Armadilha Para Turistas é um filme de suspense e horror que veio na esteira de outra produção famosa de terror. Obra de 1979, dirigida por David Schmoeller, o roteiro ficou a cargo do cineasta e de J. Larry Carroll, o filme tenta estabelecer uma nova tendência dentro do subgênero de Filme de Matança, embora não tenha tido grande êxito na questão.
Dentro da equipe de produção se destacam dois grandes nomes, Irwin Yablans o idealizador de Michael Myers e de Halloween: A Noite do Terror, que aqui é o produtor executivo, além do futuro criador da Full Moon Pictures, o senhor dos bonecos Charles Band.
A sinopse é bem simples, um grupo de jovens viajantes têm um problema em seu carro, no meio de uma estrada longe das vias locais principais. Acabam parando em um velho posto de gasolina, onde também funciona um lugar, que é um motel e um museu de cera desativado. Ali, encontram o misterioso Sr. Slauson e a partir desse encontro começam a ocorrer momentos estranhos, envolvendo uma figura mascarada assassina e diversos outros sustos envolvendo os tais bonecos e manequins que habitam o antigo museu.
O filme se encaminha para fazer o seu horror baseado em figuras que misturam elementos de zumbis e múmias. O título é uma brincadeira com um termo real, que leva em consideração os estabelecimentos que oferecem entretenimento, alimentação, serviços e lembranças aos turistas.
No original se chama Tourist Trap, pode ser encontrado como Horror puppet e Puppet na Itália. Normalmente tem variações como no idioma francês, onde se encontra como Le motel de la terreur e Piège à touriste, ou El museo de la muerte no Mexico. Em Portugal é chamado de A Ratoeira.
O filme estreou na França, em janeiro de 1979 no Avoriaz Fantastic Film Festival. Em seu país de origem o Estados Unidos da América chegou em 16 de março de 1979. Já no Brasil só foi lançado oficialmente em 2014, no formado de DVD.
Depois que Halloween foi lançado, inúmeros filmes tentaram se apropriar de sua fórmula, abraçando a estético moralista dos slasher movies.
Alguns simplesmente copiaram na cara dura, como foi com Sexta-Feira 13, outros, pegaram alguns elementos e adicionaram temperos para fazer uma obra própria.
Foi o caso desse. Se esse fosse mais popular, poderia ter ditado tendência, infelizmente não foi o caso, ao contrário, compararam demais com Museu de Cera, filme que Vincent Price protagonizou em 1953.
Em algum ponto do projeto, Schmoeller queria que John Carpenter dirigisse o filme, no entanto, devido a problemas financeiros e de agenda, J. Larry Carroll, que também é produtor, sugeriu que o próprio Schmoeller deveria dirigir e assim aconteceu.
Ele foi filmado em vinte e quatro dias, com locações na Califórnia, como no Latigo Canyon em Malibu, Griffith Park em Los Angeles e Samma Ranch, Agua Dulce. O orçamento do foi baixo, em torno de US$ 800 mil.
O estúdio por trás foi a Charles Band Productions, anos depois os direitos recairiam sobre a famosa Full Moon. Ele foi distribuído pela Compass International Pictures.
Em um futuro próximo, Schmoeller faria muitas podreiras do cinema B. Entre suas obras mais famosas estão Bonecos da Morte, ou Puppet Master original, também Sedução e Medo, Perversão Assassina, Catacumbas e O Retorno.
Armadilha Para Turistas foi o primeiro longa do cineasta e está entre os poucos filmes de terror na história do cinema de terror a receber uma classificação PG, já que a classificação PG-13 seria inaugurada anos depois. O realizador disse em que acredita que sua obra teria tido mais sucesso comercial se tivesse recebido uma classificação maior, de preferência R.
Carroll trabalhou na montagem de clássicos como O Massacre da Serra Elétrica e Quadrilha dos Sádicos. Desses ele toma emprestado elementos para estabelecer o horror nessa fita de 1979.
