boa e velha “você não escapará desta vez, (inclua nome do vilão aqui)”. E isso é fundamental para fazer o leitor refletir quando introduzido à intrigante trama. Em uma edição luxuosa da Panini (repleta de extras e em apresentação caprichada), Justiça pode ser encontrada na Saraiva pelo menor preço. Compre aqui.

Redação

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