
Os Devoradores de Cérebros é um filme de terror de ficção científica estadunidense lançado em 1958, produzido de forma independente.
Com direção de Bruno VeSota, tem como produtor e protagonista o ator Ed Nelson. Ele é lembrado também por conter em seu elenco a participação de Leonard Nimoy, o futuro Spock, de Jornada nas Estrelas: A Série Clássica.
Na prática, Devoradores de Cérebros acaba sendo mais um episódio do cinema de terror que baseia no clichê do fim do mundo via invasão de seres que vem do distante, brincando com tropos de dominação de mentes e invasão da Terra por outras raças, ou algo que o valha, já que há algumas surpresas nessa trama.
A sinopse versa sobre um estranho evento no condado de Riverdale em Illinois, onde aparece um misterioso objeto em formato de cone.
Assassinatos e desaparecimentos começam a acontecer, de modo que chamam a atenção de políticos, como o senador Powers, personagem de Cornelius Keefe, que viaja para o lugar na intenção de desmascarar uma possível fraude montada.
Lá ele encontra com o cientista Paul Kettering (Nelson) que apresenta a possibilidade de se tratar de um veículo extraterrestre.
Como o objeto é feito de um material intransponível, testes são feitos para tentar “vencer” ele, mas nenhum obtém sucesso. Logo descobrem parasitas, que tem origem no cone e que se alojam no pescoço das vítimas e dominam seus cérebros.
A trama gira em torno de desenrolar essa questão.
A equipe de produção
Além de ter direção de VeSota e produção de Nelson, essa obra tem envolvimento de Roger Corman, que é produtor executivo não creditado, enquanto Stanley Bickman foi o produtor associado.
O roteiro é de Gordon Urquhart, vagamente baseado no livro The Puppet Masters de Robert A. Heinlein, o autor do clássico controverso Tropas Estelares.
Teoricamente, essa é uma história original, mas é indiscutível que houve uma inspiração no livro de ficção científica citado. A questão, no entanto, passou longe de ser amistosa, ao contrário, gerou uma série de controvérsias.
Os produtores foram processados por Heinlein, que alegou que a trama roubou vários elementos de seu romance, obviamente sem autorização dele.
O processo foi resolvido fora do tribunal e o romance foi adaptado de maneira oficial em Sob o Domínio dos Aliens, de 1994, com Donald Sutherland.
Estreia e nomenclatura
O longa estreou em uma premiere em Nova York, em julho de 1958. No resto do país, chegou em setembro de 1958
O título promocional era Earth vs. the Brain Eaters, mas ele foi chamado de The Brain Eaters, The Keepers, Keepers of the Earth e The Brain Snatchers no solo estadunidense.

No México e Espanha era chamado de Las sanguijuelas humanas. Na Espanha é Los devoradores de cerebros, na França é Les Mangeurs de Cerveau, enquanto na União Soviética é Пожиратели мозгов.
O longa foi filmado em Pomona, na Califórnia, via Corinthian Productions.
A distribuição foi da American International Pictures (AIP) nos Estados Unidos, da Anglo-Amalgamated Film Distributors no Reino Unido, da Astral Films no Canadá e da Metro Goldwyn Mayer no México.
Quem fez:
VeSota dirigiu Female Jungle, Demência (obra em que não recebeu créditos) e Invasion of the Star Creatures. Era ator também, esteve em obras televisivas como Bonanza, Missão Impossível, Guerra, Sombra e Água Fresca etc.
Urquhart escreveu apenas esse. Era ator, também esteve em Female Jungle.
Heinlein teve várias obras adaptadas como Destino à Lua, Red Planet, Tropas Estelares, O Predestinado e Passagem Para O Futuro.
Nelson atuou em Armadilha de Aço, Mulheres do Pântano, A Ilha do Pavor, Os Monstros Invasores, Loucademia de Polícia 3: De Volta ao Treinamento, A Maldição do Necrotério e Quem Sou Eu?.
Produziu apenas esse, mas trabalhou nos efeitos de A Ilha do Pavor, sem créditos.
