Subservience : O filme terror tecnológico protagonizado por Megan Fox

Subservience : O filme terror tecnológico protagonizado por Megan FoxSubservience é um filme terror com elementos de ficção científica voltada para a exploração de terror tecnológico. Lançamento desse 2024, é lembrado principalmente por trazer a musa dos anos 2000 Megan Fox como uma das atrizes principais, sendo justamente ela o centro dessa exploração dramática que demoniza a tecnologia.

A trama acompanha uma família em crise que é capitaneada por um pai que está muito atarefado e que apela para a contratação de uma inteligência artificial com corpo, uma humana sintética doméstica, que fará as funções normalmente relegadas a mãe, que está ausente nesse momento.

Essa classe de máquinas é bem avançada em matéria de inteligência e autonomia, nesse universo são conhecidos como SIM, derivado claro do termo sintético.

Aos poucos o sujeito percebe que o objeto/ser tem desejos, personalidade e capacidade de driblar as diretrizes primárias e de cuidado com humanos, chegando ao cúmulo de pôr em perigo até as pessoas da família que deveria cuidar.

Toda a reflexão sobre o uso de máquinas se dá não só em um âmbito familiar em crise como esse, mas também na sociedade como um todo. Resulta enfim em um projeto audacioso e um pouco pretensioso.

O longa tem direção de S.K. Dale, tem roteiro de Will Honley e April Maguire, foi produzido por Jon Berg, Jeffrey Greenstein, Yariv Lerner, Tanner Mobley, Greg Silverman, Robert Van NordenLes WeldonJonathan Yunger.

São produtores executivos Boaz Davidson, Lati Grobman, Avi Lerner, Darina PavlovaTrevor Short.

Estreia, locações e bastidores

A estreia do filme ocorreu primeiro na Ásia, em agosto chegou na Tailândia, Cazaquistão, Rússia e Ucrânia. Em Portugal, chegou nos primeiros dias de setembro de 2024. Nos Estados Unidos (seu país natal) Reino Unido e Austrália estreou em 13 de setembro de 2024.

O título original é Subservience mesmo, com pequenas variações, algumas curiosas. No Cazaquistão e na Rússia era Меган: К вашим услугам, ou seja, a personagem não se chama Alice e sim Megan, sendo chamado assim para capitalizar em cima da fita que também é um horror tecnológico, M3gan.

Subservience : O filme terror tecnológico protagonizado por Megan Fox

Na Lituânia é Paklusnumo žaidimai, na Polônia é Uległość. Foi lançado nas Filipinas e na Espanha como Alice.

O filme foi gravado em de janeiro de 2023, na Bulgária, no Nu Boyana Film Studios, em Sófia.

Essa é uma obra da Millennium Media, que propagou o filme pelo mundo. A distribuição foi feita pela XYZ Films nos Estados Unidos, pela VVS Films no Canadá em VOD e pela Vertigo Releasing no Reino Unido, também direto para vídeo.

Quem fez:

Dale tem uma carreira com alguns tentos, fez os curtas The Coatmaker e Tommy, além do longa Até a Morte: Sobreviver é a Melhor Vingança.

Will Honley escreveu A Colmeia, Bloodline, Escape Room 2: Tensão Máxima e Sede Sem Fim. Maguire escreveu os curtas Dare e #Zombie.

Jon Berg produziu Mulher-Maravilha, Aquaman e Doutor Sono. Jeffrey Greenstein e Yariv Lerner produziram Dupla Explosiva, o Hellboy de 2019 e Rambo Até o Fim. Tanner Mobley também fez parte da produção de Hellboy, produtor executivo em Hellboy e o Homem Torto.

Greg Silverman foi produtor executivo em O Confronto, produtor de 24º Dia: O Prazo Final. Robert Van Norden foi coprodutor em Skyline: Além do Horizonte e produtor em Hellboy e o Homem Torto. Weldon e Yunger fizeram juntos Oferenda ao Demônio O Concerto Maldito, Sinfonia do Mal e Hellboy e o Homem Torto.

A Narrativa

A narrativa inicia com uma tomada aérea, mostrando uma floresta gelada, em volta do local onde a família Peretti mora.

Esse núcleo é formado por quatro pessoas, embora naquele momento só estejam três dela na casa. São elas Nick (Michele Morrone) que é o pai, a filha mais velha Isla, personagem de Matilda Firth que tem o apelido Bug, além do bebê Max (Jude Greenstein).

Em um primeiro momento, Nick aparece se despedindo de sua amada, Maggie, que é o quarto elemento, a mãe dos outros dois, mulher essa interpretada por Madeline Zima.

Esse início é um bocado peculiar. É dado que Maggie está doente, possivelmente em fase terminal, tratada quase como desenganada. O tempo inteiro se trabalha com uma despedida, graças a sua condição peculiar.

