Review: Being Human US – 3x03 The Teens They Are A Changin

A responsabilidade de cada um. Depois de uma semana arrastada, Being Human aparentemente voltou aos eixos com um episódio sobre consequências e escolhas. O clima de familiaridade voltou a guiar cada um dos protagonistas, porém ainda não temos um fio condutor palpável como nas temporadas anteriores. Felizmente tanto Josh quanto Sally e Aidan, ganharam um merecido cuidado nas suas tramas que foram da comédia ao drama com a dose de estranheza que só a série consegue passar.

Eu disse que geralmente Aidan vem com os plots mais fracos (só Suren merece destaque), mas quando colocam Henry na jogada, a certeza de algo interessante, começa a aparecer. O mimimi do vírus continuou entediante, já os dilemas levantados entre o maker e seu filho abriram uma dinâmica melhor para tudo o que vimos. Aidan sabe que Henry é sua responsabilidade e tenta a todo custo controlar a cria. A relação paternal entre os dois é bonita, mas não se pode cobrar coerência mediante a abstinência pela qual eles estão passando. Henry tenta manipular tudo ao seu redor, até Josh entra na jogada, mas no final acaba sendo igual a todos os vampiros que vem sucumbindo ao novo mal.

Sally conseguiu encarar a sua desobediência no melhor estilo Sally. Depois de overdoses de doces, ela vai atrás do espírito de Trent para tentar dar algum conforto a ele. O que mais gosto na moça, é o fato dela enxergar a pior das situações com um humor negro inspirador, e mesmo toda a jornada para Trent achar a sua porta sendo um pouco triste, você não consegue deixar de rir das trapalhadas em que ela se envolve. No final, Sally ainda descola um novo affair, porém algo me diz que o moço da funerária pode ter o mesmo fim que Trent.

Para Josh e Nora foi entregue uma adolescente prestes a passar pela primeira lua cheia. Eu não achei a menina Erin nenhum pouco simpática e dispenso muitos comentários. Foi a discussão sobre a verdadeira importância do lobo que me interessou. O papa McLean deixou bem claro para Nora o quanto ela é importante para sua raça e fiquei triste que aos poucos Josh vai esquecendo que para ela a chegada da loba trouxe mais benefícios do que qualquer outra coisa. Enquanto Nora gostar dele, ela não vai julgar qualquer que seja sua decisão, espero que Josh faça o mesmo, já que o pedido de casamento está perto de ser feito.

Mesmo sem alguma previsão de como as histórias dos quatro vão convergir, eu sigo confiante, pois uma coisa é certa, Being Human sabe surpreender quando não opta por saídas fáceis e talvez o estanho cliffhanger protagonizado por Donna, seja um verdadeiro sneak peak para o que nos espera no resto da temporada. Se a cozinheira não é uma bruxa tradicional, do que poderíamos chamá-la?

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