Armadilha : O filme de assassino PG-13 que Shyamalan dirigiu

Armadilha : O filme de assassino PG-13 que Shyamalan dirigiuArmadilha é um filme de suspense dirigido e idealizado por M.Night Shyamalan. Apesar de ser protagonizado por Josh Hartnett, é mais lembrado por ter uma das filhas do realizador. A história mostra a rotina de um pai que leva a sua filha adolescente para assistir a um concerto de uma diva pop, onde percebem que estão no centro de um evento sinistro, já que há um plano para prender um raptor e assassino serial, conhecido como The Butcher, ou o açougueiro na versão legendada.

Essa é uma co-produção entre Canadá e Estados Unidos e é mais um filme polêmico da filmografia de Shyamalan, já que dividiu profundamente as opiniões de público e crítica a respeito de sua qualidade.

A princípio, M. Night apenas escreveria o roteiro e daria para outro diretor conduzir, mas após ele produzir Os Observadores, longa dirigido por sua filha Ishana Shyamalan, ele resolveu dirigir, já que viu nessa a obra ideal para colocar no centro das atenções sua outra filha, Saleka Shyamalan, que é cantora e tinha vontade de se lançar como atriz de cinema.

Segundo o realizador, o tom e o conceito do filme giravam em torno da pergunta E se O Silêncio dos Inocentes acontecesse em um show da Taylor Swift?.

O cineasta declarou em entrevista que se inspirou em uma ação policial chamada Operação Flagship que ocorreu em 1985 em Washington, organizada pelo US Marshals Service e pela Polícia Metropolitana para atrair fugitivos procurados para o Centro de Convenções de Washington. Essa resultou em 101 prisões, uma das maiores e mais bem-sucedidas prisões em massa de fugitivos pelas autoridades policiais dos EUA.

Os produtores foram Marc Bienstock, Ashwin Rajan e Shyamalan. Steven Schneider foi o produtor executivo. O longa estreou no Brasil em 19 de julho de 2024, em première na cidade de São Paulo. Só chegou aos cinemas comerciais em 8 de agosto.

Nos Estados Unidos da América chegou em 2 de agosto de 2024 e em Portugal, no dia primeiro do mesmo. Vale lembrar que esse filme não foi exibido para imprensa em diversas praças, inclusive no Brasil.

O título original é Trap, mas teve como nome de trabalho Good Grades. Em países como Argentina e México é La trampa. Na Áustria e Alemanha é Trap: No Way Out, na Hungria é A csapda, na Polônia é Pułapka. Em Portugal também se chamada apenas Armadilha.

Armadilha : O filme de assassino PG-13 que Shyamalan dirigiu

O longa foi rodado em filme 35mm, o que exigiu que a equipe esperasse três dias para que as gravações diárias fossem processadas ​​e retornassem de um laboratório cinematográfico em Los Angeles para revisão.

Como a maioria dos filmes de M. Night Shyamalan, este se passa em sua cidade natal, na Filadélfia. Foi gravado entre outubro a dezembro de 2023, rodado no Canadá, em Hamilton, Ontário. As cenas externas do estádio foram filmadas no Rogers Centre em Toronto e os interiores foram filmados no FirstOntario Centre (antigo Copps Coliseum) em Hamilton.

Os estúdios por trás dele foram a Blinding Edge Pictures e The Government of Canada Income Tax Credit Program, com distribuição da Warner Bros em quase todo o mundo, inclusive no Brasil. Foi veiculado pela Cinemundo em Portugal.

Shyamalan ficou famoso por seus filmes com plot twists, a lembrar de O Sexto Sentido, Corpo Fechado, Sinais e A Vila. Depois de uma leva de filmes criticados, como Fim dos Tempos, O Último Mestre do Ar e Depois da Terra. Após um hiato, ele voltou a fazer filmes e também a ser elogiado, graças aos longas A Visita e Fragmentado, depois fez filmes de qualidade discutível como Vidro, Tempo e Batem a Porta.

Marc Bienstock produziu filmes de terror B, como Quarentena 2 e Nurse: Enfermeira Assassina. Também trabalhou nas obras recentes do diretor, como A Visita e Fragmentado, ele foi produtor executivo de Scorned, O Duende: As Origens, além de co-produtor executivo da série Iluminadas.

Ashwin Rajan é ainda mais antigo na parceria com o cineasta, foi co-produtor em Demônio, filme que ele escreveu, mas não conduziu, além de Depois da Terra. Foi produtor executivo em A Visita, nas séries Wayward Pines e Servant e em Fragmentado. É produtor de Vidro, Tempo, Batem a Porta, Os Observadores.

Hartnett é lembrado pelo terror sci-fi Prova Final, Falcão Negro em Perigo, Sin City: A Cidade do Pecado, Xeque-Mate e o filme de vampiros 30 Dias de Noite.

