Feliz Aniversário Para Mim é um filme de horror slasher lançado nos anos oitenta. Dirigido por J. Lee Thompson, ele narra uma história sobre jovens que desaparecem ou morrem, justamente perto da festa de aniversário da protagonista, Virginia Wainwright.
Produção do Canadá, a obra pertence à categoria Canuxploitation, termo popular que se refere a filmes canadenses de baixo orçamento. Estreou no ano de 1981 e é protagonizada por uma moça traumatizada, rica e órfã, que tem por apelido o diminutivo Ginny. Ela é uma personagem de Melissa Sue Anderson, atriz acostumada a séries como CHIPs, Ilha da Fantasia e o telefilme Sacrifício à Meia-Noite.
A menina está prestes a completar 18 anos e seus amigos do colégio estão sendo pegos um a um por um misterioso assassino. O diferencial principal aqui em relação a outros Filmes de Matança é que a personagem central tem um passado nebuloso, que envolve um acontecimento pesado.
Ginny sofre, embora não fique claro com o que. Ela não guarda muitas lembranças da época em que o mal ocorreu consigo e as pessoas em volta tampouco falam sobre. Ela sofre com uma estranha amnésia, que ocorreu supostamente após um acidente de carro, mora com seu pai, depois que ficou órfã de mãe, embora passe a maior parte do tempo.
Sua casa é bem próxima da faculdade Crawford, na área nobre da cidade onde vive.
Antes de ser lançado o filme prometia bastante, era vendido como uma produção sangrenta, que traria mortes brutais e inéditas, mas claramente não entrega isso. Ele até tenta mas esbarra no tino comercial e entrega pouco gore, por conta claro da sua classificação indicativa.
Ele foi submetido à MPAA várias vezes, recebendo classificação X devido aos assassinatos sangrentos. Depois de retornar cheio de marcações, os produtores optaram por cortar várias cenas explícitas, sobretudo nos cortes e nas mortes mais agressivas.
Há quem diga que essas cenas estão em algum lugar, possivelmente com o diretor ou com os estúdios, fato é que é bastante difícil achar as cenas excluídas, as que estão na rede tem poucas variações e com qualidade visual sofrível. É praticamente impossível que haja uma versão sem cortes do filme, ao menos na situação de momento, na primeira parte da década de 2020.
Esse filme tem como alcunha original Happy Birthday to Me. Houveram poucas variações em relação. É chamado de Feliz cumpleaños para mí na Argentina e México, na Italia é Compleanno di sangue, em Portugal é Aniversário Macabro e Cumpleaños Mortal na Espanha.
É uma obra dos estúdios Canadian Film Development Corporation (CFDC), Famous Players e The Birthday Film Company.
Foi distribuído pela Columbia Pictures e nos Estados Unidos foi o último filme a abrir com o logotipo cuja imagem abre para com uma mulher carregando uma tocha, tendo um zoom até que a luz da tocha ocupe toda a tela. A partir desse ano, a identidade visual mudou.
Foi filmado entre julho a setembro de 1980 no Canadá e embora tenha sido filmado principalmente em Montreal, as sequências como a da ponte levadiça foram na cidade Nova York, em Phoenix. Essa era a localidade mais próxima de Montreal que possuía uma ponte desse tipo. Teve filmagens na Concordia University, 647 Rue Main, Hudson.
O roteiro ficou a cargo de John C.W. Saxton, Peter Jobin e Timothy Bond, tem também John Beaird como roteirista não creditado, com argumento de Saxton. Foi produzido por John Dunning e André Link, dupla que realizou também outro clássico de Canuxploitation O Dia dos Namorados Macabro. Também fizeram Calafrios e Almôndegas.
Este é o único filme de terror dirigido por J. Lee Thompson, ao menos o único puramente dentro do gênero, já que ele flertou com o cinema feito para maiores de 18 anos, conduzindo O Olho do Diabo em 1966 e A Reencarnação de Peter Proud de 1975. Ele fez dezenas de filmes, entre os mais famosos Os Canhões de Navarone, também fez Círculo do Medo, A Conquista do Planeta dos Macacos.
Feliz Aniversário Para Mim foi o último filme do cineasta antes do início de uma parceria com Cannon Films e Golan-Globus Productions, começando com Dez Minutos para Morrer de 1983, passando também por As Minas do Rei Salomão e Desejo de Matar 4. Ele só romperia essa parceria em Justiça Selvagem, de 1984, que foi feita para a TriStar.
O filme possui um trailer icônico, que funciona de maneira curiosa, já que antecipa algumas mortes do filme, resultando assim em spoilers. No final dele, há um corte de um machado, caindo em cima do bolo de aniversário.
O material de divulgação aliás foi motivo de discórdia entre os membros da produção. O diretor e produtores não gostaram nem da arte do pôster e nem dos truques da imprensa para promover o longa.
Eles queriam um pôster do filme que fosse um pouco mais sutil sobre a natureza do filme, em vez de um que explorasse sua violência. Os protestos a Columbia Pictures não resultaram em êxito e a a estratégia de marketing não mudou.
