Listamos aqui os livro de Frank Baum, começando por O Mágico de Oz e seus 14 volumes, além de algumas expansões
Com a estreia de Wicked: Parte Dois marcada para esse fim de novembro no Brasil, muito se pergunta a respeito das origens das histórias de Elphaba, Glinda (ou Galinda) Fiyero, Boq, Nessarose e outros personagens do reino mágico de Oz.
Há obviamente quem lembre do musical mega-colorido de 1939, o clássico O Mágico de Oz que estrelava Judy Garland e era dirigido por Victor Fleming, mas a origem dessa história não é exatamente o cinema e sim a literatura.
Nesse artigos - e em futuros - buscaremos catalogar as versões literárias do Mágico de Oz, os escritos originalmente por L. Frank Baum principalmente, mas também falaremos sobre as sequências de outros autores, as reimaginações que deram origem ao musical e aos filmes Wicked também.
Em textos futuros, listaremos as adaptações mais importantes para o cinema, para a televisão, além de também listar as centenas de versões do clássico. Fique ligado.
Por agiora, falemos das adaptações literárias originais, de Baum e um pouco sobre suas sequências oficiais.
Uma breve introdução sobre o clássico
Futuramente, poderemos abordar detalhadamente um ou outro livro dessa lista.
Aqui falaremos sobre os plots dos 14 volumes que couberam ao criador dessa mitologia toda, mas é importante falar claro do primeiro romance infantil.
O Mágico de Oz é uma das histórias mais conhecidas da cultura pop e tudo começou na literatura de L. Frank Baum, que segue a pequena menina Dorothy Gale.
A personagem sai de seu cenário interiorano e bucólico e vai até um reino mágico, passando pelo vale de homens nanicos e por uma cidade verde, formada de pedras preciosas, com seres mágicos.
O caminho para esse lugar não é formado por asfalto de cimento, mas sim de um metal nobre.
O mundo é regido, teoricamente, por um feiticeiro poderoso, mas esse poder é obviamente discutível, visto que esse homem da magia não tem poderes de fato, parece alguém manipulado, não ficando claro quem de fato manda nesse lugar, se é que existe comando.

Desconstrução de mitos
Ao contrário do que se fala, esse não é um conto de fadas. Há elementos fantásticos, mas a ideia de Baum é fazer uma história com arquétipos típicos das histórias clássicas, mas colocando personagens com defeitos, com problemas, ou seja, mais humanizados e menos idealizados.
Por isso há um predador selvagem sem coragem, um espantador de animais feito de palha e descerebrado, além de um homem forte, feito a partir de um material mega durável, mas incompleto, sem coração e sentimentos.
A exceção a isso é justamente sua vilã, a Bruxa Má do Oeste, a personagem maléfica e de cor verde. É justamente aí que entra o musical/livro e agora filmes de cinema da saga Wicked, que visam dar alguma substância a essa personagem.
A ideia do autor era inspirar as crianças não só com moral, mas também com a intenção de Dorothy em superar os próprios medos, desafiando o universo, fazendo cumprir seu desejo e destino.
Ainda declarou:
A história de O Mágico de Oz foi escrita apenas para o prazer das crianças de hoje. Pretende ser um conto de fadas modernizado, em que a admiração e a alegria se conservam e os sofrimentos e pesadelos são deixados de fora.,
Perfil de Baum
L. Frank Baum é o vulgo de Lyman Frank Baum. Ele foi um escritor, editor, ator, roteirista, produtor de cinema e teosofista norte-americano.
Ele é um cidadão teuto-estadunidense, uma vez que é nascido em Chittenango, Nova York, em 15 de maio de 1856 e é de origem alemã.