Ele foi cogitado para fazer o papel título em Batman Begins, mas nos últimos anos fez menos produções pomposas, embora esteja no oscarizado Oppenheimer de Christopher Nolan. Entre as produções elogiadas com seu nome envolvido estão Penny Dreadful, Black Mirror e O Urso.

Quando M. Night Shyamalan estava decidindo quem escalaria para o papel principal, Hartnett foi à Irlanda durante a produção de Os Observadores e almoçou com ele.

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Os dois conversaram sobre Oppenheimer e Black Mirror, também falaram sobre morar fora de Hollywood. Ambos são pais de três meninas e quando a criação delas se tornou pauta, Shyamalan compreendeu que Hartnett era perfeito para o papel de Cooper.

O ator tem um pequeno diastema entre os dentes da frente que foi coberto para este papel. Ele confessou que não assistiu a nenhum filme e série sobre assassinos, quis fazer uma versão totalmente sua de como deveria ser um psicopata e serial killers.

Um dos comentários a respeito da ideia inicial do filme é que ela surgiu de conversas que M. Night com Saleka sobre combinar o concerto e a experiência teatral. A ideia evoluiu então para se criar um álbum com uma narrativa fílmica, semelhante ao que Prince fez em 1984, no filme musical Purple Rain.

Essa é a estreia no cinema de Saleka na frente das câmeras, ela já colaborou com M. Night fazendo um single para o filme Tempo e um EP para a série Servant.

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Saleka disse que usou como inspiração para compor Lady Raven as artistas Adele, Billie Eilish, Rihanna, Rosalía e Taylor Swift. Ela compôs quatorze canções para o filme, projetadas diegeticamente para combinar com a ação na tela. Um álbum completo intitulado Lady Raven foi lançado como trilha sonora oficial do filme, trazendo as músicas ouvidas no show da cantora. Todas foram compostas pela cantora e atriz.

Tal como acontece com seus projetos recentes e autofinanciados, M. Night Shyamalan e um artista criaram os storyboards do filme, depois foram feitos muitos e exaustivos ensaios com o elenco.

O diretor tinha a intenção de enquadrar o filme em uma proporção de 4:3, mas depois de uma discussão com o diretor de fotografia Sayombhu Mukdeeprom, eles concordaram que isso limitava sua capacidade de filmar o filme e era "muito trabalhoso" para criar uma sensação de claustrofobia. . Eles mudaram para uma proporção de 1,85:1 .

O roteiro do filme foi finalizado em 5 meses e meio, foi autorizado a retomar as filmagens sob um acordo provisório durante a greve SAG-AFTRA.

A narrativa inicia com uma abertura estilizada, onde toca uma das músicas que Saleka compôs. Já de início se dá a nota da valorização da cantora.

Cooper aparece ao lado de sua filha Riley (Ariel Donoghue) os dois vão ao show da diva pop da vez, que é uma versão nãoeurocêntrica de Taylor Swift. embora o componente racial não tenha qualquer peso aqui.

Ele é um sujeito extremamente fofo, um pai muito atencioso com a sua menina, tenta entender o que ela gosta, como é a sua rotina, o seu cotidiano escolar e o linguajar de mocinhas dessa idade. Nesse esforço ele chega a ser até um pouco cringe e carente, já que demonstra o tempo todo querer ser aprovado pela filha.

Tudo parece bem e normal até ele ir ao banheiro, no décimo minuto de exibição, onde ele acessa uma câmera de vigilância onde está um rapaz asiático, Spencer, de Mark Bacolcol.

Esse evento entrópico perde força e esforço pelo fato dos trailers e materiais de divulgação entregarem de antemão o que ele é, um raptor, que mantém um rapaz cativo.

Há então uma aparição, de uma senhora, interpretada por Marcia Bennett, no banheiro, questão essa que só seria abordada mais profundamente depois.

Assim que sai ele encontra Marnie McPhail, que faz a mãe de Jody, uma menina que teve um desentendimento com Riley. A filha de Cooper conseguiu ir ao show também por ter sofrido bullying na escola, essa é uma forma de distrair a garota.

Vale lembrar que esse é um filme classificação quase livre, ou seja, evita-se conteúdo adulto. Então não é de se esperar que esse tenha momentos gráficos, de violência ou linguagem.

O que se vê é um sem número de falas genéricas, como quando Lady Raven reclama no palco que tem um pai ausente, em meio a um show de luzes, ela lança palavras motivacionais cujo conteúdo é voltado para o lugar comum e para clichês de autoajuda. O texto é péssimo e assim acerta por imitar bem o conteúdo que normalmente aparece nesse tipo de show.

No meio dessa chatice, Cooper percebe policiais também na pista, em meio a multidão, alguns aparecem retirando gente para verificar algo. Já no lado de fora há furgões, camburões e tanques chegando, mas esses últimos ele não teria como saber, afinal, está confinado no estádio.

