Pouco antes de Martin Scorsese fazer sua estreia para o sucesso, em uma sala de um apartamento apertado estava Paul Schrader. O apartamento não era dele, era de sua ex-namorada, mas ele não tinha onde morar e como ela iria viajar, o deixou ficar lá durante duas semanas, o tempo que ela estaria fora. Ele não poderia mexer em nada, não sujar nada, tratar de arrumar algum dinheiro e sair da vida dela. Paul era um cara um tanto odiado, principalmente por mulheres. Seu temperamento autodestrutivo era odioso e ele era uma bomba prestes a explodir a qualquer momento, então eram poucos os que queriam ficar perto dele. Com “ideias ruins” na cabeça, Paul decidiu que faria a única coisa que fazia bem além de afastar as pessoas: escrever. Surgiu em sua cabeça a ideia de um cara como ele, que vive em um caixão de ferro, flutuando pela caótica e suja Nova York dos anos 70. A partir da estranha metáfora, surgia “Taxi Driver”, escrito em um surto de duas semanas: “Eu dormia no sofá, acordava, ia até a mesa da cozinha, que era ao lado do sofá, fazia suco de tomate com saquinhos de Ketchup que eu havia roubado de lanchonetes e escrevia até não poder mais, deitava novamente no sofá e dormia, na outra manhã era a mesma coisa. Foi só isso durante as duas semanas.” Com duas versões do roteiro e já expulso da casa, Paul foi até a praia ver Brian DePalma e durante uma partida de xadrez, contou todo o roteiro para o amigo, que adorou, mas não achou que poderia dirigir aquilo e passou a bola para seus parceiros e produtores Michael e Julia Phillips, que compraram o roteiro e deram parte da grana para Brian, por ter descoberto o texto. O diretor, pouco tempo depois, levou o roteiro para Scorsese que ficou possesso de vontade de dirigir. Queria Harvey Keitel para fazer o papel de Travis, mas Julia tirou seu cavalinho da chuva: “Quando fizer algo mais além de “Sexy e Marginal”, falamos com você”. “Caminhos Perigosos” ainda estava em pré-produção e nem mesmo Schrader queria Martin para dirigir o filme, mas ele sabia que quando vissem seu próximo longa mudariam de ideia.
“O Exorcista” havia saído nos cinemas e estava enlouquecendo todo mundo e é claro que a Warner estava adorando, mas Calley estava impressionado mesmo é com o talento de Ellen Burstyn e queria que ela fizesse outro filme para o estúdio. Uma avalanche de roteiros que a Warner havia comprado começou a chegar para a atriz, mas nenhum lhe impressionava, pois em todos ela era a vítima, alguém que estava fugindo, que era frágil e que com um vento se abalaria, e ela gostaria de algo forte, que mostrasse que uma mulher naquela altura da história americana poderia correr atrás de seus sonhos e ganhar. Seu agente acabou por achar um roteiro com essa força, “Alice Não Mora Mais Aqui”, de Robert Getchell, que narrava a história de uma mulher viúva com uma criança que luta pelo sonho de se tornar cantora, sonho que alimentava desde pequena. O texto era ótimo, forte e certamente lhe renderia um Oscar se fosse bem dirigida. Era um papel muito suculento.