Era filhoa de uma família rica, de fortuna petrolífera, Seu pai, Benjamin Ward, que fez fortuna nos campos de exploração de combustíveis fósseis.
O sobrenome do escritor vem de sua mãe, que se chamava Cynthia Stanton Baum. Já seu primeiro nome, Lyman, era em homenagem a um tio paterno.
Ele não gostava da alcunha, por isso, se auto-intitulava Frank.
Sua especialização é em livros infantis, mas antes de se aventurar a escrever sobre Oz ou sobre qualquer outra coisa, ele fez de tudo um pouco.
Abriu (e faliu) um bazar, editou o jornal The Aberdeen Saturday Pioneer onde escreveu uma famosa coluna. Nessa época, morou em Dakota do Sul, que é a sua inspiração para descrever o Kansas nos livros.
Foi repórter para o Evening Post, trabalhou como vendedor ambulante. Já em 1897, escreveu e publicou Mamãe Ganso em Prosa, que é uma coleção de rimas escritas de forma prosaica, ilustrada por Maxfield Parrish. O livro foi um sucesso tão grande que o escritor deixou o trabalho de vendedor ambulante.
Em 1899 fez uma parceria com o ilustrador W. W. Denslow, para publicar o Papai Ganso que era um novo livro com poesias infantis em estilo nonsense. A publicação foi um sucesso, tornando-se o best-seller infantil do ano.
Ele era cristão protestante da denominação Metodista, na Igreja Episcopal em Aberdeen com a intenção de participar dos teatros comunitários. Em 1879, ele e sua esposa tornaram-se teosofistas, que é uma sociedade que busca investigar a origem das crenças comuns as sociedades antigas e atuais.
Frank morreu com 62 anos, em 6 de maio de 1919, em Hollywood, na Califórnia. Seu sepultamento foi no Forest Lawn Memorial Park em Los Angeles.
Livro 1: O Maravilhoso Mágico de Oz (1900)

Publicado em 1900, The Wonderful Wizard of Oz foi chamado de O Maravilhoso Mágico de Oz no Brasil e O Maravilhoso Feiticeiro de Oz em Portugal.
Tem ilustrações de W. W. Denslow (o mesmo de Papai Ganso) e foi originalmente publicado pela George M. Hill Company em Chicago, no dia 17 de maio de 1900.
Foi o primeiro romance da série de livros Oz e foca na menina Dorothy, que sai de uma fazenda do Kansas e acaba parando na terra de Oz, onde encontra figuras mágicas, enfrenta uma bruxa e termina valorizando seu lar.
A primeira edição teve 10 000 cópias vendidas antes da data de publicação de 1 de setembro de 1900. No livro são introduzidos os Gale, a menina já citada, seus tios Em e Henry, seu cão Toto e a pradaria do Kansas, onde moram.
Também é explorado o cenário do país Munchkin, que é governado por uma bruxa malvada, a mesma que morre assim que Dorothy chega a essa terra, também aparece a Bruxa Boa do Norte - e não Glinda, como ocorre no filme.
No romance, Glinda é a bruxa do sul e só aparece nos últimos momentos da história, ou seja, o filme clássico fundiu as duas magas.
Essa é umas das principais diferenças entre as mídias, além da questão de que o Homem de Lata, é na verdade de lata e madeira, no livro.

Essa bruxa instrui Dorothy a seguir a estrada de tijolos amarelos para a Cidade Esmeralda e pedir ao poderoso Mágico de Oz que a transfira novamente para o Kansas.
O livro também carrega em si diversas semelhanças com o conceito de monomito, que Joseph Campbell fez em seu livro de análise teórica Herói de Mil Faces. Os conceitos de chamado à aventura, as provações, os arquétipos de pícaro, mentor, todos estão presentes, além das etapas edificantes, que transformam a menina, que entra em Oz como alguém egoísta e sai altruísta.
Livro 2: A Maravilhosa Terra de Oz (1904)

Escrito por Baum, chamado de The Marvelous Land of Oz, é o único livro da série no qual Dorothy Gale não aparece, o que demonstra que a intenção talvez fosse o de não explorar necessariamente a perspectiva da menina.
Este (e os próximos 34 livros de Oz dos famosos quarenta) foi ilustrado por John R. Neill. Escrito por L. Frank Baum, via editora Reilly & Britton, foi lançado em 1904.
A história segue Tip, ou Tippetarius, um garoto gillikin que foge de sua guardiã, a bruxa Mombi.