Um vendedor interpretado por Jonathan Langdon chamado Jamie simpatiza com Cooper, afinal, ele se apresenta de forma paciente e atenciosa, além de ter uma profissão vista como confiável, já que é um bombeiro. O funcionário que vende camisas dá com a língua nos dentes, sem qualquer cerimônia afirma que o show é também uma armadilha.

Essa aliás é uma ideia esdrúxula, mas muito divertida. Não fica claro como se chegou a conclusão de que o matador estaria, isso só se desenrolaria mais para frente no filme.

A partir desse ponto a trama se volta para o absurdo, com Cooper causando incidentes disfarçados de acidentes, roubando itens que deixam ele próximo da vigilância policial e de segurança, sem ter qualquer consequência negativa para os seus atos.

Hartnett normalmente é tratado com desdém, o que é injusto, já que ele não é um ator ruim na maior parte dos filmes e séries em que participa.

Aqui ele atua bem demais, variando entre o arquétipo de pai atencioso, que suporta toda a chatice da adolescência supostamente espontânea baseada em lugar comum e é ainda melhor quando vai demonstrando quem é.

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Ele evolui a sua loucura de maneira progressiva, a câmera acompanha ele de uma forma que justifica, de certa forma, como ele é e como ele age, fazendo ele abraçar cada vez mais seu estado insano, embora ele obviamente já seja desequilibrado muito antes dessa trama específica começar.

O visual do filme tem bons predicados, mérito do diretor de arte Aleks Cameron, que consegue organizar bem o show. As músicas do filme foram tocadas no palco como se fosse um show de verdade.

Cora Kozaris foi a coreógrafa e um cinegrafista gravou o material no palco e projetou nas telas do estádio em tempo real.

A filmagem envolveu milhares de figurantes, que não souberam do que se tratava o filme, mas receberam previamente a música de Saleka Shyamalan para poderem cantar junto.

Falando em questão de crença na atuação e voltando a elogiar o ator central, alguns figurantes ficaram preocupados com Hartnett, por não saber que ele estava nervoso graças a sua interpretação. Estava de fato muito crível em sua personificação.

A performance como um todo lembra não só a Eras Tour de Taylor Swift, quanto um pouco de Olivia Rodrigo e o Renaissance de Beyoncé.

O filme despeja criatividade até na arquitetura dos banheiros, mérito da(o) designer gráfico Genevieve Long e da designer de produção Debbie DeVilla, que lembra até O Iluminado de Stanley Kubrick - quanto das luzes vermelhas no rosto das pessoas na plateia, que lembra o uso de neon nos gialli de Mario Bava, Dario Argento e Sergio Martino.

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Cooper sugere entrar pelo alçapão que o convidado de Lady Raven subiu, ou seja, tenta incluir a menina em um possível plano de fuga. Até mesmo Riley acha que ele age de maneira estranha e obviamente não adere a ideia.

O sujeito então entra em contato novamente com seu "aliado" Jamie, depois rouba o cartão que dá acesso a partes internas do estádio.

Shyamalan filma o funcionário de baixo, enobrece o açougueiro, colocando ele em um patamar mais alto. O diretor anexou um espelho unilateral à lente que refletiria em outro espelho e permitiria que o ator em close-up visse o outro ator, isso garantiu um ângulo diferenciado demais.

Ele se infiltra muito bem, consegue ter contato com os policiais, rouba uma escuta, serve café a eles, até observa o que parece ser uma das casas inativadas, onde mantinha cativos.

Aparentemente, a tal senhora Josephine Grant (Hayley Mills) que é a especialista por trás da investigação, foi responsável por incriminar vários psicopatas em armadilhas como essa.

Night Shyamalan escreveu a personagem mirando ser uma figura materna, para contrastar a falta de empatia de Cooper, mas ela é subaproveitada, não tem muito tempo de tela fora os momentos em que está concentrada, falando com seus subordinados via rádio.

Mills é uma ex-atriz infantil da Disney, desempenhou um papel no clássico Pollyanna de 1960, também fez papel de irmãs gêmeas idênticas em O Grande Amor de Nossas Vidas de 1961.

Para alguns críticos estrangeiros, o elenco e o título do filme são referências ao filme de 1961, também por conta da personagem ter executado uma "armadilha para pais" no filme citado.

O concerto é chatíssimo, imitando bem o estilo desses shows conceituais de música pop. Em determinado ponto há uma interação com pessoa do público, chamado de Dreamer Girl, quando uma fã sobe ao palco.

Cooper utiliza disso e convence o tio de Raven (feito por M. Night Shyamalan) a deixar Riley ser a dreamer girl, até inventa que ela se recuperou de leucemia e está lá dessa forma. Ele é muito persuasivo, até conversa com Raven, se revela a ele, ameaça matar Spencer caso ela não colabore em permitir que ele escape.