Calley aceitou fazer o filme e perguntou quem ela gostaria que dirigisse. Logo ela exclamou que gostaria de alguém jovem, com entusiasmo, força para dar ao filme um toque especial, para fazer uma obra específica e original e, é claro, fosse bom no trato com o elenco, que permitisse que o ator se libertasse e o guiasse para o melhor. Calley mandou Ellen ligar para Coppola, que disse: “Você deveria assistir a “Caminhos Perigosos”, esse garoto, Marty, ele é ótimo, fez algo fantástico com esse rapaz com quem estou rodando “Chefão II”, o DeNiro”. Ellen viu o filme e teve certeza, queria que Scorsese a dirigisse em “Alice Não Mora Mais Aqui”, que se tornou o primeiro filme de estúdio de Martin, com um orçamento ótimo - 1,8 milhão, e com uma boa participação na renda. Embora assustado, ele queria provar que poderia fazer filmes que não falassem sobre a máfia ou sobre homens armados. Martin cercou-se de mulheres para que elas pudessem lhe dar base e para que palpitassem e o deixasse mais seguro. O filme foi um sucesso e realmente rendeu a Ellen o Oscar da Academia e uma bilheteria de 21 milhões de dólares. Apesar de ter sito sacrificante, Scorsese havia feito um belo filme e que tinha sua marca. Martin se mostrou um diretor forte e brigou bastante pelo filme e por seu final tipicamente "nova Hollywood" e seu começo artístico ao extremo, que era uma declaração de amor a “O Mágico de Oz”. De todo modo, “Caminhos Perigosos” havia se tornado um passo tão grande na carreira de Scorsese que pouco importava o sucesso de “Alice”.Seu filme de pouco orçamento e áspero como uma lixa ainda era o que fazia as pessoas ligarem para ele diariamente lhe oferecendo trabalho. O casal Phillips assistiu a “Caminhos Perigosos” junto a Schrader e no segundo rolo eles tinham certeza. Scorsese precisava dirigir “Taxi Driver”, ele tinha aquilo que o roteiro precisava para que o filme se tornasse o que ele precisava e merecia ser.
Julia ligou para Scorsese e disse que ele poderia dirigir o filme. Scorsese ficou super feliz, mas quando ela lhe disse que havia uma condição, o sorriso de seu rosto se desfez: “Queremos DeNiro como Travis”. Scorsese desligou o telefone, e como era bem-dotado no departamento da paranoia, ficou furioso quando soube que o “Sim” tinha condições. Keitel era o protagonista, não DeNiro. “Eu só pensava – como é que vou conseguir confiar nela e em Michael Phillips? Mas Julia tinha uma tinha uma tenacidade incrível. Eu sabia que ela ia brigar da mesma forma que eu.” lembra Scorsese.
Vender “Taxi Driver” para os estúdios não era tarefa fácil, eram os anos 70, mas ainda assim, era forte demais para qualquer pessoa colocar sua mão no fogo pelo roteiro. Sempre diziam a mesma coisa: “É um grande roteiro e alguém precisa filmá-lo, mas não nós”. O casal Phillips nesse momento estava produzindo “Um Golpe de Mestre”, de 1973, que no começo era uma promessa razoável, mas não um grande trunfo, felizmente o filme fez 160 milhões em bilheteria – seu orçamento era de 5,5 milhões – e na cerimônia do Oscar de 1974, levou 7 das 10 indicações que recebeu, inclusive Melhor Filme, tornando Julia a primeira mulher a ganhar o prêmio. Scorsese impressionou nas bilheterias com “Alice” e também ganhou um Oscar para Ellen, e DeNiro também havia ganhado o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por “O Poderoso Chefão II”, então o pacote de “Taxi Driver” começava a parecer um pouco melhor, e o casal Phillips conseguiu levantar 1,9 milhão para realizar o filme.
A produção começou no verão de 1975 e era uma filmagem um tanto quanto difícil. Muitas cenas nas conturbadas ruas de Nova York, necessárias diversas interdições de ruas, muitas autorizações e mais uma série de problemas que iam muito além do judicial e do burocrático, eram problemas com as gangues das ruas próximas. Novamente Scorsese estava em uma produção que dependia muito de uma boa logística e de filmagens rápidas e objetivas. Suas unhas novamente ficariam roídas: “Fiz Storyboard de todo o filme e gravei todas as externas novamente primeiro, para otimizar o tempo, ainda assim atrasamos um pouco, mas o trabalho ia bem.” Lembra Scorsese.
