Acampamento Sinistro: Filme infame ou a vingança do LGBT ao bullying?

 Acampamento Sinistro: Filme infame ou a vingança do LGBT ao bullying?Poucos segmentos no mundo do horror dão a produtores e cineastas tantas chances de produzir obras sem vergonha e caça-níqueis quanto o movimento dos slasher movies dá.

Passando por Halloween e Sexta-Feira 13, que se tornaram grandes franquias, há inúmeras tentativas de surfar na onda e algumas poucas boas. Entre as subestimadas, certamente está Acampamento Sinistro, do original Sleepway Camp.

Visto na época como infame graças ao seu plot twist, o longa-metragem de estreia de Robert Hiltzik parece uma imitação do drama de Jason e Pamela Vorhess, se situando em um acampamento como as sequencias Sexta-Feira 13 Parte 2 e Sexta-Feira 13 Parte 3, mas tem seus próprios diferenciais, uma vez que é focado na experiência de duas crianças que são internas: Rick Thomas, um menino desbocado e brigão interpretado por Jonathan Tiersten, e a pequena e delicada Angela Baker, de Felissa Rose, prima de Ricky que tem por hábito ficar calada boa parte da história.

Além de introduzir Tierston e Rose, os créditos iniciais também destacam Christopher Collet como Paul, o melhor amigo de Ricky e futuro interesse romântico de Angela, além da engraçada, divertida e cruel Judy, interpretada por Karen Fields.

Aos poucos os fatos se desenrolam, e mostram os meninos e meninas (principalmente essas), maltratando Angela, que só recebe a defesa de seu primo, já que até alguns monitores a maltratam também.

A primeira cena provavelmente se passa após os eventos do filme, uma vez que aparece uma placa de venda, sobre o anúncio onde está escrito Camp Arawak.

A partir daqui haverão spoilers, e esse é um filme de 1983, que fará 40 anos. Prossiga por sua conta.

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Na segunda cena, aparece um acidente, onde um casal de garotos maneja uma lancha com uma menina com esquis na água, que claramente está amedrontada.

O infortúnio ocorre quando a mais inexperiente do casal assume o volante e se descuida.

Aqui já se nota um problema do filme: os diálogos. As falas são tão expositivas que soam falsas, não só entre os adolescentes, mas também entre os adultos, como quando aparece John (Dan Tursi), o pai de Angela, e seu "suspeito" amigo Lenny (James Paradise).

Eles falam sobre um primo deles, Ricky, o mesmo que seria apresentado depois, e é dito que ele está passando o final de semana com seu pai. Isso determina que ele é parte de uma família cujos pais são separados, e abre a possibilidade para talvez seu pai ser Lenny.

Enfim ocorre um acidente, que é escondido da tela, para não chocar tanto no início. No lugar do gore aparecem cenas extensas, que são mais longas que o necessário e estão lá para fazer volume, acompanhada da música de Edward Bilous, que parece grave e repleta de suspense.

Hiltzik não tinha experiência no cinema, era dentista e tinha a pretensão de fazer algo “seminal” e violento. Talvez por não ter tanto material bruto é que ele escolheu a opção de cortar as sequências.

O que se sabe sobre o financiamento de seu filme é que ele arranjou dinheiro depois que sua mãe faleceu, usando parte do seguro de vida para investimento. De posse de aproximadamente 300 mil dólares, ele conseguiu terminar seu longa, dedicando a obra a memória dele.

Entre momentos de bullying e um elenco que de fato parece ter idade para acampar no verão, o longa-metragem segue. O roteiro trataria entre outros personagens de uma figura materna pitoresca e perturbadora, que é a tutora de Angela, a tia Marta, de Desiree Gould.

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A despedida da doutora é esquisita, ela fica repetindo as mesmas frases como se fossem bordões, não se sabe se para reforçar o caráter farsesco da sua existência ou meramente para lembrar de coisas básicas, como ter ou não guardado batatas chips para Ricky em seu lanche.

Ela também repete a fala da própria vangloria, afirmando que é muito boazinha por fazer os favores que faz. É estranho, pois seus atos são os de uma mãe comum, exceto claro pelo estranho atestado que ela prepara para o casal de primos.

Sleepway Camp não chegou oficialmente no Brasil, a continuação Sleepaway Camp II: Unhappy Campers de 1988 – conhecida atualmente em lançamentos de mídia física simplesmente como Acampamento Sinistro 2 - foi o filme recebeu o nome Acampamento Sinistro primeiramente. Anos mais tarde, o filme de 1983 recebeu o nome devido quando foi lançado em mídia física, caso que teve uma celeuma semelhante a celeuma em Evil Dead / A Morte do Demônio/ Uma Noite Alucinante.

Já no Arawak, uma figura se destaca: Judy.