A maioria dos anúncios do filme traziam a foto de um jovem prestes a ser empalado por um espeto de carne e vegetais, com o slogan John nunca mais comerá shish kebab, no entanto não há nenhum personagem no filme com esse nome.
Nesses pôsteres era comum achar uma longa sinopse que dizia:
John nunca mais comerá shish kebab. Steven nunca mais andará de motocicleta. Greg nunca mais levantará pesos. Quem está matando os dez melhores (e esnobes) da Crawford High? No ritmo em que estão indo, não sobrará ninguém vivo para a festa de aniversário de Virginia. Feliz aniversário para mim. Seis dos assassinatos mais bizarros que você já viu..
A maioria dessas estrofes ocorreu, no entanto, a frase Steven nunca mais vai andar de moto não ocorreu, já que o motociclista aqui se chama Ettienne, nome francês - ele é um aluno de intercâmbio - que é uma espécie de correspondente a Steven.
Quando o filme foi lançado em DVD pela Sony Pictures Home Entertainment em 2004 houve uma série de protestos por parte dos fãs ocorreu, já que a capa era completamente diferente e tinha uma música na tela de descanso que não está no filme. Em 2009, a Anchor Bay/Starz Home Entertainment relançou o DVD usando o pôster original como capa e restaurou a música original na sequência de abertura.
A partir daqui falaremos sobre a trama. Como ela possui muitas reviravoltas, avisamos que haverá spoilers.
A trama inicia em Crawford, em uma escola/universidade, na localidade fictícia de Exeter, Massachusetts.
A primeira cena se dá em uma noite escura, onde a Sra. Patterson, interpretada por Frances Hyland assusta Bernadette O'Hara (Lesleh Donaldson), que estava saindo em direção a um bar, onde costuma beber com os seus amigos.
Depois de levar uma grande lição de moral da senhora, a menina é pega, sendo a primeira vítima justamente em um lugar supostamente seguro, que é o seu próprio carro.
A sequência é extensa, bem dirigida e agoniante, ela quase é enforcada, mas consegue fugir no meio do estacionamento, sendo morta logo depois, no espaço entre veículos estacionados. Já na introdução fica claro que não há refúgio, nem em lugares particulares e nem em vias públicas.
Um dos fatores que chama a atenção nesse início é que a menina reconheceu a pessoa que a matou, mas o rosto dela não é mostrado. Aparecem apenas duas mãos, com luvas negras, que manejam uma navalha de barbeiro, tal qual um assassino de filmes de horror italiano, os Gialli ou Giallo no singular.
O grupo de amigos de Virgínia demora a dar conta do desaparecimento da moça, até citam o atraso dela, mas não suspeitam da falta dela.
O grupo é formado por personagens genéricos, que gostam de brincadeiras perigosas, como rachões e pegas. Eles são os "10 de Crawford" (embora não sejam dez) que a senhora Patterson citou na primeira cena.
São meninos e meninas de famílias ricas, bon vivants, playboys, gente despreocupada com a realidade mundana. São julgados por isso, tanto pela mulher mais velha, quanto pela trama em si.
Ao longo da exploração, ocorrem sustos falsos, como com Virginia, que é pega por uma mão com luva, embora não seja o assassino (supostamente) e sim Etienne Vercures, personagem de Michel-René Labelle. Como todos os outros, esse rapaz é apenas um jovem inconsequente, que gasta seu tempo se divertindo, em corridas e passeios de moto, ou bebendo e se entorpecendo. Pouco estuda, como quase todos os outros.
Que se diferencia deles é de fato Virgínia, que tem um passado de perdas. Com a aproximação de seu aniversário, seu pai Hal Wainwright, de Lawrence Dane (Scanners: Sua Mente Pode Destruir e A Noiva de Chucky) aparece na trama, fica preocupado com ela, já que foi justamente nessa data que ocorreu um acidente de carro com ela.
Seu pai se mostra bastante preocupado com ela. Não fica claro se ele se sente culpado ou algo que o valha, mas fica patente que ele não se sente seguro de deixar a menina sozinha. tem conflitos emocionais pesados com a moça, que o tempo inteiro verbaliza que sente a falta da mãe falecida recentemente.
Ainda assim não fica claro no início qual foi a gravidade e as consequências do acidente, mas fica patente que ela se sente traumatizada e profundamente triste. O roteiro opta por fazer ela não se lembrar direito e ela vai retomando a memória aos poucos, resgatando as lembranças através de experiência com o doutor David Faraday, do veterano Glenn Ford.
Esse início já deixa claro que essa é uma produção curiosa. Além das atuações muito ruins, possui uma trilha sonora original, que não combina em nada com a trama.
A música composta por Bo Harwood e Lance Rubin coloca um ritmo animado em cenas que deveriam ser tensas. Isso se dá também pelo fato de que essas músicas não foram parte de uma trilha original. A edição de som também exagera, enfia gravidade quando não precisa, fazendo a obra ser marcada como uma fita repleta de exageros.