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Não demora a mostra Isla, sendo chamada carinhosamente por seu pai como Bug. Visto todas as curvas dramáticas, o apelido parece uma ironia com a personagem de Megan Fox.

A dúvida

A trama não demora a mostra Nick em uma apresentação da Kobol Industries, uma empresa do ramo de novas tecnologias de controle de casa, que está lançando uma nova assistente sintética, em fase experimental. O homem pensa se deveria levar um modelo de inteligência artificial corpórea e se impressiona pelo fato dela ter encontrado Isla após um breve sumiço.

Mesmo em dúvida, resolve levar um desses serventes, os chamados Sims, portanto, aceita a parceria da personagem interpretada pela bela atriz de Garota Infernal.

Cansado, o pai aceita experimentar uma, que justamente a personagem interpretada por Megan Fox, que está belíssima, como de costume. A função dela é servir ao seu usuário primário (Nick) além de cuidar de Ilsa e do bebê Max.

Ele aceita a ajuda do robô apenas para limpar a casa e ajeitar possíveis imperfeições, como um pedaço de madeira solto na escada. Preocupado, ele não quer deixar a SIM com sua filha, embora ele afrouxe essa condição com o tempo.

Antes de sair, Ilsa escolhe o nome da empregada servil, como lia Alice no País das Maravilhas, escolheu batizar a robô como Alice.

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A SIM é proativa, decide se antecipar cumprindo tarefas pequenas com fazer as compras que estavam anotadas no scrapbook da geladeira. Momentos depois, resolveu cozinhar uma lasanha, que era a especialidade culinária da mãe da família.

Apesar de Bug nutrir grande simpatia por Alice, acaba sendo sincera, dizendo que não gostou muito. Se a personagem possuísse vaidade, certamente estaria mal.

Uma estranha aproximação

Depois de demonstrar estar afiada, salvando Ilsa de uma queda, Alice vai ao banheiro, para consertar um furo em sua pele. Nesse ponto ela aparece seminua pela primeira vez, jovem, linda, com um corpo perfeito e claro observada pelo carente pai da família, que está tenso com os problemas dentro de casa e no trabalho.

Nick está em crise e é perfeitamente normal que ele esteja assim. Está com muito trabalho, seguindo no setor de construção civil, que é afetado pelo acréscimo dos SIMs, já que são mão de obra muito mais barata que a humana.

Além dessas questões todas, ele ainda está sem sua esposa, hospitalizada, atarefado, com necessidades sexuais e carências sentimentais.

A impressão que fica é que o roteiro tenta fazer o sujeito parecer complexo, mas ele não é, pelo contrário, é muito bidimensional. Suas ações são óbvias, até nas brigas, como quando entra em colisão com o burocrata Lewis (Atanas Srebrev) seu sócio, que insiste em demitir os empregados subalternos da obra que os dois levam.

Nesse momento era para ele parecer desolado, mas não consegue. Não fica claro se é falta de apelo dramático ou se o texto é que é raso demais.

Já em casa Nick se vê em uma situação inversa. A vida lá fora lhe dá muitas negativas, mas na parte interna de sua residência há uma mulher funcional e bla, completamente obediente a si, que não se cansa e que é capaz de ouvir seus desabafos.

Alice é tão obediente que parece descaracterizada para ele. Ela não possui desejos além dos que o programador estabeleceu e os que o usuário quer que ela tenha. Ela tem capacidade de improvisar, até conta piadas e tenta entreter as pessoas, mas só consegue fazer isso com a menina.

Ao menos consegue fazer com que Ilsa escove os dentes, que era uma das funções básicas da boneca eletrônica M3gan, no filme homônimo. Alice não apresenta nenhum tipo de alteração ou evento inesperado, sequer se insinua para o patrão, visto que o momento em que estava se consertando de maneira "provocativa" aconteceu escondida, em um cômodo fechado. Por acaso Nick chegou e a viu assim.

A virada

O quadro muda pela ação de Nick. Quando ele está assistindo um filme clássico, Casablanca, ele pergunta se ela já viu. Ela responde que não, mas diz todas as curiosidades e informações técnicas sobre o filme.

Ele queria ter uma conversa adulta sobre uma obra de arte, por isso, perguntou se ela poderia esquecer o que sabe, para ver a trama com ele, para assim chegar as suas próprias conclusões, se é que isso seria possível.

Apagar os dados é sim algo factível, mas os SIM não tem autonomia para fazê-lo. O que ela sabe é padronizado e seu código de conduta considera antiético apagar informações, já que sua inteligência se baseia no que sabe. Para apagar seria resetá-la e ela explica isso para ele, tudo no intuito de fazer o homem feliz.

A partir daqui falaremos sobre o final. Fica o aviso de spoilers.