Nimoy ficaria famoso em seriados, como Jornada nas Estrelas e Missão Impossível. Fez Spock em várias outras adaptações, como Jornada nas Estrelas: A Nova Geração e Star Trek de 2009. Fez poucos filmes pela década de cinquenta, como Flecha Ligeira e Mundo em Perigo. Algum tempo depois, o ator faria um papel parecido, no telefilme Pânico! Em 1975.
Música "roubada"
A música aqui é creditada a Tom Jonson, fato que é apenas um despiste. Na verdade, a trilha sonora do filme é composta de gravações não creditadas da Quinta Sinfonia de Dmitri Shostakovich.
Nem Shostakovich, nem seus editores jamais receberam royalties por esta pirataria. Além da música padrão, estão sugestões da partitura de Sergei Prokofief que estavam no filme Alexander Nevsky de Sergei M. Eisenstein.
Exibição na TV
Esse foi um dos favoritos da programação noturna da TV nos anos 1960 e 70.
Era geralmente referido pelo apresentador de terror Seymour (Larry Vincent) como The Attack of the Bunny Slippers - que traduzido, seria algo como O Ataque dos Chinelos de Coelhinho - por causa dos monstros cafonas, apelidado de cheesy monsters.
Narrativa
Em Riverdale o narrador diz que estranhos acontecimentos ocorrem, de maneira tão inesperada que parece mais ser um pesadelo do que um evento real.
Esse artificio expositivo foi adicionado ao filme durante a edição porque a qualidade do som era ruim, de um modo que não era possível ouvir o que estava sendo dito pelos atores.
É possível observar que os atores estão falando, mas não é possível ouvir eles em algumas partes.
Os ataques se tornam constantes
De repente, um homem ataca outro, alguém mais novo encurrala um idoso, mais tarde eles seriam mostrados como pessoas importante, já que algum tempo depois, o idoso é mostrado como um político local.
Logo depois dessa introdução é mostrado um carro cortando a estrada em um domingo. No veículo está o narrador e sua namorada.
Eles marcaram a data do casamento, viajavam para avisar o pai dele, até que uma explosão ocorreu. Os dois são Glenn Cameron, que é o narrador, feito por Alan Jay Factor (que assinava Alan Frost) que atuou pouco e virou diretor em episódio de A Feiticeira e produziu A Força do Mal e Terror na Praia. A moça é Elaine, interpretada por Jody Fair, de Garota Sem Lar e Juventude Selvagem.
Um cenário desolador
O casal vê várias figuras mortas, tanto pessoas, que estavam caídas no chão, quanto animais.
Os personagens declaram que viram isso, mas quase todas essas intercorrências ocorrem longe das câmeras, não na frente da lente.
Claramente VeSota não tinha orçamento para mostrar tudo o que pensou para o seu filme.
De morto mesmo, aparece em destaque um cachorro. Além do canino, também se enxerga um estranho objeto, de formato cônico.
Na capital
Algum tempo depois, exatamente 48 horas, pessoas interrompem a apresentação em Washington, de um senador. Quem o faz é o senador Walter K. Powers.
O personagem de Cornelius Keefe, ouve todo o início da cena em silêncio, atento, ouve que o tal cone, presente em Illinois tem as medidas de 15 metros de altura, há 15 metros de diâmetro.

A carreira de Keefe e Jack Hill
O papel do senador Powers foi o último papel do seu interprte, que encerrou a carreira de quase 35 anos.
Ele começou a trabalhar no cinema mudo, em papéis em obras como O Trovão de Deus e Pelo Telefone. Ele faleceu em 1972. Eventualmente Keefe utilizava o nome Jack Hill, fato que gera uma certa confusão com o cineasta homônimo, realizador parceiro de Roger Corman, o mesmo que fez A Mulher Vespa, Sombras do Terror, O Rastro do Vampiro, Mundo Proibido, Coffy: Em Busca de Vingança e Foxy Brown.
