Review: The Walking Dead S08E13 – Do Not Send Us Astray

Os mortos, um dia, voltam

A conclusão desta 8ª temporada de The Walking Dead está próxima, o que vem provocando o afunilamento de alguns acontecimentos, e deixando a série mais enxuta para ver, quem sabe, se a casa é arrumada mais pra frente.

E um exemplo bem prático disso é o fato de Simon ter tomado uma atitude que nem o grande vilão da série no momento tomou: exterminar todos de Hilltop. Em poucos minutos, parece que finalmente a tão falada guerra entre os grupos de Rick e Negan tomou ares de confronto direto, mesmo que a sequência, ainda assim, seja um tanto confusa.

O que acontece logo após é outro ponto que os realizadores, até que enfim, redescobriram o perigo que representam os zumbis nesse universo (algo que estava meio que “esquecido”). Ok, a situação que leva à volta dessa ameaça, tão importante nas primeiras temporadas, denota a burrice dos personagens em geral, mas, apesar disso, a estratégia satisfaz.

Porém, algumas coisas ainda incomodam (muito). Por exemplo: por que Daryl ainda tem receio da lealdade de Dwight, sendo que ele já deveria ter superado essa desconfiança? Por que deixar aquele garotinho em Hilltop sozinho e com acesso fácil a armas, sendo que, claramente, ele se mostra imprudente em tudo o que faz?

Enfim, “coisas de The Walking Dead”...

Em contrapartida, este foi um episódio que, mesmo econômico na ação, conseguiu rearranjar o terreno para que, finalmente, esta peleja com os Salvadores se resolva (precisou o Simon tomar a iniciativa).

Além disso, muito bom o desenvolvimento de Maggie, cada vez mais percebendo que o peso da morte de Glenn ainda é um fardo muito grande, e que, caso ela não se livre disso, o preço a pagar será muito alto. E, o mesmo também vale para Rick, que ainda não superou a morte de Carl, mas, que, talvez, terá uma chance num futuro encontro com Negan.

Que bom ver, mesmo que seja bem aos poucos, a série recobrando um pouco da qualidade que tinha.

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