Os 40 dias iniciais de gravação se estenderam um pouco, principalmente por conta dos problemas pessoais de Scorsese. Sandy havia ido embora e detonado seu coração e Julia Cameron – jornalista freelancer – havia aparecido com a função de colar os cacos que sobraram do emotivo Martin. Aparentemente deu tudo certo e os dois se casaram pouco tempo depois das filmagens de “Taxi Driver”, mas em contrapartida, Martin conhecera aquilo que o afundaria – a Cocaína: “Sempre tive medo de usar drogas, mas naquela época todos usavam e pareciam bem e quando Julia começou a sair comigo e me falar que aquilo iria me deixar em um pique melhor e ia me ajudar a terminar meu filme, comecei a usar e no começo me ajudava muito, pois as filmagens estavam sendo muito duras. Me arrependo, mais tarde isso seria a minha ruína em ‘New York, New York’”.
A edição foi cheia de entraves, e Martin não parava de se dopar com Quaaludes para aguentar os executivos da Columbia pedindo que ele cortasse certas coisas. A cena final assustava a todos, dedos voando, sangue por toda a parte, uma garota de 12 anos vendo toda a cena e um sangue nojento esparramado no ambiente. Martin já havia brigado muito durante a filmagem, mas durante a edição foi pior. “Fiquei obcecado com o filme e me tornei uma pessoa de convívio bastante difícil, porque estava brigando o tempo todo. Todo dia era uma batalha para conseguir o que eu queria... Percebi que tipo de diretor tinha me tornado... Eu ia ceder? Eu preferia fazer outro filme B para Roger Corman”, lembra Scorsese.
Schrader viu um dos cortes do filme e brigou feio com Scorsese o ameaçando e dizendo que ele havia traído o filme e o que ele realmente era. Scorsese passou a ignorá-lo e dizer por suas costas que ele não sabia sobre o que era o filme de verdade.
Diversas versões foram editadas e quando o filme passou a “funcionar”, a MPAA – Motion Picture Association of America – ameaçou dar ao filme a classificação X, geralmente reservada a filmes pornôs – o que restringia o público à apenas maiores de 17 anos. David Begelman, presidente da Columbia e Stanley Jeffe, vice-presidente-executivo de produção mundial, chamaram Julia e Scorsese para conversar, e quando os dois chegaram à sala mal se sentaram e Begelman foi logo dizendo que se eles não tirassem “toda aquela merda” do final de modo a ganhar no mínimo a classificação R – menores de 17 podem ir ver o filme acompanhados de seus pais – eles pegariam o longa e cortariam do modo deles. Jeffe não gostava da homenagem a Godard – a cena em que Travis fica olhando as pastilhas Alka-Seltzer borbulhando no copo – e nem de todas as cenas que De Niro estava em seu quarto, ou seja, o filme de Scorsese seria massacrado caso fosse parar na mão dos monstros à sua frente, e não tinha nem mais e nem menos, era o tipo de reunião: “Ou você faz isso ou faremos aquilo”. Martin sabia que teria que lutar, mas tinha poucas armas a seu favor, se falasse que era um artista, e tinha algo a defender eles diriam: “E dai?”, não trabalhavam com pessoas como Scorsese por ele ser talentoso ou algo do tipo, tratava-se de dólares: “nem queremos seu filme mesmo! Muito obrigado.” Martin saiu da sala a ponto de ter um ataque.
“Eu estava em casa e recebi uma ligação de Scorsese pedindo para que eu fosse correndo encontrá-lo. Fiquei em desespero, nunca tinha visto Marty daquela forma, de todo modo eu corri até lá e quando cheguei, Milius e DePalma estavam com ele. Havia cacos de vidro pra todos os cantos e Marty estava quase chorando, falando que ia atirar neles, perguntei o porquê e em quem ele ia atirar e ele finalmente desabafou dizendo que a Columbia havia visto o filme e odiado o final e queriam que ele tirasse toda a violência, o tiroteio inteiro, que retirasse os dedos sendo arrancados e o sangue esguichando e empoçando no chão. Achavam que o filme não escaparia da classificação X e estavam querendo que ele o ‘disneyficasse’ todo.”, lembra Spielberg, que não sabia o que dizer ao colega em frangalhos.