Visões sobre o céu
Os moradores da cidade testemunham estranhas aparições, no alto, pelo céu.
Enquanto as pessoas tentam entender o que houve, aparece o senador Powers e seu assistente, o calado Dan Walker (Robert Ball). Os dois vão até Illinois, falam com um general, convocam o Sigma (que parece ser uma organização secreta) prometem que vão resolver tudo em 24 horas.
Na cidade, os políticos encontram Glenn, que é o filho do prefeito desaparecido. Assim que encontram o cone agem como selvagens, como cowboys e atiram no objeto.
A bala ricocheteia, o que faz eles perceberem que o lugar é cíclico, ou seja, o ponto de partida e de destino são o mesmo. Se ao leitor parece difícil de entender o causo, é por que o roteiro é feito justamente desse modo.
Personagens que surgem do nada
Os personagens carecem de uma apresentação mínima. Uma mulher pergunta ao dr. Wyler (David Hughes) se algo deu errado, já que Kettering entrou na nave e não deu sinal de vida, não apareceu mais.
O personagem do doutor Kettering é importante e Nelson usou o casaco que era seu figurino de outro filme seu, no caso, Night of the Blood Beast, também de 1958.
Justo quando Willer ameaça entrar, Kettering volta. O sujeito chega silencioso, não fala nada, até ser indagado.
Sua figura é misteriosa, propositalmente, ele é criado para ser o personagem mais humano da trama, que acaba sendo alguém diferenciado graças e muito a sua postura.

Quando enfim começa a responder, dá respostas evasivas, mas não por vontade própria.
Ele diz que não encontrou nada, afinal, na parte interna há um túnel que dá voltas em si próprio, como uma espiral que parece interminável, mas não havia nada e nem ninguém ali.
Como dito, os personagens carecem de uma introdução mínima. É dado que eles lá vivem ou que vão para a localidade, sem grandes explicações de sua funções profissionais e sociais.
O espectador descobre os mistérios da cidade e tenta entender quem são as pessoas, tudo ao mesmo tempo.
A desorientação dos contaminados
Quando o telefone toca, o prefeito Carson acorda e atende. Ele é vivido por Orville Sherman e em meio a um surto, ele subitamente atira, quase acertando em si mesmo com um revolver que estava próximo.
Ele está desorientado, diz que deixou recado com Alice Summers (Joanna Lee) a sua secretária, fala coisas desconexas.
Em meio a essa confusão, Powers indaga o político sobre seu paradeiro anterior, até seu filho fica contra o político, todos o acham mal, pálido...ele fica arredio e violento, ameaça atirar nas pessoas.
Em sua nuca aparece algo estranho, que é notado pelos personagens. O prefeito então ataca, acerta seu filho, ameaça atirar nas pessoas e sai da sala.
O ser parasitário
A coisa na nuca era um ser vivo, um parasita de duas espinhas. O ser solta um ácido, internamente, que eventualmente corrói a pessoa, matando a vítima, de um modo parasitário estranho e de descarte.
Embora os cientistas saibam desses efeitos, não conseguem explicar como isso ocorre, mas dão a nota de que o prefeito, mesmo que não se matasse, iria cair.
Pessoas nas ruas abordam carros. Batem nos motoristas, que tendo contato com esses seres e se contaminam também.
Ainda assim, a vida continua...
Mesmo depois de ver todo o perigo que envolve o tal parasita, o mocinho Paul se vê no direito de flertar no laboratório com sua pretendente, a antiga assistente do prefeito, Alice.
A câmera registra o ser pastoso, lentamente se aproximando, pela mesa, antes de atacar o casal, que perde seu tempo brincando entre si. O ser gruda no braço de Kettering, Alice tenta ajudar ele, mas ele se livra praticamente sozinho.
A cena é tola e patética, muito tosca.

O ser é retirado graças ao fogo. Assim que as chamas encostam ali, o ser desgarra, no entanto, o cientista não o guarda, não descarta, só larga e fica por isso mesmo.