Ele é oriundo de Oz e se alia a personagens clássicos, como o Espantalho e o Homem de Lata, mas a trama também introduz outros personagens, como Jack Cabeça de Abóbora e o Cavalete, que é um cavalo de madeira animado.
Há uma virada, em torno da identidade desse menino órfão, que seria melhor explorada no terceiro livro, cujo subtexto tem um potencial de leitura queer tremenda, diga-se.
Em um eventual artigo separado, poderemos falar mais sobre isso, já que esse é um "segredo" pouco explorado e discutido, ainda mais à luz da atualidade e da discussão sobre gênero.
Na história há revoltas, tentativas de defender a Cidade das Esmeraldas, discussões sobre os direitos das mulheres, com a criação de um matriarcado fictício na Terra de Oz, por sua vez supostamente influenciado pela escritora Matilda Joslyn Gage.
A obra foi transformada em episódio da série Histórias Maravilhosas Bendix (Shirley Temple's Storybook) chamada The Land of Oz. Também ganhou uma adaptação animada canadense, chamada The Marvelous Land of Oz, lançada em 1987 e dirigida por Tim Reid.
Livro Três: Ozma de Oz

Esse livro, chamado originalmente de Ozma of Oz, novamente traz Dorothy como o centro da ação. A menina viaja de férias com seu tio Henry, mas no meio dessa, ocorre uma forte tempestade e os dois são separados.
Depois desse momento, a garotinha percebe ter "mudado de ares" quando sua galinha Billina começa a falar. De volta a terra mágica, ela encontra o Espantalho, o Homem de Lata, o Leão Covarde e Glinda, a bruxa boa.
Esse tomo deixa claro que a entrada para o mundo mágico é através de algum incidente natural, mas além disso, também se faz uma introdução importante: a da princesa Ozma, que dá nome ao romance.

Ela na verdade foi introduzida no segundo livro, mas só teve seu nome real revelado no desfecho do romance, assumindo assim a posição de majestade do grande reino de Oz.
É a última descendente viva da linhagem real, portanto, está acima da hierarquia mágica - ou pseudo-mágica, já que o Mago que dá nome a saga não é realmente um feiticeiro - ou seja, está acima das bruxas do Norte, Sul, Leste e Oeste.
As ilustrações seguem com John R. Neill, a editora foi a Reilly & Britton, que lançou o romance em 1907.
Adaptação da Disney
Apesar de ser tratado como uma versão do segundo livro, o filme O Mundo Fantástico de Oz da Disney reúne mais elementos desse livro do que do anterior, embora o tom de "dark fantasy" não esteja presente em nenhum dos volumes escritos.
A opção por fazer um filme de horror infantil foi dos realizadores.
Livro 4: Dorothy e o Mágico em Oz (1908)

Chamado originalmente de Dorothy and the Wizard of Oz, a história segue Dorothy, que está retornando de outra viagem, dessa vez para a Austrália. Quando chega ao seu destino, São Francisco, encontra seu primo, Zeb Hugson, eles são engolidos por um terremoto, junto ao cavalo Jim e a gata dela, Eureka.
Os dois acabam entrando no reino vegetal Mangaboos, um lugar repleto de vitrais, espalhados por todo cenário. O local é habitado pelo povo que dá nome ao lugar.
O Mágico de Oz também chega ao reino, de balão. O ilusionista impressiona os Mangaboos e derrota Gwig, o feiticeiro local. No resto da trama há discussões sobre sucessão real e governança.
Dedicado a irmã do autor Harriet Alvena Baum Neal, foi publicado em 18 de junho de 1908.
Esse é um dos livros entre os "quarenta famosos" com ilustrações coloridas. O outro é The Emerald City of Oz, sexto volume da coleção. Segue com gravuras de John R. Neill, via editora Reilly & Britton.
Livro 5: A Estrada Para Oz (1909)

Chamado originalmente como The Road of Oz, a história acompanha um sujeito estranho, chamado de Shaggy Man. As traduções dão nomes variados, algumas o chamam de Homem-Farrapo, já que ele é quase um mendicante.
O sujeito passa pela famosa fazenda do Kansas onde a família Gale mora, pede informações e Dorothy mostra o caminho para ele.
Nesse interim, a dupla percebe novas estradas, onde os dois encontram novos personagens, visitam reinos das raposas e asnos, alguns são transformados.
Governantes dessas cidades pedem a Dorothy para interceder junto a Ozma, para que as convide ao seu aniversário e o Mágico enfim pratica magia de verdade, recentemente aprendida, junto a Glinda,
Foi publicado em 10 de julho de 1909 e foi dedicado a Joslyn Stanton Baum, primeiro neto do autor e filho do filho mais velho de Baum, Frank Joslyn Baum. Ilustrado por Neill, editado pela Reilly & Britton.
Livro 6: A Cidade das Esmeraldas de Oz (1910)

O livro se chama Emerald City of Oz e conta a história de como os Nomos tentaram conquistar a Terra de Oz, graças ao fato do rei deles, Ruggedo, ter perdido seu cinto mágico.
O livro foi planejado para ser o último da saga de Oz, mas o sucesso foi tão grande que mais 8 livros foram escritos por Baum e publicados anualmente, até o seu falecimento - na verdade, até um ano depois da sua morte.
Lançado em 20 de julho de 1910. Foi adaptado para um filme de animação canadense em 1987.

