Orange is The New Black: Quebrando barreiras e se firmando cada vez mais no mercado, a Netflix deixou no ano de 2013 sua marca definitiva ao colocar no ar duas das séries originais mais premiadas e elogiadas dos últimos tempos, o thriller político House of Cards e a dramédia Orange is The New Black. Sem prometer muito a segunda conquistou uma legião de fãs instantaneamente e para ser sincero eu duvidei um pouco dela até dar uma chance para mesma.
Porém, cá estou eu fazendo um apelo e recomendando encarecidamente que vejam para ontem Orange is The New Black. A série merece sim todos os aplausos e o zunzunzum despertado com tanta facilidade, pois acho que atualmente só ela e a versão americana de Shameless conseguem colocar o componente humano numa trama despida de todo e qualquer preconceito ao mostrar protagonistas tão errados e ao mesmo tempo tão reais, que fica fácil se identificar com seus dramas em um mínimo tempo de tela.
Adaptada pela showrunner Jenji Kohan (Weeds) a partir do livro de memórias Orange Is the New Black: My Year in a Women's Prison, a série gira em torno da jovem Piper Chapman (Taylor Schilling, encantadora), que é enviada a penitenciária federal por possuir uma mala cheia de dinheiro de drogas que pertencia a traficante Alex Vause (Laura Prepon), sua namorada de dez anos atrás. Condenada a cumprir uma pena de quinze meses, Chapman troca sua vida confortável em Nova York para ter que sobreviver às dificuldades da vida na prisão. Com o tempo, a jovem vai aprendendo a conviver com suas colegas de cela, descobrindo que nem todo mundo é tão diferente assim e que há muito mais coisas além das primeiras impressões que alguém pode deixar em você.
Com um elenco apaixonante e com uma produção de encher os olhos – a fotografia e a direção estilizada marcam as surpreendentes histórias de cada uma das presidiárias – Orangeis The New Black é o melhor presente que a Netflix poderia nos dar. Um retrato ás vezes triste, ás vezes caloroso da nossa sociedade que felizmente não é redutivo e nem tem vergonha de mostrar suas verdadeiras cores.
Bob’s Burger – Do Bloco de séries animadas da FOX, a mais surpreendente de todas com certeza é Bob’s Burger. Sem mencionar que em meio à veteranas como Family Guy, American Dad e Os Simpsons, a série é hoje a mais divertida do canal. Tendo seu humor único sendo construído com o tempo, a animação carrega personagens fantásticos, que hoje superam as melhores dublagens que se tem notícia por aí, especialmente por todos os personagens (inclusive os femininos) serem dublados por homens. Com um ritmo quase sempre perfeito, e um timing lindo, a série traz uma riqueza de tramas que merece ser conferida.
Ilha do Medo: Como o frio vem ai, feche as portas e janelas, ligue seu Home Theater em um bom e alto som, desligue todas as luzes e aprecie em uma TV grande – de preferencia – a experiência psicológica que é Ilha do Medo do Novayorkino Martin Scorsese.
Ilha do Medo veio às luzes dos projetores em 2010, mas sem muito barulho ou atenção, o que de fato é um tremendo pecado, considerando o excelente filme que temos em questão.
Di Caprio vive um agente federal atormentado pelo passado diante de uma trama psicológica altamente imersiva que envolve do começo ao fim, fazendo lembrar os bons filmes de mestres do gênero, do qual Martin Scorsese não faz parte, mas poderia, porque cumpri a missão com extrema maestria. Ilha do Medo entra para o rol dos suspenses de qualidade realizado por alguém que tem hábito de andar por outras praias, mas que ao se aproximar do mar com fez em Cabo do Medo, parece se sentir a vontade e consegue resultados de tirar o fôlego.
Apesar de não ser o titulo original -ShutterIsland. -, Ilha do Medo faz jus ao titulo que recebeu do Brasil, pois de minuto a minuto em cenas impactantes, vigorosas e surrealista de tirar o chapéu, assusta. Portanto ao assistir o filme siga atenciosamente às dicas do começo deste texto e você será muito bem recebido nesta ilha, lugar do qual não sairá tão fácil. O Blu-ray do filme pode ser encontrado neste link aqui.
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