Semelhanças com os simbiontes da Marvel
Refletindo sobre isso, talvez essa tenha sido uma das fontes de inspiração visual para o retrato dos simbiontes introduzidos nas revistas do Homem-Aranha, os mesmo que gerariam Venom, Grito, Tumulto, Carnificina e Knull.
A inspiração visual é clara, se não para os gibis em si, ao menos para as versões animadas e consequentemente nos live actions também.
Quando os parasitas estão sendo explicados, o diálogo deveria vir do médico, mas Ed Nelson se aproprio do diálogo para fomentar o seu próprio personagem.
O visual do Parasita
Nelson é não só ator e produtor, mas também artista conceitual. Foi ele quem criou os parasitas usando pequenos brinquedos de corda cobertos com pelo de um casaco velho e limpadores de cachimbo como antenas.
O laboratório
De volta a trama, Wyler liga para ele, o casal e Glenn decidem ir até o laboratório, mas é tarde. A barreira em volta do lugar foi removida da estrada.
Por sorte encontram Wyler e os outros ainda vivos, em uma cabana. O filme é tão mal recortado que não fica claro onde estão e exatamente aconteceu, mas nos diálogos expositivos fica claro que a nave que caiu não é autossuficiente, nem é capaz de alçar o espaço.
É apenas um descarte, de uma base que provavelmente nem está no planeta.
Se os humanos não fossem curiosos, o mal não se espalharia.
Powers exige que o assunto não sairia dali. Também chegam a conclusão de que os parasitas tomam as pessoas e animais, faz com que eles ajam baseadas na tentativa e erro, procuram os hospedeiros ideais, descobrindo enfim que um político, um prefeito, um xerife ou alguém do poder seria o ideal, ao invés de gatos, cães ou gado.
Os infectados
Apesar se não ter qualquer diferencial visual nos infectados, a forma como eles são retratados é bem pensada.
O infectado é controlado como um ser mecânico, por controle remoto, mas reage mal, sente dor e confusão, se paralisa eventualmente, graças ao ácido liberado e tem pouco tempo de vida.
Os ardis bem pensados
Em determinado momento, se percebe que os adversários da humanidade são articulados e inteligentes, tanto que conseguem montar armadilhas.
Isso ocorre com Glenn e sua esposa, que são presos em uma cabana, por infectados, que tentam lançar fumaça tóxica para dentro da casa.
Powers manda uma mensagem por telegrafo, para o governador Clinton. A mensagem não tem nada demais, mas o telefonista feito por Henry Randolph faz uma longa pausa.
É bem óbvio que ele possui um parasita consigo e a mensagem ao governador não chegará, mesmo que o texto faça menção a tal nave, dizendo que é na verdade nonsense.
Se esse fosse um filme com exploração de texto boa, se houvesse nuances, possivelmente o governador suspeitaria, mas não é o caso.
Os frascos
Se antes, Paul não isolou os monstros, nesse ponto da trama ele coloca as criaturas em frascos nos laboratórios, por medida de segurança, mas mesmo com a tardia atitude de segurança, os infectados acabam chegando até elas, liberando as mesmas dos recipientes, para pegar mais gente.
Não fica claro como ocorreu isso, talvez haja um elo telepático, mas o suspense em volta dos ataques ao menos é bem trabalhado.
VeSota não é um diretor indigno, só realmente não tem muitos recursos ou um texto que lhe dê margem de manobra.
A procura por Cole
Nos momentos finais os personagens encontram um velho, que parece ser alguém qualquer.
Amarram e levam para o hospital, para só então descobrirem que é Helsingman (Sal Bronson) professor de química da Universidade de Wallingsford. Ele estava 5 anos desaparecido. Perguntam onde está o doutor Cole que vem a ser Leonard Nimoy, que aqui, é creditado como Nemoy.
As últimas palavras do velho são sobre outra época, a era Carbonífera, que é período da era Paleozoica, do éon Fanerozoico, entre 359 e 299 milhões de anos antes de Cristo. Paul define como uma época de insetos gigantes, que povoavam e dominavam a Terra.
