Shadow Woods: Pesadelo é um filme de terror estadunidense de 1987, que se pauta nos clichês de Filmes de Matança e que se baseia em uma data festiva. Conhecido também por seu nome em inglês – Blood Rage – é uma história sobre uma tragédia do passado que envolve o retorno de um assassino a ação, no meio do feriado de Ação de Graças.
É lembrado também por ser estrelado por Louise Lasser e por ser um terror com gêmeos, também por ter efeitos especiais sensacionais.
Dirigido por John Grissmer, escrito por Bruce Rubin (que assinava Richard Lamden) foi produzido por Marianne Kanter, foram produtores executivos J.W. Stanley, Stanley Westreich, Jared M. Drescher e William C. Brakefield.
A história segue dois irmãos, que participam de um assassinato quando ainda são crianças. O mais tímido deles é acusado de cometer o brutal homicídio, mesmo que nada tenha feito, enquanto o irmão violento segue impune, livre para crescer junto a sua mãe.
Vinte anos depois, o "inocente" foge da instituição onde estava internado e volta para casa, justamente após lembrar como ocorreu o assassinato, enquanto o outro segue uma rotina de obsessão, voltando até a matar, além de flertar com uma questão sentimental pesada e bizarra, que será abordada mais à frente no texto. A partir desse ponto a matança retorna e o filme se torna um grande show off para o trabalho de efeitos especiais de Ed French.
Bastidores
O título em inglês é Blood rage, mas o nome de trabalho foi Slasher. O bluray Arrow Video inclui esse título na abertura. Também quase foi The Complex, em uma alusão a uma das condições mentais pitorescas que o filme aborda.
O lançamento nos cinemas foi em março de 1987, mas em maio o título foi alterado para Nightmare at Shadow Woods para outras regiões.
Na Austrália é conhecido como Nightmare at Shadow Woods. No Canadá "francês" é chamado de Slasher no Canadá. A obra é conhecida como Rostro del Assassino no México e Pesadillo en Sherman Woods na Espanha.
O filme foi rodado em 1983, mas só foi lançado nos cinemas em 1987. As gravações foram feitas em Jacksonville, na Flórida. Houveram cenas na Universidade do Norte da Florida, também no Midway Drive-In. Em Nova Jersey grava em 2835 NJ-35 em Hazlet.
O estúdio que fez o longa foi o The Film Concept Group e essa foi a última obra distribuída por esse grupo. Na época do lançamento em VHS, foi organizado pela Prism Entertainment Corporation também em 1987.
Quem fez:
John Grissmer dirigiu False Face em 1977, foi roteirista nesse último e em The House That Cried Murder, sendo produtor de ambos.
Rubin escreveu pouco, fez o filme Uma Mistura Especial e um episódio da série animada de Disney A Hora do Recreio. Foi diretor de segunda unidade em Uma Mistura Especial e foi creditado como escritor dos personagens em Uma Mistura Especial 2.
Marianne Kanter atuou nesse, fazendo a doutora Berman, atuou também em O Homem do Prego, Geração Alucinada e Anjos do Inferno. Produziu e foi presenteer em Dark August.
Ed French tem uma carreira extensa, possivelmente possui o maior currículo entre todos os envolvidos esse longa. Fez os efeitos e maquiagem em Pesadelo, Amityville 2: A Possessão, Acampamento Sinistro, CHUD: a Cidade das Sombras.
Depois dese Blood Rage, fez Um Estranho Vampiro, Re-Juvenator, Creepshow 2: Show de Horrores, Demônio O Rei das Trevas, Aqui Caiu um Zumbi, além de filmes que não eram de terror, como As Branquelas, Amsterdam e Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes.
Louise Lasser esteve no elenco de Que Pedaço de Mulher, Felicidade, Heróis Muito Loucos, Réquiem Para um Sonho, Clube dos Famosos, Girls.
Soper fez Attica: A Rebelião Sangrenta, Em Nome da Paz, Tempestade, Fenômeno, A Senha: Swordfish e Deixe-me Viver.