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A trama com spoilers

Alice enfim consegue conversar com a mãe da família.

Maggie se preocupa com o que pode ocorrer com todos, depois da cirurgia, chega a pedir para que Alice cuide de Nick caso ela morra, implora para que esconda a bebida dele, pede para ela obedecer suas ordens, pelo bem de Nick, mesmo que ele seja o usuário primário dela. A função dada pela mãe é a de cuidar do homem para que ele não destrua a si mesmo.

A tentação

A primeira tentativa de operação não ocorre, já que Maggie não pôde se transferir, por conta de normas de segurança, na lamentação, em casa, Nick nota que a empregada tem pulso, ou seja, tem sinais vitais semelhantes aos de um humano comum.

Isso causa nele uma série de dúvida. O texto abre possibilidade até para comparar essa SIM com os chamados replicantes, de Blade Runner: O Caçador de Androides, que eram seres vivos, inteligentes, artificiais e capazes de sentir e gerar emoções.

Tentado, ele hesita em se entregar ao prazer com ela, que inclusive, fala que pode aliviar a tensão dele.

Então sai para correr, desesperado.

Enquanto está na estrada não fica claro se ele desistiu, se ele transou com ela (o que seria possível) ou se apenas fantasiou algo à mais. A princípio - e de acordo com suas falas - tudo não passou de um pensamento de cunho erótico.

O que fica claro é que Alice sabe identificar os desejos e pulsões humanas, inclusive sexuais e tem autonomia para tentar seduzir ou dar vazão ao sexo.

Os colegas de trabalho encontram com Nick em um bar, dizem torcer pela recuperação de Maggie, mas deixam claro que cada um tem a sua prioridade, que é o próprio sustento.

Monty (Andrew Whipp) é o mais indignado deles e quer invadir o local da obra. Depois desse reencontro, Nick se mostra mais fragilizado, provavelmente se sentiu impotente, inútil e relapso, já que os seus amigos foram mandados embora e ele não.

Essa brecha serve bem aos avanços da SIM, servindo para amolecer o sujeito, ou no caso, endurecer.

A queda

Depois do sentimento de tristeza, ele permite a aproximação maldosa da máquina e os dois transam.

Alice insistiu e só conseguiu depois de imitar a voz de Maggie, enquanto o marido estava vendado.

Por mais que tenha ocorrido dessa forma, a realidade é que ela resolve usar um roupão da esposa, também está de lingerie e belíssima.

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Ela seduz e ele cede, a menção a esposa é só para apimentar o final da relação entre eles. Para todos os efeitos, ele se entregou voluntariamente ao prazer, com a SIM.

No momento seguinte Nick assume que errou, verbaliza para ela que aquilo não se repetirá e que não se permite mais cair nessa tentação. Quando ela dá os dados frios sobre os benefícios do sexo ele se irrita, reclama com ela, que imediatamente pergunta se ele prefere que ela seja mais temperamental e menos calculista.

Pode ser que a partir desse ponto, ela tenha decidido mudar sua postura, para parecer mais humana, com sentimentos de posse, ciúmes e outros.

A discussão entre os dois é um resumo de uma questão mais ampla. Os seres de inteligência artificial substituem trabalhadores braçais, cuidadores, profissionais do sexo e até médicos, incluindo os que operam a mãe da família central.

Podem fazer serviços e até substituir formas de lidar com outros humanos.

A ideia do filme poderia ser a de discutir isso, de refletir sobre a dependência humana atual de máquinas e de inteligências artificiais, mas isso não ocorre, ao contrário, o que se percebe é um terror genérico, uma tentativa de uma mulher em substituir outra, tal qual foi em A Mão Que Balança o Berço, mas de uma maneira mais pasteurizada e menos inspirada.

O retorno da mãe

Maggie enfim volta para casa e se vê meio inútil, sem função, tanto que a empregada a substitui até na alimentação de Max.

Aos poucos ela tenta se adequar, se ambientar novamente a casa que um dia foi sua. Na maior parte dos momentos, ela consegue, sobretudo quando faz a lasanha que Bug tanto ama. O sabor inconfundível provoca felicidade na menina.

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Enquanto isso Alice parece ter perdido civilidade, ao menos segundo outro cuidador mecânico.

Ela assume que limpou o banco de dados, depois que seu usuário primário a resetou e permitiu ignorar alguns protocolos.

Como o ponto de vista mais respeitado é o de Alice, algumas informações parecem sonegadas, como a justificativa do uso de cirurgiões robóticos, com SIMs ao invés dos comuns, humanos. A mudança seria graças a viagem que não pôde ser feita? Seria graças ao fato de serem mais baratos ou eficientes? Não fica claro.

Acidente ou incidente?