Numa tentativa de arrebanhar munição para o iminente confronto com a MPAA e o estúdio, Julia levou uma cópia do filme para Nova York e mostrou a Pauline Kael, que se prontificou a publicar uma carta aberta a Begelman em sua coluna, caso ajudasse. Julia foi para o estúdio e disse para eles que a crítica havia amado o filme, ainda assim eles ficaram loucos e com medo de algo acontecer, Scorsese pegou os rolos do filme, trancou em seu porta-malas e os contrabandeou pra fora da Columbia.
A United Artists estava de olho em Scorsese e até se ofereceram a pegar “Taxi Driver” sem nem ver, com X e tudo e lançar bem lançado. Martin ficou maravilhado: “É com esses caras que eu quero trabalhar.”, mas o filme era da Columbia, não havia nada que pudessem fazer, de todo modo, Scorsese concordou em diminuir 1 ou 2 fotogramas que mostravam os dedos sendo arrancados e diminuiu a saturação do sangue na cena final, algo que queria fazer em algum filme seu desde que viu “Moby Dick” de Huston, onde ele fez o mesmo.
A MPAA viu o filme e conferiu a classificação R, mesmo sem Martin ter mexido nas outras cenas que eles achavam problemáticas. Scorsese riu por último, e achou sinceramente que a cena final ficou ainda mais chocante com a nova cor do sangue.
Begelman, é claro, continuou a odiar o filme. Ele não conseguia ver nada ali além de sujeira, lixo, pessoas asquerosas e, é claro, um final encharcado de sangue. Por ele, desovaria o longa nos drive-ins do Sul, mas felizmente Martin brigou novamente e rendeu maravilhosos 28 milhões, se pagando inúmeras vezes. Um verdadeiro hit, que transcendia a violência vista na tela, que falava de algo e para alguém, que fazia “Bonnie e Clyde” ser apenas um filme sobre um casal atirando por ai. “Taxi Driver” é fruto de seu tempo, um filme que se renova, que se mantém atual e que disserta sobre o grande mal de nossa época: Não importa o que você é ou o que você fez, se está na capa de uma revista, você é o cara da vez, por isso a personagem de Cybill Shepherd volta para vê-lo, não importa que ele tenha sido violento com ela, que a tenha deixado constrangida e tenha matado 3 pessoas, ele era alguém agora, e isso é sedutor. Um filme perigoso, com um final surpreendente que de tão sincero nos assusta e que seria revistado por Scorsese com “O Rei da Comédia”, que embora não seja levado a sério, é um filme muito mais forte do que “Taxi Driver”.
Desde o começo da produção de “Taxi Driver”, De Niro havia entregue um livro para Scorsese que contava a história de um lutador de boxe chamado Jake LaMotta. O livro tinha algumas coisas interessantes, mas o cineasta não deu muita bola. De Niro voltou a insistir para que Scorsese colocasse “Touro Indomável” como seu próximo projeto, mas ele e Mardik estavam com a ideia de escrever um musical que seria uma espécie de homenagem aos filmes da Velha Hollywood, os de Vincente Minnelli. O projeto começou a ser chamado de “New York, New York” e contava a história de um saxofonista e uma cantora que ao se conhecerem imediatamente combinam em uma explosiva fórmula, tanto para o bem, quanto para o mal. Irwin Winkler, que havia produzido “Rocky” de 1976, estava particularmente interessado no talento de Martin, assim como Martin afim de fazer um filme que ele tivesse total liberdade, sem ser questionado e etc. Com a força que tinha dos seus últimos filmes, especialmente “Taxi Driver”, rapidamente o projeto cresceu. Com o pacote: O produtor de “Rocky”, De Niro como ator principal e Scorsese dirigindo, logo conseguiram levantar 14 milhões para fazer o filme. Foi tão rápido que nem ao menos deu tempo de terminar o roteiro.