Ela é a perfeita garota malvada. De um ano para o outro ela espichou e criou corpo, algo normal aliás, uma vez que a chegada de puberdade causa isso em meninos e meninas.

A moça possui uma língua ferina e um caráter contestador e provocativo. É tão vaidosa e ensimesmada que chega ao cúmulo de possuir uma camisa cuja estampa é o seu próprio nome.

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Nenhuma de suas falas ocorre sem ter pelos menos uma ofensa gratuita. Até o rapaz que ela beija recebe reclamação. Entre as suas falas mais marcantes está um xingamento que pegou mal, onde ela afirma que Angela seria o ideal para um carpinteiro, por ela ser tão reta quanto uma tabua.

Os personagens adultos são meio desimportantes, exceto por uma ação ou outra, sendo a maioria delas não séria. Dentro desse grupo se destaca o monitor simpático Ronnie (Paul de Angelo), e o proprietário espaço, o velho Mel (Mike Kellin), que entre outras atribuições, dá em cima e deixa entender que está transando com Meg (Katherine Kamhi),uma funcionária que claramente é menor de idade

Entre os perigos de Arawak o primeiríssimo é Artie, o cozinheiro feito por Owen Hughes. Ele é tratado como alguém normal, apesar de fazer algumas piadas sexuais sobre as crianças que chegam. Seus auxiliares de cozinha não o repreendem, nem o mais antigo deles, o velho Ben, interpretado por Robert Earl Jones, o pai de James Earl Jones.

Artie tenta se aproveitar de Angela, e recebe assim uma reprimenda do destino, quase morrendo, depois de deixar cair em si uma panela enorme de água fervente, jogada em si por um assassino ainda misterioso.

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Aqui se vê o primoroso trabalho de Ed French, que na época assinava como Edward French. Ele é creditado como Makeup Ilussionist e seu trabalho é primoroso, especialmente ao construir corpos derretendo, se decompondo ou feridos tanto por armas brancas como pela natureza.

O profissional vinha de Pesadelo (1981), Amityville 2: A Possessão (1982), depois fez fitas B como C.H.U.D.: Cidade das Sombras e Exterminador 2 (ambos de 1984), A Coisa, e produções bagaceiras como A Galeria dos Alienigenas, O Anel Maldito (1986, ambos), Shadow Moods: O Pesadelo e Creepshow 2: Show de Horrores (1987).

Hiltzik e seu diretor de fotografia Benjamin Davis fazem uma escolha acertada, escondendo o assassino usando a lente como os olhos da morte, deixando um segredo no ar, embora não seja tão grande enquanto mistério.

Outro grande mistério é porque Mel quer esconder de todos os estranhos eventos. Seria ganância, seria medo de perder seu ganha pão, receio de ser pego cometendo crimes sexuais ou o acampamento já teve acontecimentos semelhantes antes e a coisa foi escalando e saindo do controle.

A possibilidade mais palpável é uma mistura disso tudo.

Outra questão duvidosa é porque os monitores veem as crianças e adolescentes falando com Angela de maneira ríspida e nada fazem, nem mesmo Ronnie, que é um dos poucos responsáveis minimamente legais, faz nada. Ele aliás simplesmente some por boa parte da trama.

O mesmo se pode dizer da briga dos garotos, que demora a ser separada mesmo que Mel esteja lá.

Na primeira festinha de Arawak praticamente só há meninos, ao menos no que a câmera foca. As únicas meninas são Meg, que não é interna, e Angela até esse momento. De alguma forma o filme quer demonstrar algo sobre a real identidade dela, levando em conta claro que na época não se enxergava preconceito a respeito da sexualidade da personagem, que seria explicita apenas no final.

Há também um monte de cenas de garotos pulando nus, brincando pelados na agua sem qualquer presença feminina. A abordagem não é homoerótica, mas dá noção de que os meninos são tão patéticos que as moças não querem dar conversa para eles.

Depois dessa festa, os assassinatos finalmente começam, e fica patente que é uma criança quem está matando. Assusta um pouco que o assassino, fosse ela quem fosse, tenha tanta força para matar as vítimas na proporção que é estabelecida.

Depois da primeira morte, é apresentado Frank the Cop, personagem de Allen Breton que aparece depois de maneira completamente descaracterizada, com um bigode falso.

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Provavelmente ele foi dispensado depois da primeira cena, e achou que poderia mudar o visual. Quando foi chamado para gravar novas tomadas, e teve que improvisar pelos no rosto, já que tirou a barba.

O candidato perfeito para a suspeita geral é Ricky. Ele está longe de ser uma criança inocente. O garoto arruma confusão, provoca Mozart e o humilha tanto que ele saca uma faca contra ele, que seria reutilizada depois.