Narrativa
A história inicia alguns anos no passado, em uma exibição de cinema drive-in. Jovens se preparam para transar e para usar drogas, a bordo de seus carros, com suas namoradas amantes e afins.
Nesse ponto ocorre uma cena engraçada e curiosa, com um traficante de camisinhas, personagem esse que é feito pelo estreante em películas de cinema Ted Raimi, que tinha 19 anos na época.
Nesse ponto se percebem alguns adultos caracterizados como se fossem adolescentes, inclusive um hippie com uma peruca muitíssimo falsa, que está ocupado claro, dando uns amassos em uma moça no carro.
No meio desses se destaca uma mulher, que claramente não compartilha da mesma idade da maioria dessas pessoas. Ela é Maddy Simons, a personagem de Louise Lasser.
A caracterização dela demonstra que ela é bem mais velha do que os seus colegas de elenco, sua maquiagem é pesada, claramente querem dar a ela menos idade do que realmente tem e isso fica ainda mais evidente quando visto em alta definição.
O capricho do longa em relação a maquiagem é nas fraturas, sanguinolências e ações do matador, não no rejuvenescimento dos personagens.
Ela está namorando um rapaz enquanto seus filhos gêmeos, Teddy e Todd dormem atrás, no banco de trás.
Os meninos são Keith Hall como Terry e Russell Hall como Todd. Curiosamente, eles estavam dormindo até começar a movimentação, mas assim que acordam notam o que está acontecendo e saem para não testemunhar o ato.
Em outro carro, Terry percebe um casal jovem, transando, bate no vidro para que o rapaz chegue perto e simplesmente usa um machado nele, arrancando um naco de pele da face do sujeito, acertando o rosto entre os olhos, em um efeito prático de qualidade ímpar.
Curioso que a namorada dele corre pelada pelo pátio, em pânico por esse ataque, entra em um estado de choque tão intenso que não percebe que estava sem roupas.
Com a barulheira, Terry aproveita para culpar Todd, já que o está parado. Não fica claro se ele está em choque ou se a letargia é o estado comum do menino, fato é que Terry usa a arma para sujar o fraterno de sangue, fazendo um escândalo, culpando e acusando Todd de ter matado o jovem.
10 anos depois
O tempo passa, se completa uma década inteira desse fatídico homicídio e os dois garotos agora tem idade escolar.
O pontapé dessa parte da história é época de fim de ano, em novembro, a última quinta-feira do mês, o feriado de Ação de Graças. Maddy aparece agora mais condizente com a idade que de fato tem.
Ela é chamada até o laboratório para ouvir os relatos gravados, da doutora Berman. A médica foi interpretada pela produtora Marianne Kanter depos que a atriz originalmente escalada não apareceu nas gravações.
O quadro de Todd é explanado de maneira expositiva, mas também criativa, em registros de fitas sobre as sessões dele, onde se identificou que Todd encara Terry como o verdadeiro culpado da morte do rapaz no passado.
Nesse ponto fica claro que a mãe não quer discutir o caso do filho (ou dos filhos...) não quer saber das novas informações, está satisfeita com as coisas como estão, não necessariamente por comodismo, mas sim por ansiedade. Ela quer ter uma família perfeita e funcional, mesmo que tenha que mentir para todos e para si.
Ela trata o filho internado como se fosse uma criança, enquanto Terry é o seu querido companheiro, parceiro para toda a vida.
Mark Soper faz os dois irmãos e por mais que o elenco seja recheado de atores exagerados e péssimos, não há do que reclamar o seu desempenho, já que há diferenças cabais entre Todd e Terry.
O ator consegue ter diferenças de posturas e de nuances entre eles, com uma caracterização ok, não sendo apenas uma mera troca de roupas como normalmente ocorreria em outros filmes B.
Enquanto Todd segue preso, Terry é teoricamente tranquilo, embora pareça estar sempre tenso, sempre tentando esconder algo, mas não tem mais episódios de assassinato, ao menos não como antes.