Foi ilustrado por John R. Neill e editado por Reilly & Britton outra vez.
Livro 7: A Menina dos Retalhos de Oz (1913)
Chamado no original como The Patchwork Girl of Oz, é segundo consta, o livro que o autor mais sentiu prazer em escrever, segundo falas suas.
Dessa vez a protagonista é uma menina feita de colchas de retalhos e enchimento de algodão, que foi criada pelo Mágico de Oz.

A trama se passa na Cidade das Esmeraldas, inclui alguns dos personagens clássicos, como a realeza Ozma, a menina Dorothy e seu cãozinho, Totó.
Cartas
Baum enviava correspondências para o seu editor, Sumner Britton, da Reilly & Britton que mais uma vez editou e publicou o livro.
Nas cartas, se fala que o autor quis gerar uma versão incomum dos elementos fantásticos de Oz. As correspondências datam de 1912 e discutem o capítulo 21 The Garden of Meats, que foi excluído do material final.
O texto não ficou na publicação e não sobreviveu ao tempo, mas há ilustrações de Neill e legendas para essas.
O capítulo apagado lidava com uma raça de pessoas vegetais, semelhantes aos Mangaboos. As pessoas de vegetais tem as cabeças parecidas com legumes, frutas e plantas, que precisavam ser regadas, mas o editor achou que era diferente demais do restante da temática dos outros livros, por isso, optou por descartar esse trecho.
Para o cinema e outros formatos
O livro foi adaptado para o cinema em 1914, pelo próprio Baum, através de sua Oz Film Manufacturing Company.

Esse é um filme mudo produzido em 1914 e relançado anos mais tarde como The Ragged Girl of Oz.
O filme de cinco rolos foi o primeiro produzido pela empresa, foi dirigido por J. Farrell MacDonald e contou Violet MacMillan como Ojo , com Frank Moore como Unc Nunkie, além de Fred Woodward em três papéis como o Woozy , Mewel a mula, e uma criatura misteriosa chamada Zoop .
Harold Lloyd interpretou o Leão Covarde e um Tottenhot . O papel-título de Scraps foi feito pelo acrobata francês Pierre Couderc .
Baum também escreveu uma adaptação musical por volta de 1913, com o compositor Louis F. Gotschalk, no entanto, mas a peça não foi encenada. Um trecho foi realizado em convenções anuais do The International Wizard of Oz Club, ocasionalmente.
As ilustrações seguiram com John R. Neill.
Livro 8: Tic-Tac de Oz (1914)

Originalmente chamado Tik-Tok of Oz, passa pelas terras mágicas, novamente focando no Shaggy, o homem de farrapos, do livro anterior.
A trama acompanha a busca dele por seu irmão desaparecido, que é prisioneiro de Ruggedo, o rei Nomo. Eles viajam com Betsy Bobbin e Hank, o burro.
As páginas finais da primeira edição contém mapas da Terra de Oz e do continente onde Oz está situado e das terras circunvizinhas. Esses foram os primeiros mapas de Oz a serem impressos.
Para o teatro
Em 1913, houve uma versão de palco de intitulada The Tik-Tok Man of Oz, foi produzida em Los Angeles, com música foi composta por Louis F. Gottschalk, ou seja, antes desse livro.
Na verdade, era uma versão de Ozma of Oz.
A trama também fala de um naufrágio, que leva a heroína Dorothy para uma aventura, também lida com a busca do homem de farrapos por seu irmão, chamado Wiggy na peça.
Foi publicado em 19 de junho de 1914, com ilustrações
de John R. Neill, via editora Reilly & Britton.
Livro 9: O Espantalho de Oz (1915)