As obras anteriores incluem o curta The Spider Will Kill You, de 1976, sobre um homem cego vivendo em um apartamento cheio de vida como manequins. Depois fez poucos filmes, em 79 ainda roteirizou The Day Time Ended.
Escreveria mais tarde episódios Jornada nas Estrelas: A Nova Geração e Stargate SG-1, mas ficaria famoso por sua especialização em animações, como Silverhawks, Os Fantasmas, Dennis, O Pimentinha, She-Ra: A Princesa do Poder, BraveStarr, Thundercats, Capitão Planeta, O fantasma, entre outros.
Charles Band sofreu problemas na hora de lançar a obra em bluray. Segundo ele, o negativo que retirou de um cofre 36 anos depois do lançamento nos cinemas era mais curto do que foi lançado comercialmente. Houve uma longa briga legal e dessa forma a Full Moon foi impedida de usar a versão original de 90 minutos, tendo lançamento "integral" apenas em algumas praças, como na Alemanha e Japão.
Essa versão estadunidense não corta as cenas violentas, mas retira pequenos elementos da trama e muitas conversas, de modo que a inserção da telecinese ficou confusa nessa versão. Um Blu-ray sem cortes do filme foi finalmente preparado para lançamento em novembro de 2020 pela Full Moon.
Uma história de bastidor curiosa é que essa foi uma obra onde, durante a época de filmagens, parte da equipe de produção utilizou cocaína de forma bastante "constante".
O primeiro assistente do diretor Ron Underwood disse que o ator Chuck Connors cheirava muito, o que é no mínimo curioso, já que ele aparecia em comerciais antitabagismo na época em que o filme estava sendo rodado. Underwood também afirmou que foi atingido na cabeça por um saco de cocaína que havia caído do bolso de um instalador de iluminação.
A trilha sonora ficou a cargo do musicista italiano Pino Donnaggio. Aparentemente, Yablans teria odiado o trabalho dele, já que queria outra abordagem, com uma música mais voltada para sintetizadores e teclados, no mesmo espírito do que Carpenter fez em Halloween.
Donaggio recebeu boa parte do cachê da produção, sua composição custou um sexto do orçamento do filme. Ele vinha de vários trabalhos como Piranha de Joe Dantes, mas seus trabalhos mais conhecidos são ligados a Brian De Palma, como em Carrie: A Estranha, Vestida Para Matar e Dublê de Corpo. Na época da filmagem desse ele não falava inglês, apenas conversava em italiano e espanhol. Para falar com a equipe, falava em espanhol com o diretor, que servia de tradutor para todos os outros.
O filme não foi bem de bilheteria, mas se tornou um espécime cult entre muitas pessoas graças aos elogios do escritor Stephen King, que em seu livro não ficcional Danse Macabre elogiou os efeitos especiais do longa. Disse que as cenas de assassinato têm uma qualidade "assustadora e fantasmagórica", mas também criticou bastante a participação de Chuck Connors.
O escritor até citou que Jack Palance seria uma melhor opção e ele foi cogitado no papel, assim como Gig Young. Uma curiosidade é que a scream queen Linnea Quigley faz um papel não creditado, como uma das manequins, obviamente sem destaque algum.
Em comentários do diretor em um DVD comemorativo, David Schmoeller disse que Connors esperava usar seu papel para se reinventar nos anos 80 como um vilão de filme de terror no estilo Boris Karloff.
Curiosamente ele fez dezenas de filmes depois, como Os Caçadores de Ninja, Seita de Horrores e De Volta ao Oeste, mas participou mais de episódios de televisão como Caçada Implacável e Ilha da Fantasia.
Os créditos iniciais se dão com a música característica, que remete o tom engraçado de um programa humorístico televisivo. Sem qualquer introdução, Woody (Keith McDermott) aparece em tela, depois que seu carro quebrou. Ele entra em uma casa procurando formas de consertar seu veículo, simplesmente vai invadindo o domicílio.