Em sua intimidade, o rapaz encontra seus colegas de escola praticando jogging, inclusive a nova vizinha Andrea Lisa Randall, que é sobrinha de uma senhora de meia idade, que é próxima de sua mãe.
Aqui se nota que maioria dos personagens usa roupas da Nike, com o logotipo aparecendo em destaque, mesmo que não haja qualquer esforço de patrocínio da marca. Fica a dúvida se os produtores não fizeram isso justamente para conseguir alguma verba de merchandising.
As comemorações do feriado
Maddy decide se casar novamente, com Brad King (William Fuller) que é apresentado justo no momento das graças, no meio do jantar, pouco antes de cortar a ave nobre. A reunião conta com amigos, com a mãe e o filho Terry.
Na mesa fica uma sensação de artificialidade, ninguém ali parece estar atuando de maneira séria. O texto também é péssimo, tudo parece calculado para parecer estranho. Talvez isso ocorra para combinar com a reação de Terry, que reage muito mal a surpresa, mas tenta fingir normalidade, até diz estar feliz.
O público é convidado a sentir o mesmo incômodo do rapaz. Aqui se abre a possibilidade de que ele causa mal as pessoas ao ver sua mãe se aproximando de um novo par.
A grande questão é, se de fato o garoto sente vontade de matar ao ver sua mãe se aproximando de um namorado ou noivo ele já deveria ter voltado a assassinar gente, ou algo mudou ou o texto é estúpido mesmo, por que na cena de introdução, quando Maddy beija o seu namorado, já é sinal suficiente para Terry destilar seu ódio assassino em inocentes.
Certamente a mãe não ficou sem beijar Brad esses anos todos, tampouco escondeu o ósculo do seu menino. Tudo leva a crer que ela e Brad namoraram sob a supervisão de Terry também, possivelmente até transaram e mesmo que o rapaz seja um adolescente - afinal, brindou ao casal com leite e não álcool - não é possível que ele não tenha percebido a aproximação sexual, ainda mais sendo a criança que foi.
Fica patente também que existe ali um forte complexo de Édipo, mas essa questão é deixada de lado temporariamente, quando o hospital liga para casa, para avisar que Todd sumiu.
Maddy pede ao filho "são" para guardar o segredo, afinal, eles esperavam muito por esse feriado em família e pelo fatídico anúncio.
Grissmer não é um grande diretor, mas sabe usar subtexto e simbolismo visual ao seu favor. Enquadra a mãe com um belo decote, do lado de Terry, com ele observando ela tranquilo, como se fosse dono do corpo de sua parente, enquanto ela está tensa, com medo do outro filho fazer algo mal.
Curiosamente, quando encontrou Todd, Maddy estava coberta do pescoço aos pés. Para o filho internado, ela trata como se fosse distante, não tem interesse em interação nenhuma fora o tratamento infantil, já que Todd não envelheceu na mentalidade da mãe, já Terry recebe ternura até demais, inclusive ganhando beijos nos lábios eventualmente.
A negação sobe níveis cavalares ao longo das ações de Lasser e logo depois entram mais cenas dantescas e pitorescas, como a tentativa do nada sutil de Jackie (Douglas Weisier) um funcionário do hospital, que aponta uma arma com tranquilizante para o rosto de Terry, confundindo com o irmão fujão.
Todas as falas são muito marcadas, Brad King se anuncia como dono do local onde eles residem, a doutora avisa Terry que não são balas de verdade na arma e Maddy reage a pistola apontando e falando que...é uma arma.
Se alguém não notou antes, agora não há como não perceber isso. Curiosamente, ela mesma demonstraria que não tinha tanta fobia assim de armas, próximo do final.
Método e modo de operar
Terry é silencioso e sorrateiro, se aproxima do futuro padrasto enquanto o mesmo está em seu escritório se sentindo seguro. Aqui se acerta bastante na construção de atmosfera e de modo assassino sutil.