Originalmente chamado de The Scarecrow of Oz, publicado em 16 de julho de 1915, é comumente dito como o livro favorito de Baum da série sobre Oz.
Sua história inicia com Trot, uma menina do sul da Califórnia e o Capitão Bill, durante um passeio de barco. A dupla cai um redemoinho mágico para Jinxland, uma parte de Oz pouco conhecida.
Lá encontram a jovem Princesa Gloria, que está apaixonada um jardineiro humilde, chamado Pon. A trama aborda o tema de casamentos arranjados e mostra a interação de magos e feiticeiros malvados.
O Espantalho aparece e encontra os dois viajantes, enquanto estava a caminho de uma visita para Ozma. Sua participação é curta, mesmo que ele dê nome ao livro e volta para a Cidade das Esmeraldas ovacionado.
Cinema e dedicatória
O romance foi dedicado a um grupo seleto do Los Angeles Athletic Club, conhecida como The Uplifters, que é a abreviação de The Lofty and Exalted Order of Uplifters.
Essa foi uma organização e fraternidade de empresários e figuras públicas do sul da Califórnia.
Baum atuou no grupo desde que se mudou para Los Angeles em 1909 e serviu entre os Excelsiors, o conselho diretor do grupo. Ele também escreveu e atuou em seus shows, tocou o tambor baixo em sua banda. Um pequeno grupo de Uplifters foram os principais investidores da The Oz Film Manufacturing Company.
A versão de cinema de The Scarecrow of Oz era cercada de expectativas positivas, Baum esperava que o filme fosse um sucesso e oferecesse um grande impulso publicitário ao romance, mas as coisas não funcionaram bem, o filme não arrecadou o suficiente para cobrir seus custos.
A primeira edição do romance vendeu cerca de 14 mil cópias, apenas algumas centenas mais do que seu antecessor. No longo prazo, esse romance foi uma das parcelas mais populares da série Oz. Segue com ilustrações de John R. Neill e da editora Reilly & Britton.
Livro 10: Rinkitink de Oz (1916)

Chamado de Rinkitink in Oz, a história acompanha uma briga entre gente da realeza de ilhas que beiram Oz, entre Pingaree e o conjunto formado por Regos e Coregos.
Quando Pingaree é destruída, seu príncipe Inga consegue escapar com pérolas mágicas e decide partir para resgatar seu povo, durante sua jornada, recebe a companhia inesperada de um rei glutão, chamado Rinkitink, além de uma cabra falante e rabugenta, de nome Bilk.
Esse último personagem, carrega um importante segredo. É curioso que ninguém de Oz apareça até o clímax da narrativa.
Isso ocorre por conta de Baum ter escrito a história em 1905, como um romance de fantasia que nada tinha a ver com Oz. Eventualmente aparecem também Dorothy, Ozma e outros heróis do Reino de Oz, tudo isso para restaurar a paz nos reinos locais.
O livro foi dedicado ao neto recém-nascido do autor, Robert Alison Baum, primeiro filho do de Robert Stanton Baum. O ilustrador ainda é John R. Neill e a editora é Reilly & Britton.
Livro 11: A Princesa de Oz (1917)

Originalmente chamado The Lost Princess of Oz, começa com o desaparecimento da Princesa Ozma, mostrando Dorothy e o Mágico de Oz tentando encontrá-la.
A inspiração para o romance veio de uma carta enviada a Baum por uma garotinha, afirmando que se Ozma fosse ferida, todos ficariam muito tristes.
O livro foi dedicado à neta recém-nascida do autor, Ozma Baum, filha de Kenneth Gage Baum. Tem ilustrações de John R. Neill, editado por Reilly & Britton.
Livro 12: O Homem de Lata de Oz (1918)

Originalmente chamado de The Tin Woodman of Oz conta a origem do personagem-título.
A história inicia no reino do Homem de Lata, que comanda seu próprio país dentro de Oz, ao lado do Espantalho.
Também se ntroduz Woot, o Andarilho, personagem que chega ao Castelo de Lata do Imperador dos Winkies, onde os dois conversam sobre como o regente do trono se tornou um ser ambulante, mesmo sendo feito de lata.
Ele era originalmente um homem normal de carne e osso, chamado Nick Chopper. Quando se apaixonou por uma garota Munchkin chamada Nimmie Amee, uma serva oprimida da Bruxa Má do Leste, acabou sofrendo. Nick queria se casar com a moça, mas a Bruxa descobriu o relacionamento e enfeitiçou o machado dele.
Chopper então, acidentalmente, cortou sua perna, essa então foi substituída por uma prótese de lata. Nick persistiu em seu pedido e cortou outra perna, depois, acabou decepando os braços, um a um.
O sujeito foi perdendo partes naturais do corpo, até que se tornou inteiramente de lata. Amee ainda queria se casar com Nick, mas como ele não tinha coração, não poderia retribuir seu amor. Claramente isso foi uma das fontes de inspiração para os livro de Gregory Maguire em Wicked.
O livro foi dedicado ao neto do autor, Frank Alden Baum. Ilustrado por John R. Neill, via editora "Reilly & Britton"
Livro 13: A Magia de Oz (1919)