Diversos artigos saiam na época enaltecendo Scorsese como o “Rei do Improviso”, e ele decidiu que faria jus ao título que recebera e faria o filme mesmo com o roteiro em construção, mas o que ele não teve humildade para admitir era: eram filmes menores, poucos atores em cena, coisas controladas e não sairiam do controle com tanta facilidade. Agora não, tratava-se de um filme enorme, com diversos figurantes, cenários gigantes e muita gente para coordenar ao mesmo tempo, improvisações sobre um texto que nem estava definido/ fechado ainda era como se jogar de um precipício com os olhos vendados: “Foi uma loucura sem precedentes, eu estava escrevendo a cena e Martin gritava para mim: Vamos, Mardik, os atores já estão em suas marcas, aí eu levava, eles liam e começavam a improvisar em cima daquilo, sem muito critério, e em seguida eles filmavam, assim que terminavam, perguntavam para um dos assistentes: Qual cenário já está pronto? Gravaremos nele amanhã, essa deve ser a cena final, Mardik, escreva algo. Era loucura!”. Não só era uma loucura, como se mostrou caótico. Liza Minnelli, escolhida para o papel, pois além de seu talento vocal, era filha do principal homenageado pelo filme, não estava tendo uma química tão boa com De Niro, que por sinal estava descontrolado em seu processo de improvisação. Martin, que usava cada vez mais drogas, começou um romance com Liza e os dois sempre chegavam atrasados no Set e é claro, sempre estavam chapados. A avalanche só crescia.
Na edição o problema todo já era uma ferida aberta. Todos achavam tudo ótimo: “Uma Obra-prima, Marty!” e mesmo sabendo que não era bem por aí, Scorsese continuou e quando o filme saiu, com ele no ápice de sua crise pessoal, a ferida sangrou e se mostrou um desastre de 14 milhões de dólares que rendeu míseros 13 milhões nas bilheterias. Nem mesmo os críticos que sempre amaram Scorsese estavam lá para ajudar, pelo contrário, desta vez o crucificaram. Iam pelo ralo seu segundo casamento e junto o contato com sua nova filha, e Martin desta vez era o próprio personagem de sua trama decadente, sem muita perspectiva, que rejeita a filha e segue, com vergonha de olhar para trás, em caminho a escuridão. Foi exatamente o que aconteceu, a vida não se torna a arte e nem a arte se torna a vida, mas as duas acabam se misturando, fazendo do roteiro, um mero espelho daquilo que sua consciência gritava, mas tudo estava louco demais para que ele pudesse ouvir.
Martin estava em depressão, Cameron o havia deixado e Robbie Robertson foi morar com ele, e começaram as festas, as bebedeiras, trocou a noite pelo dia, literalmente, e andava o tempo todo chapado de cocaína. O diretor veio a gravar o último show do The Band, que se tornaria “O Último Concerto de Rock”, mas ele estava em uma situação tão grave que nem deu a atenção que o projeto merecia, e o fez postergar até 1978, quando finalmente saiu e ele não viu graça nenhuma: “Perdi minha voz, minha força”, pensava ele.
Martin começou a usar ainda mais cocaína e a tentar se dedicar ao trabalho, foram feitos rascunhos do que viria a ser mais tarde “Gangues de Nova York”, que ele estava escrevendo com Jay Cocks. Atendendo as exigências de De Niro, Irwin Winkler – que deu ok para o projeto, caso Scorsese entrasse no time – e Mardik –que estava escrevendo um primeiro tratamento de “Touro Indomável”, - Scorsese estava fazendo algumas primeiras pesquisas para o projeto, mas com pouco ou nada de interesse, foi quando ele foi para aquele festival e foi internado sangrando como um porco e afundado em uma crise que nem seus personagens mais obscuros passaram.
ESSE ARTIGO CONTINUA NO PRÓXIMO CINERAMA....
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Martin "The Time Bomb" Scorsese