Sua entrada é discreta o seu ataque é grosseiro e violento. O rapaz usa uma machete, tão grandiosa que parece uma espada. Ele a usa para cortar a mão direita do velho, derrubando assim o membro, que segurava uma latinha de Old Style. A mão decepada aparece em detalhes, até aperta a lata.
O efeito é convincente, mas as atuações são dignas de teatro amador, o assassino verdadeiro aproveita as brechas dadas e a procura por seu irmão para instaurar o terror e o caos, possivelmente por pressa, já que momentos antes ele estava no espelho, percebendo grandes entradas na testa, que revelam uma calvície típica de um homem de meia idade e não de um adolescente.
Fica a dúvida se ele teme mais ser entendido como um matador ou como alguém mais velho e careca, já que após matar Brad ele assassina o auxiliar da doutora, fumando um dos seus cigarros, enfiando a peixeira no seu bucho.
Mulheres tolas
Enquanto isso, as personagens femininas são mostradas como burras, cada uma agindo de uma maneira diferenciada, mas igualmente patéticas.
Berman se embrenha na mata, sem auxílio de nada além de uma lanterna, enquanto Maddy se entope de massa, azeitonas, outras comidas e vinho, demonstrando um descontrole emocional enorme.
Enquanto a câmera varia entre a mãe e a médica, a primeira usa o telefone para chamar a polícia, também limpa a casa, para conseguir manter ela perfeita, enquanto Berman aparece ainda viva, mas em pedaços, depois de um susto bizarro e mal representado.
Não há economia de gore, é um filme splatter que não tem receio de ser assim.
Depois de cometer seus crimes, Terry percebe que sua camisa está suja e resolve tomar banho. A linha de diálogo que ele fala, that isn't cranberry sauce (isso não é molho de cranberry, que é uma especiaria chamada Airela em português) se tornou um slogan não oficial deste filme, sendo repetida pelos fãs da obra, que aliás, nesse ponto, é uma fala irônica, uma repetição que Terry fez depois de ouvir isso de uma vítima.
A aproximação do esperado reencontro
Próximo de completar meia hora, o jovem Todd enfim (re)aparece. A diferença física entre eles é a roupa que usam - e que pode ser trocada, como o próprio Terry faz depois de matar três pessoas - e o cabelo, já que Todd tem mais cachos, parece pentear menos as suas madeixas.
Karen Reed, uma antiga colega de Terry interpretada por Julie Gordon (de Super Snooper: Um Tira Genial) vai até a casa da família, para dizer que queria fazer amor com Terry...meio do nada.
Acaba encontrando Todd e depois dessa fala nonsense, ele também resolve sem ser noção e assume que nunca beijou uma garota. Ao saber quem era, Karen faz uma piada e foge, depois encontra Artie (James Farrell) e Gregg (Chad Montgomery) e tenta fugir de carro, mas Artie quer bancar o herói, saindo para tentar encontrar o irmão supostamente louco.
Enquanto isso, Terry está se encontrando com Andy, que estava trabalhando como babá. Julie, a mãe do bebê (Jayne Bentzen) chega em casa pouco antes de Andrea e Terry ensaiarem transar. Está acompanhada do afrescalhado Bill, que é personagem do mago dos efeitos, Ed French, sujeito de porte ridículo, que por ser esquisito, vira candidato a carne para o abate.
Andrea, Artie, Karen e Gregg se encontram, juntos do assassino, achando que é o irmão Todd quem é o perigo. Quando Terry some do quadro, fica claro que eles vão sofrer.
É tudo assustadoramente falso, a aproximação silenciosa do assassino, acompanhado da trilha incidental divertida e invasiva de Richard Einhorn.
Terry e Todd são muito diferentes. O sonso, espreita os vizinhos e pessoas próximas, mata sem dó, até pendura a cabeça de Bill na porta da casa de sua amante, em uma prótese ótima de French, que soube se desenhar.
Já o outro cuida de sua mãe, a leva na cama e beija os lábios. Maddy faz isso unicamente por estar confundindo os filhos, acredita estar beijando o filho livre.