As pessoas que maltratam a prima de Ricky seguem caindo, uma a uma. A morte sem dúvida mais agressiva e dolorida foi a feita com a abelhas, especialmente porque praticamente não havia escapatória.

A cena é bem montada demais, com efeitos de maquiagem absurdas, em um trabalho que faz French merecer todos os seus elogios.

Judy é incrível no sentido de ser uma megera, escrota e preconceituosa. Ela age como uma moça precoce, que posa de femme fatale. O curioso é que mesmo querendo posar de "gostosa", ela usa um penteado que lembra o de uma beata, enorme, até a cintura, com um baby liss.

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Nos embates com Angela, a câmera se posiciona de uma forma que demonstra ela como alguém grande e desenvolvida, ao contrário da moça calada, que é menor e sem atributos físicos típicos do corpo feminino.

Fora isso, Hiltzik usa as cores dos uniformes de internas e monitoras para determinar quem é gente boa e quem é má, com essas ultimas utilizando vermelho e preto e as positivas, com cores mais claras.

A motivação de Judy é o caos, fica difícil até entender o que ela quer. Ela começa dando bolo em Ricky, depois tenta sem sucesso ter a atenção dos meninos mais velhos, que conseguem ser mais voluntariosos com todas, até com Angela, menos com ela.

Ao perceber isso, ela volta sua maldade tipicamente juvenil a nova menina, a calada e inadequada que protagoniza essa jornada.

Para todos os efeitos, ela é o exemplo maior da pessoa em puberdade, confusa, sem saber seu local de origem, sem saber que postura adotar. É o limiar entre a infância e a maturidade, não conseguindo se colocar em nenhum dos pontos, agravado é claro pelo fato de ser mulher em um universo machista.

Ela projeta ser sedutora, mas esbarra na própria inexperiência e inabilidade, e para subir degraus de popularidade, escolhe o alvo mais fraco para usar de trampolim. Esse também tem um comportamento típico de um bully, sempre ensimesmada.

Já Angela segue na mesma toada sempre. Seu silêncio incomoda as meninas porque não permite a elas uma fácil leitura.

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Não é difícil vê-la em silêncio, com uma expressão espantada, ou simplesmente encarando as pessoas de maneira julgadora, e se ela age como um juiz, natural que seja uma suspeita desde o início.

Em algum ponto, é mostrado que Ângela tem lembrança com seu pai, vendo ele se relacionando com um homem, o mesmo que estava com eles no local do acidente.

Os irmãos riem daquilo e acham pitoresco dois homens se tocando e depois, imitam isso, tocando de maneira não sexual o rosto um do outro.

Isso pode explicar o fato dela não lidar bem com o toque humano, especialmente o sexual ou supostamente lascivo, e como não explicam para ela o que foi aquele momento de intimidade, ela também não se comunica muito, fica quase sempre calada.

Não é incapaz de falar, mas se poupa de conversar, só fazendo isso quando se sente a vontade, ou quando é obrigada.

Os assassinatos seguem criativos e violentos, especialmente com Meg, que sofre um ataque de faca entre chuveiros, enquanto toma banho em alojamento desocupado. O homicida é estratégico, sabe quando e como atacar, conseguindo isolar eles até quando todos estão acordados. Nem Jason faz isso.

A morte se Judy é bem pensada e violenta, apesar de acontecer também com um truque de câmera, como foi com as abelhas. Hiltzik coloca uma silhueta no escuro, com Tierstein na penumbra, para confundir e despistar de Ângela a culpa.

Muitos fãs do filme afirmam que isso por si só é um prenúncio da revelação do membro sexual do assassino, utilizando um ator masculino para aludir ao segredo até então bem guardado.

Seu ato violento tem tudo a ver com isso, já que ele enfia a chapinha elétrica quente nas partes íntimas de Judy. Pode ser encarado de formas até preconceituosas e desrespeitosas com o drama da personagem.

Se o leitor seguiu até aqui, é importante frisar que o final revelador possui um grande spoiler, e é difícil analisar sem falar dele, portanto, leia se quiser saber dele ou se já souber.

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Depois da série de assassinatos, é dado que o filho que sobreviveu não foi a menina, e sim Peter, o rapaz. Acontece que ele foi aparentemente obrigado a mudar sua identidade, e isso é descortinado, de certa forma, perto do final.

Sabendo que Angela nasceu Peter, e como ela foi obrigada a se vestir como menina, ela poderia ver em Judy o ideal feminino que ela julgava ser impossível de alcançar, o que é até compreensível, já que ela é ingênua, tal qual uma criança.

Por isso, acabou com a feminilidade da garota, colocando assim o item em alta temperatura em suas partes íntimas.