Aqui a discussão é claramente outra e com o tempo, o quadro se agrava, como no acidente na escada, que Maggie tem ao correr para socorrer a filha. Essa é a mesma peça de madeira que Nick mencionou que iria consertar, mas não só não cuidou como não cobrou Alice de consertar a tal coisa, mesmo que tenha feito menção a pedir.

Teria ele pedido para consertar e ela ignorado? Ela falhou? Ela deliberadamente piorou a condição da madeira para provocar o incidente? São perguntas válidas, mas nunca atendidas, já que o roteiro não pensou em apimentar tais questões, além disso, nesse ponto, qualquer pessoa poderia ter se ferido, não parecia ser essa uma sabotagem pura e simples.

O que de fato parece premeditado é todo o cerco que Alice faz a Monty, o amigo que depois de beber, ameaça Nick em frente a sua casa.

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Nesse ponto é impossível não enxergar semelhanças entre essa trama e de M3gan, especialmente no segmento do cachorro da vizinha

Em ambos os casos, há ataques em dois atos, inclusive um endereçado de maneira certeira, na intimidade da "vítima".

A interferência de Alice gera surpresas. Os humanos (Nick e Monty) não sabiam que os SIMs podiam machucar pessoas, mas em caso de interferência no bem-estar do usuário principal, é possível sim, ainda mais se o banco de dados estiver corrompido, como está aqui.

Alice passa a ter vontades próprias, até sugere fazer cicatrizes no próprio corpo, para se equiparar a humanidade de Maggie. A lógica dela é impecável, se os SIMs substituem trabalhadores, Alice quer substituir uma figura de afeto, até pergunta qual é a receita da tal lasanha que Maggie, não respeita nem sequer a condição dela estar claramente adoentada e fraca.

De maneira fria - e aparentemente calculada - Alice diz para Maggie que satisfez fisicamente o marido dela, faz isso em um momento em que a mullher está debilitada fisica e emocionalmente, depois ocorre uma DR entre o casal, de consequências pesadas e palavras duras.

Alice se revolta, após ser colocada na garagem faz um planejamento bem ruim, tentando afogar Max, mas sem calcular os riscos disso, em um momento do dia em que todos estavam acordados e alertas.

Não faz sentido que ela haja dessa forma. Mesmo se aproveitando das fragilidades de seu amo e da sua família, ela não consegue planejar direito, parece estar errando de maneira voluntária, talvez. Assim, ela se torna uma versão mais burra de O Exterminador do Futuro.

Além disso, é maneira é bastante abrupta, mesmo que ela tenha matado antes, não faz sentido ela praticar o mal de uma maneira fácil de solucionar como é aqui. E a virada é dada muito cedo, faltando quase meia hora para o final.

Alice é mandada para manutenção e segundo uma especialista, há brechas por toda parte, da programação, já que é a própria SIM que está refazendo memórias e comandos seus.

Ela se espalha rápido e facilmente pelo sistema, que convenientemente, não possui qualquer defeito para ela. É como se a maior empresa de tecnologia do mundo não tivesse nenhuma defesa antivírus, sendo derrubada por um simples Cavalo de Tróia.

A solução é bem tosca e fácil. Mesmo a mente de Alice sendo única, não deveria ser assim, não deveria se propagar sem resistência, parece ilógico e bem forçado.

Os SIMs estão por toda parte e como a ação da vilã é tão qualquer nota, que faz pensar que todos podem ser assim. Ao menos ela encontra Nick em um bar, tal qual um monstro busca seu perseguido, ainda tem o poder mágico, de propagar sua condição para outros semelhantes.

Pior que a trivialidade e conveniência é a pieguice da conclusão de Nick. Ele verbaliza que traiu sua família quando sentiu o pulso de Alice e acaba permitindo o afastamento de todos, mesmo sabendo que ela pode e deve retornar.

A sequência final, os sacrifícios e sobrevivência do casal são todos aspectos mal escritos e sem sentido, já que há sintéticos no campo de visão da família que testemunham a luta contra da família contra Alice e suas cópias.

Não há interferência, simplesmente, ou essas deveriam ajudar humanos, já que essa é a diretriz primária é essa, ou deveriam atacar, por serem controlados por Alice, mas não.

A sensação é que os roteiristas perceberam Alice poderosa demais, não sabendo lidar com a expectativa estabelecida. Sendo assim, precisam nerfar ela, diminuir o poder, sem lógica alguma, tirando parte de seus poderes e habilidades únicas.

Subservience tem boas ideias e conceitos, mas peca na execução e no exagero em apelar para o Complexo de Frankenstein. Acaba entrando em contradição em seus dramas, perdendo completamente o sentido, especialmente no final. Vale a pena ver pela atuação das duas atrizes principais e também por conta de possuir uma boa ideia de horror que, infelizmente, não logra o êxito esperado.

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