Se Terry de fato tem uma paixão incestuosa pela mãe, não se pode dizer que é platônica, já que a mãe o trata mais como um par do que como um filho. Lasser tenta salvar o filme da mediocridade dramática, ela protagoniza cenas ao telefone muito boas, parece mesmo desesperada e apreensiva, tão letárgica e passiva quanto parecia de início, ao menos ela é consistente.
Terry tem patologias bizarras, é mais complexo do que o filme e a abordagem merecem. Fica a dúvida se ele tem tesão em matar só por ciúmes da mãe ou apenas quando o irmão está próximo, sendo propenso a matar quando tem alguém para culpar.
Pode ser ele encare isso de maneira pragmática, como a desculpa perfeita para os seus atos criminosos ou pode ser que ele também nutra um desejo sexual doentio pelo irmão.
Como ele tem muito desejo de matar, talvez a manifestação do seu gozo se dê somente através do ato de assassinar. Quando está junto aos dois parentes, se excita e cumpre o seu papel homicida, cometendo a matança que tem que cometer.
Maddy nega o óbvio, mesmo diante dos muitos indícios contra o seu filho supostamente bom. A revelação de que Brad está morto e a queda do corpo fatiado dele é dos momentos mais inspirados empregados no longa. Os efeitos práticos aqui são maravilhosos.
A perseguição a Karen e ao bebê de Julie ajuda a estabelecer a personagem como a garota final ideal, preocupada com os outros, altruísta, mesmo que quase tenha sido deflorada, já que flertou com não um, mais dois personagens, Terry e Artie.
O final deixa claro que possivelmente Terry era incapaz de fazer sexo, já que ele repeliu Andrea e não fez grande questão de avançar rumo a Karen, sua forma de expressão é assassinando gente, atrelando os homicídios aos dois parentes.
Indiscutivelmente é alguém muito doente, que precisa de acompanhamento.
Final audacioso
Há muita coragem no final, a mãe também mostra que é louca, não reconhece o filho certo, basicamente por ele ter trocado de roupa (e por estar molhado) atira em Terry, várias vezes, para não deixar dúvidas de que matou ele.
Acredita estar matando o filho que estava no manicômio, mas ocorre o inverso.
Quando ela abraça Todd, faz pensar por alguns instantes que talvez ela saiba qual filho é qual, já que age com ele como se fosse uma criança, se declara, diz que não precisa de mais ninguém.
Na cabeça dela, com a morte de um, ambos os papéis se misturaram. Ao sobrevivente restaria ser não só seu filho - o seu bebê - mas também o seu par, o seu amante.
Ao ver isso, Karen retoma a posse do filho de Julie e sai, prevendo a tragédia que viria.
Quando Soper verbaliza que o vivo é Todd ela entra em outro estágio de negação. A mãe grita junto ao filho, afirma ser Todd e poeticamente, se mata, acreditando na mentira de que o filho matador é o que tinha dificuldades de se comunicar.
Como Karen fugiu e há impressões digitais na arma, o filme termina deixando no ar a possibilidade de Todd ser enquadrado pela polícia como culpado, mesmo sendo incapaz de matar qualquer pessoa.
É um desfecho inesperado e até ousado, ainda mais se considerar que esse é um texto tão fraco que não comportaria uma ousadia dessas. Se todo o resto do filme é artificial e sem dramaticidade, os minutos finais não o são.
Visto dessa forma, é certo dizer que toda a toada tosca aumenta o impacto das viradas no final, resultando assim em uma obra nada óbvia.
O filme possui um vilão possivelmente sexista e possivelmente impotente e tem como trunfo principal os efeitos práticos de French, que é um artista completo.
Shadow Woods: O Pesadelo é uma trasheira clássica, mesmo não sendo tão conhecida. É uma boa pedida de slasher temático de ação de graças, embora tenha sido pouco alardeado como tal. Mesmo com uma história rasa na maioria de sua totalidade, chama a atenção por seus predicados positivos, por suas duas personagens femininas principais e pelos irmãos de postura complexa e profunda.
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