“Apenas, Sobreviva!”
Finalmente. Depois de sete episódios bem enfadonhos, em que quase nada acontecia, ou quando, simplesmente, as conveniências de roteiro extrapolavam os limites, The Walking Dead chega ao seu oitavo episódio embalado naquilo que prometeu desde o final da temporada passada: guerra.
Agora, evidentemente, é uma pena que o auge dessa primeira parte tenha surgido devido à burrice de alguns personagens, mais precisamente, Daryll e cia, que, no episódio anterior, colocaram por terra todo o plano de Rick (que já não era tão bom), possibilitando que os Salvadores escapassem.
O resultado disso? Todos cercados, encurralados e subjugados pelos Salvadores em pouquíssimo tempo. Num curto prazo eles invadiram tanto o Reino, quanto Alexandria, e interceptaram um comboio do pessoal de Hilltop. Ressaltando que algumas dessas cenas foram muito mal estruturadas.
Por exemplo: Quando os Salvadores encurralam Maggie e os demais, dava tempo suficiente para que estes sacassem as suas armas e reagissem ao cerco. Ao invés disso, esperaram “calmamente” serem dominados pelos vilões. Outra sequência bem “estranha” é quando Ezequiel explode um caminhão para distrair os Salvadores, e ele consegue só com isso libertar todos os moradores do Reino.
No entanto, apesar dos pesares, o episódio foi o melhor dessa temporada, principalmente nos momentos com Negan e Carl. Este último, por sinal, demonstra bastante coragem e maturidade, o que acabou sendo essencial para ajudar a população de Alexandria a fugir. E, Negan continua sendo aquele vilão sádico, quase indestrutível, que dá um certo vigor à atual fase da série, mas, que ainda peca por ser verborrágico demais.
Outro momento digno de nota envolve Maggie após ela voltar para Hilltop, e demonstrar que continua sendo uma das melhores personagens de The Walking Dead. O mesmo não pode ser dito de Eugene, que volta, mais uma vez, com uma espécie de crise de consciência que não convence. Nem a sua atitude em soltar o Padre Gabriel acrescenta algo de significativo na estória.
No final do episódio, fica a deixa para uma tragédia anunciada (o que, com certeza, pode ser bem explorado, caso os roteiristas tenham o mínimo de bom sendo). Mesmo não sendo um primor em todos os sentidos, o oitavo episódio desta temporada retoma a sensação de urgência e de catástrofe que estava faltando à série, numa boa e eficiente construção da tensão, e, mostrando mais uma vez, que neste universo, mais perigoso do que os zumbis, são os seres humanos.
PS: A série vai dar uma pausa, e só retornará em 25 de fevereiro de 2018 para a conclusão desta temporada. E, assim que ele voltar, continuaremos com a análise episódio a episódio.
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