Na casa, estranhas coisas ocorrem, bonecos saem das portas, ficam rindo, embalados por uma música grave e tensa, eles assustam, mas não muito, já que tudo padece piada nesse primeiro instante, até que os armários passam a vibrar e a lançar objetos no rapaz, como garrafas de vidro, facas e canos. Esse trecho varia entre a graça e horror, com vários bonecos bizarros pulando em tela, com sons estridentes.
Não fica tão claro se aquilo tem interferência espiritual ou não, já que museus de cera tem animatrônicos, comumente, mas essa é uma obra que abraça a paranormalidade de fato.
Ainda é fechado pela aparição de um manequim careca e careteiro, que ficou bem famoso nos circuitos de locadoras, estampando a contracapa da fita.
Entre os sons bizarros desse início, há uma risada que ganha destaque foi criada para a hiena risonha do zoológico do clássico da Disney A Dama e o Vagabundo.
O tal grupo de viajantes finalmente aparece, parados na estrada, em um quarteto, que vai do primeiro sujeito. Enquanto Jerry (Jon Van Ness) tenta consertar o carro, as meninas saem para se distrair.
As meninas recebem destaques diferenciado, especialmente a virginal Molly interpretada por Jocelyn Jones, que não é tão atirada quanto suas amigas Eileen, feita por Robin Sherwood e Becky de Tanya Roberts.
Por audácia, leia-se o fato de decidirem nadar nuas em um lugar desconhecido, em um lago isolado, já que não tem roupa de banho consigo e estão entediadas.
Apesar da timidez da primeira moça, as três vão para a água, mas não aparecem nuas em nenhum momento, afinal, esse é um filme de classificação etária baixa.
O roteiro originalmente pedia nudez, mas Schmoeller era tímido e envergonhado demais para abordar o assunto com Roberts e as outras atrizes do elenco. Quando chegou à cena do lago, ele perguntou se eles estariam dispostos e as três negaram.
Curiosamente Sherwood esteve nua em seu primeiro filme, Amor Assassino (ou The Love Butcher, de 1975), onde teria sido filmada a força, sem saber que as tomadas onde aparecia seu corpo nu estavam sendo gravados para o filme. Roberts faria uma cena de topless em O Príncipe Guerreiro (The Beastmaster de 1982) e totalmente nua em Sheena, Rainha da Selva, de 1984.
As meninas são observadas por alguém, em visão de primeira pessoa, como Michael Myers ou como o Tubarão de Steven Spielberg, na famosa tomada do olhar de monstro.
O destino dos personagens foi marcado ao tomar o caminho rumo ao lugar que as placas na estrada indicavam. Slauson era dito como o Oasis perdido, um museu do Velho Oeste, bastante famoso. Na cena em que aparece o anúncio, a poeira que o carro gera obscurece outra placa, que diz que o mesmo está Fechado ao Público.
Esse deveria ser um presságio, mas quis o destino que essa informação não chegasse a eles. O trio tem o momento relaxante interrompido, são interpeladas justamente pelo velho senhor Slauson, feito por Connors, que age como se estivesse com o museu ativo, talvez por maldade, talvez por delírio.
As moças dizem que estão atrás de Woody, que foi a vítima da introdução, mas ele não sabe onde está o rapaz. Convida então os quatro para entrar em seu museu interativo, cheio de bonecos mecânicos.
Seu negócio deixou de ser lucrativo, depois que o governador do estado construiu uma grande estrada, que roubou os viajantes que antes passavam ali.
Esse artifício conversa com uma das tramas de Psicose, já que o Motel Bates também sofreu com o desvio de uma estrada e a construção de outra. Aparentemente, a construção civil atrapalha o dia a dia dos filmes de horror dos anos 1960 e 70.