Há quem diga e defenda que aquela foi uma ação de estupro, e para alguns era um homem punindo uma mulher, tal qual 90% dos filmes slasher. Claro que olhar Angela como homem é um viés que abraça a transfobia, mesmo que o roteiro não se dedique a discutir o que ela é, ou como se enxerga.

Se ela nasceu Peter e foi tornada uma menina, teoricamente é transexual ou alguma identidade não heteronormativa. Há de lembrar que essa obra é de 1983, época distante das discussões que se tem hoje a respeito de identidade de gênero.

O filme tem grandes doses de humor, especialmente com Ricky, que é esquentado, brigão e capaz de fazer qualquer coisa para defender sua parente, mas próximo do final, seria bom que o obra se dedicasse a ser um pouco mais sério, especialmente no que toca Marta.

O flashback revelador é toscamente maravilhoso. A doutora se apresenta como alguém completamente descolada da realidade, que é mãe solteira e que deixou a lógica em algum ponto da vida, tanto que ela decide deliberadamente mudar Peter ao seu bel prazer, porque desejava ter um casal de filhos.

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Além disso, denuncia a incapacidade de Gould em atuar. Ela parece estar alienada, alijada da realidade claramente, fato que justifica o fato de parecer estar dopada. O que não é explicado é o restante das atuações serem ridiculamente exageradas e picaretas.

Hiltzik obviamente estica o quanto pode a repercussão das mortes, colocando os monitores lamentando muitos minutos depois a morte de alguns deles. E nesse interim, o pretenso casal, Paul e Angela, enfim se encontram, para tomar um banho no rio, sem roupa.

De novo é bom lembrar que esses eram os anos 1980 e ele é um menino com hormônios em profusão. Mas como essa é uma suposta cópia de Jason e Sexta-Feira 13,

Paul tem seu fim trágico e se despede com uma expressão de sorriso, e a cena é agressiva mesmo antes de Angela levantar. A cabeça arrancada de Paul cai, e ela está toda suja de sangue, fato que não havia ocorrido até então, já que ela sempre foi cuidadosa.

Matar alguém que até lhe fez mal, mas que foi bom com ela causa na assassina um trauma tão grande que liberou nela um instinto feroz. Ela emite um som gutural, um grunhido quase animalesco, além de ficar paralisada.

Para fazer a personagem nua, usaram um dublê de corpo, cuja identidade até hoje é um mistério. O que se sabe é que era um estudante, que precisou se embebedar o dia inteiro para se deixar filmar sem roupa, e que usou uma máscara que imitava as feições de Felissa Rose.

Ao ser colocada no rosto dele, a máscara fica bem diferente do rosto da atriz mirim, e isso fica bem denunciada na cena congelada do final, onde rolam os créditos com o rosto não do dublê, e sim da atriz.

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Acompanhada da cena de Angela, há uma música incidental, que depois é seguida de You're Just What I've Been Looking For, de Frankie Vinci, que é o tema de Angela. Vinci trabalha bem, e traz também duas outras músicas, Take a Chance e Tonight You're Mine.

Não há resposta fácil para as ideias de Sleepway Camp e as continuações tampouco elucidam sobre quem é Angela e o que ela se tornou. Foram feitos outros quatro filmes, dois com outra interprete, um que é uma compilação de mortes, e outro com Hiltzik saindo da aposentadoria para dirigir, acompanhado de boa parte do elenco que sobrou desse filme de 40 anos.

Dentro da comunidade LGBTQI + há quem defenda que o filme é subestimado, e dá espaço para uma personagem trans se vingar de seus malfeitores.

No entanto, também há quem defenda, e não sem razão, que o roteiro trata de maneira mais grave o fato de Angela ter pênis do que os homicídios em si, especialmente por colocar uma fala assustada na boca de Ronnie, que é um dos únicos adultos não escrotos da trama.

Ao mesmo tempo que a aura de exagero, explica a digestão reacionária do monitor falando "ela é um menino" pode servir de denúncia ao modo cínico que os Estados Unidos de Ronald Reagan viviam, afinal Ronnie, que era incapaz de enfrentar seus colegas pedófilos, simplesmente condena uma criança que mal sabe qual é seu gênero, e está tão chocada com as suas atitudes e com o retorno a um lugar traumático, já que Arawak parece o primeiro cenário, onde ocorreu o incidente da lancha.

Por outro lado, a explicação mental de Ângela, é de que as relações homossexuais do pai influenciaram sua psicopatia, e isso dificilmente abre possibilidade para uma visão positiva do drama.

De qualquer forma, Acampamento Sinistro deixa mais dúvidas do que respostas, e só por isso, já vale a análise e apreciação, sem falar que é divertido acompanhar os seus personagens fantasiosos e burlescos, assim como as surpresas e assassinatos bem registrados.

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