Isso jamais ocorreria com qualquer diva pop, fosse Taylor Swift, Britney Spears ou Beyoncé. Boa parte dessas sequer permite aproximação de fãs em meet and greet, que dirá faria uma reunião com o pai de uma fã, que dirá uma carona em uma limusine para ele (que é um assassino) e a criança.

A cantora também tenta ser sagaz. Se oferece para ir para a casa da família. Pouco antes de completar uma hora e o cenário muda. Lá conhece a mãe da menina, Rachel, de Allison Pill e o irmão dela, o pequeno Logan de Lochlan Miller.

A meia hora final reforça a sensação de tensão, aumenta de forma absurda essa conta. Os destinos todos são igualmente irreais. Cooper abusa da suspensão de descrença.

A ideia do diretor parece ser a de compensar a classificação indicativa que impede violência com o fato de Cooper ser o homem mais desenrolado, esperto e safo do mundo. É o típico filme onde um coroa diria: é uma baita duma mentirada.

Ele confessa que teve traumas com a mãe, que tem transtornos como TOC e possivelmente possui uma força sobre humana - jamais justificada, diga-se - mas Lady Raven não se furta a permitir que a polícia e as autoridades façam o seu trabalho, já que vai tentar ela mesmo resolver. Se estivesse em uma mesa de pôquer, ela dobraria a aposta.

A cantora usa uma live nas redes sociais para resolver o sequestro é demais, sem falar que ela coloca adolescentes e suas famílias em perigo, mandando que o ou a jovem vá até o tal leão com cabeça quebrada, para achar Spencer ao invés de chamar a emergência.

Em alguns pontos do filme existe uma grande exigência de atuação para Saleka. Normalmente ela é mediana, mas na cena específica em que ela chora o desempenho é terrível.

Como ela é uma menina que sempre está maquiada, as lágrimas se evidenciam na máscara facial dela, fazem uma leve imperfeição em formato de linhas, que percorrem as bochechas até o ponto de quase chega na boca.

A face da atriz é um elemento de cena, já que sua beleza é considerável e nítida, combinando olhos grandes, um nariz pontiagudo, lábios carnudos em um rosto que é consideravelmente pequeno para comportar "tudo isso". Em tempos em que harmonização facial é moda, faz sentido que M. Night valorize os traços naturais de sua filha.

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Chega a ser irônico que ele faça isso mostrando ela com quilos de maquiagem no rosto. Ainda assim ele valoriza a beleza da atriz e cantora, mostra ao mundo uma beleza ímpar, que ele sempre deve ter verificado afinal, para ele, Saleka Night é singular, já que é sua filha.

A pergunta importante: qual é o pai mais poderoso: O cineasta e produtor ou o assassino serial psicopata? Shyamalan tenta responder isso, quase sempre pendendo para o segundo.

As lágrimas quebrando a máscara maquiada, sem permitir ela perder a beleza é muito simbólico, m ponto forte a favor do pai cineasta em comparação com o pai psicopata.

Mais estranho do que o fato do vilão ser liso e um mestre dos disfarces é o fato da cantora ficar circulando pela cidade, atrás dele, atrás de pistas e até das vítimas. Ela é uma cantora, não tem qualquer treinamento militar ou algo que o valha, não é uma agente secreta. Ao menos no final ela deveria estar isolada, de preferência longe da Filadélfia, assim como a família de Cooper.

É muita coisa irreal acontecendo nos instantes finais e por isso, o filme é mega divertido. Ele é mais poderoso que a versão bestial do personagem de James McAvoy em Fragmentado.

Pill ganha importância, só no final, meio inesperado, ainda mais da forma expositiva como ela revela tudo. É preciso ser muito fria para agir assim, flertando ou abraçando uma psicopatia clara.

Não ter nenhum policial na casa do vilão é algo ridículo...mas vá lá, o público a relevar as crateras no roteiro, se não o filme não existiria, né.

No entanto o que mais chama a atenção é que Cooper demonstra que tem muito apego a esposa e a família, de verdade, de uma forma que parece surpreender até ele mesmo. Os brutos também amam, assassinos também amam.

Ainda assim, Cooper é falho, o personagem acaba caindo justamente por conta de suas obsessões, aceitando pela última vez uma comida doce feita por sua esposa.

Muita gente compara esse longa-metragem com um episódio de Criminal Minds e realmente possui um espirito assim, tanto que tem diversos finais, que nem Tempo, mas aqui acerta mais, já que a brincadeira é divertida.

Armadilha abusa da suspensão de descrença, é ridículo, exagerado, forçado e extremamente divertido. Uma pérola da filmografia de Shyamalan e um dos melhores de sua safra recente.

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