Slauson é apresentado como alguém legal, bem-humorado, atencioso e muito cauteloso. Avisa as garotas para evitar sair de noite, já que há muitos coiotes por ali. Mas Eileen é teimosa, sai assim mesmo e vai explorar o lugar acaba entrando em uma sala com algumas bonecas, ambiente semelhante ao da cena do início.
O aspecto do lugar é todo macabro, entre outros motivos, graças aos manequins virarem os olhos. Fica a impressão que eles estão vivos, fora isso ainda entra alguém mascarado.
Nesse primeiro momento ele não fala nada e não ataca diretamente a moça, que é ferida pelos objetos, tal qual ocorreu com Woody. Ele é chamado de Davey.
Embora o assassino mascarado tenha um nome, a equipe de produção o apelidou de Plasterface, obviamente em referência ao Leatherface de O Massacre da Serra Elétrica, cuja máscara era bem parecida. Os filmes foram muito comparados, tanto que reclamavam que Schmoeller copiou a obra de 1974. Também se comparou muito com Os Crimes do Museu de 1933, ao já citado Museu de Cera e também é bastante citado como inspiração para o clássico dos anos 2000 A Casa de Cera de Jaume Collet-Serra.
O uso dos manequins é bem pensado, traz um aspecto assustador, ainda remete a alguns clássicos do horror europeu que brincam com a moda, como o giallo Seis Mulheres Para o Assassino, de Mario Bava, que se passa em um ateliê cheio de modelos.
Aqui as bonecas são belas, mas assustadoras, uma boa perversão do famoso filme italiano.
A identidade do assassino não é um grande mistério, afinal, há poucos personagens em tela, portanto, por eliminação, não fica difícil chegar a conclusão de quem deve estar matando. O velho passa a ser suspeito óbvio e se torna ainda mais depois que revela que ele fez um boneco de cera de sua esposa.
Aos poucos é dado que as vítimas se tornam figuras híbridas entre um homem vivo comum e uma criatura de plástico. Em momento nenhum fica claro se há um elemento espiritual e sobrenatural, já que elas parecem ser mantidas vivas, embora não sejam alimentadas e não tenham acesso a métodos básicos de higiene, ao menos não de forma aparente.
Prova disso é que Eileen se tornou uma espécie de manequim vivo, mumificada, com membros trocadas por peças de plástico, bizarramente. A cena que revela isso é sensacionalmente divertida e bizarra, mesmo sendo caricata e carecendo de lógica acaba sendo genial justamente por conta disso.
Essa questão de humanos se tornando bonecos foi revisitada no clássico Bonecas Macabras, de Stuart Gordon, também produzido por Band nos anos 1980. Aparentemente, o produtor gostava desse assunto e esse também foi um filme que não fez tanto dinheiro quanto se esperava.
O elenco teve vários percalços, justamente graças a liberdade que o diretor dava a eles. Tanya Roberts insistiu em correr descalça pela floresta em uma cena, achando que isso a ajudaria a projetar melhor uma sensação de dor e medo. Ela até expressou bem a dor - as atuações aliás acertam demais nesse quesito - mas ela ficou com os pés ensanguentados.
O manequim que dá algo para beber à Molly era na verdade a esposa do diretor. O personagem teria linhas de diálogo, mas o realizador cortou a cena na pós-produção. A cônjuge nunca o perdoou por isso.
Sobre o elenco, foi dada uma certa liberdade a atores e atrizes. Jocelyn Jones criou todo o esqueleto moral de sua personagem, já que era uma atriz com formação teatral clássica.
Já Connors era conhecido um autodidata e o que se fala é que ele precisou perguntar aos roteiristas o que deveria fazer em termos de rotinas de exercícios, para se preparar para o papel, já que o seu Slauson parecia ser forte.
Até então ele não tinha entendido que os feitos do personagem se davam através de poderes mágicos de teletransporte e não de capacidade física. Não houve da parte do escritor nenhuma sugestão digna de nota.