Originalmente chamado de The Magic of Oz, acompanha Dorothy, Trot, o Mágico de Oz, o Leão covarde, o Tigre Faminto e o Capitão Bill, em uma busca por um presente de aniversário para a Princesa Ozma de Oz.
Também lida com a tentativa do garoto Munchkin, chamado Kiki Aru e do ex-Nome King Ruggedo, de reconquistar Oz.
Foi publicado em 7 de junho de 1919, um mês após a morte do autor e foi dedicado às crianças dos soldados da primeira guerra mundial. Seguiu com ilustrações de John R. Neill, via editora Reilly & Britton.
Livro 14: Glinda de Oz (1920)

Chamado Glinda of Oz, foca na Bruxa Boa do Sul, que é rodeada por damas de companhia em seu enorme palácio, formado pelas mais lindas garotas da Terra de Oz.
A trama apresenta uma jornada através de regiões remotas de Oz, em duas vias, uma acompanhando Dorothy e Ozma, que viajam para deter uma guerra entre os Flatheads e Skeezers, enquanto outra acompanha Glinda e uma legião de amigos de Dorothy, que se juntam para resgatar a menina.
Foi publicado postumamente, em 10 de julho de 1920. O livro foi dedicado ao segundo filho de Baum, Robert Stanton Baum. Ilustrado por John R. Neill, via editora Reilly & Lee.
As Outras Sequências:
É mais do que sabido que, após o término dos escritos de Baum, outros autores seguiram escrevendo histórias nesse universo.
O conceito de evento canon ou história canônica não é tão difundido no fandom de Oz, mas evidentemente que os outros livros são oficiais, não tem a mesma popularidade dos primeiros 14, tampouco são tão traduzidos para tantos idiomas quanto os primeiros.
Os esforços de Thompson
Ruth Plumly Thompson é a principal das "discípulas" de Baum e seguiu escrevendo, embora em muitos de seus livros tenham sido creditados a Baum, todos os que ela escreveu tiveram apenas sua autoria.
Já em 1921, ela lançou The Royal Book of Oz. No blog da Nanu há uma boa explanação da carreira da autora. Para ler, clique aqui.

Em 1922, saiu Kabumpo in Oz, em 23 The Cowardly Lion of Oz, em 24 Grampa in Oz, em 25 The Lost King of Oz, em 26 The Hungry Tiger of Oz, em 27 The Gnome King of Oz, em 1928 saiu The Giant Horse of Oz, e em 1929, saiu Jack Pumpkinhead of Oz.
Na década de 1930, saiu The Yellow Knight of Oz, em 1931 Pirates in Oz, no outro ano, The Purple Prince of Oz, em 33 Ojo in Oz, em 34, Speedy in Oz. Em 1935 foi lançado The Wishing Horse of Oz, em 36 Captain Salt in Oz, em 37 foi lançado Handy Mandy in Oz, depois saiu The Silver Princess in Oz em 1938 e por último, Ozoplaning with the Wizard of Oz, justo em 1939, que é o ano do filme com Judy Garland.
O ilustrador John R. Neill assumiu a autoria em três volumes: The Wonder City of Oz (40) The Scalawagons of Oz (41) e Lucky Bucky in Oz (42).
Já Jack Snow fez The Magical Mimics in Oz (46) e The Shaggy Man of Oz (49) ambos com ilustrações de Frank Kramer. Rachel Cosgrove escreveu The Hidden Valley of Oz (51) e a dupla Eloise Jarvis McGraw e Lauren Lynn McGraw escreveram juntos Merry-Go-Round in Oz (63) com arte de Dick Martin.
Por enquanto é isso, em breve retomamos a coluna, falando mais de Oz.









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