Ou seja, o parasita é milenar, oriundo do planeta, o descarte da nave na verdade é uma devolução, provavelmente invasores vieram ao planeta antes dos humanos existirem, se contaminaram e jogaram de volta o recipiente profano.
Uma trama esquisita
O modo de contar história é bem estranho, já que em alguns pontos, a narração explica o que aparece em tela, como nos momentos de ataque na sede do rádio, onde Glenn e Paul descobrem que a mensagem ao governador jamais chegou.
O professor Cole é encontrado dentro do cone, ao menos encontram "quem ele era".
Nesse ponto é apresentado em uma tela muito clara, com um efeito especial mambembe, que mira a confusão, que tenta evocar a ambiguidade entre o homem manipulado por um parasita (que ele nega, já que diz que se tornou um com esse ser) e o santificado, capaz de dar a humanidade os anseios que ela tanto procura.

Ele afirma estar calmo, em total harmonia com a humanidade, inseparáveis, sem conflitos de propósitos como os homens.
O pensamento de unidade é confundido com a ação de um ser soberano por outros, como um monarca ou ditador que dá ordens aos outros, mas "Cole" diz que não, que há vários seres com o mesmo pensamento, como uma consciência coletiva. Também "assumem" que não entram em conflito, já que podem se espalhar pelo ar.
O modo de organização dos seres
O que Paul vê como uma praga enigmática, Cole enxerga como a proliferação de um pensamento único e bom, de um sistema social puro e inocente.
A proposta dos parasitas seria também e de dar espaço para o homem viver com sua consciência livre, em um espaço reduzido e utópico, alcançando enfim o que sempre buscou, mas de forma passiva e não merecida.
Os tipos diferentes
Os que andavam pela cidade são os fundadores. São poucos, mas preparam a subida gradual.
Mesmo sabendo das fragilidades e da possível extinção de toda uma raça, Kettering não aceita isso, atira no antigo doutor e libera mais parasitas.
Semelhança com os Borgs
Essa Parece ser essa saída uma inútil, especialmente se considerar com quem esses seres parecem. Ainda pegando emprestado o clichê de Star Trek Nova Geração, os parasitas são como os Borgs, assimilam tudo e todos e como diz o lema dessa raça: resistir é inútil e fútil.

A solução final é curiosa e estranha, envolve uma tentativa de dar choque no cone, através do lançamento de um arpão que Paul jogaria. Glenn se oferece para ajudar, mas tudo dá errado, Alice aparece, dominada, engana Paul, que sobe no andaime, leva um tiro e a desarma.
A forma como ele cai nesse ardil é infantil, atualmente seria considerado de uma burrice atroz, mas parecia ser algo comum entre as ações dos heróis.
Glenn acerta ele, mas a contragosto, obrigado por Powers.
O final tem seus sacrifícios, mas é supostamente feliz, até que sobe a música dramática de Tom Jonson, relembrando que a esposa de Glenn possivelmente está infectada.
A propagação do parasita é inexorável, provavelmente Glenn também foi contaminado e é por isso que ele narra toda a história, ou seja, há semelhanças não só com Vampiros de Almas, obra de Don Siegel, lançada dois anos antes, como também tem semelhanças com o livro Eu Sou a Lenda, de Richard Matheson, antecipando eventos de A Noite dos Mortos Vivos, de George A. Romero.
A obra peca por ter uma narrativa cortada e confusa, mas é inegável que ele ajudou a prever referências do cinema de fim do mundo, recauchutando elementos clássicos das obras citadas, aludindo a outros, próprios.
Vale a pena ver para entender o cenário do cinema especulativo da época, além de mostrar bem como eram os trabalhos de Roger Corman fora do circuito de direção, além de saciar a curiosidade de quem quer conhecer a filmografia de Leonard Nimoy.
Devoradores de Cérebros é audacioso demais para o seu orçamento. Com a onda dos remakes recentes, é curioso que esse não tenha sido pensado para ser adaptado para novas plateias, já que tem todos os elementos que geram curiosidade no público.
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