Ainda sobre a forma de se transportar, é fato que o personagem do antagonista do filme antecipou outra mania de Filmes de Matança, que era a onipresença do vilão, antes mesmo do ingresso de Jason Voorhees como vilão em Sexta-Feira 13, Parte 2, que seria lançado dois anos depois desse.
O visual do filme se vale demais de tons escuros. O cinematógrafo Nicholas Josef von Sternberg (Dolemite) usa as luzes para ludibriar o espetador, fato que ajuda a esconder a identidade do assassino por boa parte da história, fora a máscara que imita carne de plástico, do já citado Plastface/Davey.
O vilão mantém as vítimas vivas. Ele é sádico, parece gostar de impingir medo, tanto que tortura as pessoas, até dando chance de eles fugirem. O matador que decora as bonecas na frente dos vivos, acaba louvando os seus próprios feitos, na frente das pessoas que ele futuramente transformará. Era para soar assustador, mas é bem engraçado, na verdade.
Sobre o vilão, vale dizer que o background e estofo do suposto personagem foi construído de maneira ardilosa, como alguém traumatizado, jogado na floresta, sem opção de vida, claramente uma mentira, ou meia verdade (esse pode ser o passado do velho Slauson, vai saber...) mais um fantoche, um ser fictício criado pelo dono desse show de horrores particular que é o dono do museu.
Os efeitos são medianos e o gesso utilizado na cena da morte de Tina (Dawn Jeffory) era na verdade massa de pizza pegajosa.
Davey se descreve como alguém encantador, um bom partido, mas que jamais conseguiu um par. Essa persona parece a de um homem castrado, é inegavelmente um assassino que conversa bastante com o ideal dos celibatários involuntários.
A tentativa de dicotomia em relação a sua identidade real é inexistente, praticamente. Ele diz ser irmão de Slauson. Em alguns pontos, pode ser que ele seja outro manequim, manipulado pelos poderes telepáticos do velho, mas essa situação é mais sugerida do que desenvolvida.
Toda a questão de ele ter um sócio com ele ou um cúmplice parece banal, há uma clara tentativa de criar mistério, mas sem sucesso. Ainda assim a intenção é válida.
Como boa final girl, Jones tenta fugir e é a pessoa que mais se aproxima do sucesso. Ela enfim encontra o senhor Slauson, que afirma que seu irmão é o tal raptor artesão, encerrando (supostamente) assim a possibilidade de ser ele o vilão.
Um dos ardis pensados é que o assassino seria uma personalidade alternativa do velho, que enlouqueceu e criou esse parentesco para atacar livremente.
Ela se prova correta, ainda se brinca com as esperanças das pessoas, já que ele dá a Molly uma espingarda falsa, de festim, para ela achar que conseguirá atacar o malfeitor.
Foi ideia de Connors distinguir entre o Sr. Slauson e Davey, fazendo com que ancião andasse mancando, enquanto assassino era móvel. Já que ele interpreta os dois personagens, era preciso ao menos fingir diferença entre as personas.
Originalmente o velho iria apenas matar suas vítimas e mumificá-las em manequins realistas, mas houve um acréscimo de um movimento sobrenatural nos momentos finais, pelos produtores. A grande questão é que telecinésia não é explicada, nem em conceito e nem em origem. Não há motivo plausível para o senhor ter esses poderes.
Além disso, boa parte do caráter assustador e estranho do filme se perde, pois, se simplifica demais a trama, que se volta aqui para a simples perseguição de alguém com poderes contra jovens incautos, que ao final, ainda vencem o vilão, sem qualquer sentido para tal.
Armadilha Para Turistas é um pequeno clássico, com um final aterrador e divertido, que apela para insanidade mais uma vez. É bem dirigido, tenso e nervoso, conduzido de uma forma que todos os momentos parecem os de um pesadelo, acaba pecando um pouco no apelo ao paranormal e por associar caipiras a gente insana, mas é sem dúvida uma obra que merece ser apreciada pelo fã de filme B.
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