Ford era um ator veterano, não fazia sucessos como no seu passado, onde esteve em Gilda, Os Corruptos e Dama Por Um Dia. Ele vinha do papel de Jonathan Kent em Superman: O Filme, mas não passava por um bom momento, sendo visto bebendo muito durante a gravação de Feliz Aniversário Para Mim.
Ele se envolveu em uma briga, com o assistente de direção Charles Braive. Em entrevista ao The Terror Trap, o produtor John Dunning disse que o ator atacou o assistente, por conta do profissional ter convocado uma pausa para o almoço, no meio de uma cena dele.
Depois de ser agredido, o assistente ainda pediu desculpas, mesmo não tendo revidado, afinal, ficou com medo de não conseguir mais trabalhos no ramo do cinema. Ele voltaria a trabalhar em Desejo Assassino e Heróis Por Acaso.
Na mesma entrevista, Dunning disse que Thompson e o especialista em efeitos especiais Thomas R. Burman brincavam de espirrar sangue falso pelo set. Até o cinegrafista Miklós Lente reclamou disso, pois a brincadeira sujou as lentes da câmera. O clima era de total desconcentração no set de filmagem.
O roteiro segue gaiato após as mortes, tanto que mostra Ginny como a cobaia de um experimento mental, ministrada por Faraday, mas não dá muita importância a isso. Essa parte da trama Natal Sangrento 3, que recentemente resenhamos, especialmente no sentido de mostrar uma final girl sofrendo com experimentos cuja comprovação científica é discutível e ineficaz.
Faraday se apresenta como alguém muito solícito e paciente, obviamente movido por segundas intenções, já que ele seria reconhecido e famoso caso a terapia de regressão desse certo. O tratamento é baseado no estudo do doutor Fleinbum, que estuda a cura que salamandras tem.
O doutor David tenta replicar isso em células cerebrais humanas e obviamente se baseia em uma pseudociência. Houve inclusive uma cena gráfica, de cirurgia cerebral.
Esse foi - aparentemente - o segundo filme de cinema com uma sequência assim, a primeira foi Louca Paixão, lançado em 1973, dirigido por Paul Verhoeven. O procedimento filmado foi realizado por um neurocirurgião real em um cérebro falso.
As mortes seguem ocorrendo, enquanto os personagens mal percebem a falta de seus amigos. A maioria delas é agressiva, mas resultam em momentos sem graça, já que a câmera não mostra o esplendor da violência.
O roteiro tenta trazer possíveis suspeitos, como o nerd taxidermista Alfred, de Jack Blum. É curioso que mesmo sendo esquisito, com aparência desleixadas, com hábitos estranhos e hobbys diferenciados, ele era parte da panelinha de jovens ricos.
Além de empalhador e ele também é um bom protético, faz até uma réplica da cabeça de Bernadette, tão perfeita com que Ginny e Ann (Tracey E. Bregman) acreditem que era realmente a cabeça da menina que desapareceu - e é, aliás, os efeitos não são tão legais.
Curiosamente em Sexta-Feira 13, O Capítulo Final, haveria um plot semelhante, envolvendo o Tommy Jarvis de Corey Feldman. A obra seria lançada em 1984, possivelmente esse trecho foi influenciado graças a esse personagem.
Se não fica claro o que ocorreu de tão traumático com Virginia, fica evidente o desprezo de Patterson por ela e por todos os estudantes bem-nascidos. Ela considera todos muito mimados, afirma que é o dinheiro que faz eles desdenharem da instituição e de quem precisa trabalhar para viver.
Mesmo que exagere nesse ponto, não está de toda errada, já que mesmo que o número de amigos sumidos aumente, eles sentem pouca ou nenhuma falta deles, são todos muito autocentrados, só se importam consigo mesmos.
Há mortes até com pesos de academia, algumas cenas são confusas, não ficam claro se alguns personagens testemunharam o fim de um ou de outro. A edição parece picotada, provavelmente graças a um trabalho maior de um continuísta e graças aos cortes. Isso acaba aumentando a possibilidade de possíveis culpados, mas não convence muito não, a suspeita é uma só: Virginia.
A medida que a trama avança, a protagonista tem vivas lembranças da cirurgia, sente a dor como se fosse no presente. Acaba descobrindo que parte do seu cérebro morreu, graças ao impacto do acidente que sofreu.
Como não tem a memória completa é natural que seja encarada como uma narradora não confiável. A grande quantidade de momentos surreais e idílicos também colabora para tornar ela uma pessoa indigna de torcida, pois esses parecem ser momentos de loucura e devaneio. Há trechos que tentam emular o estilo do cinema de David Lynch, misturando névoa e surrealismo em momentos que deveriam ser apenas corriqueiros.
É estranho como o filme simplesmente ignora o próprio nome, só relembrando que o aniversário de Ginny está próximo de acontecer nos 40 minutos finais. O mistério se desenrola muito lentamente e a duração é demasiadamente longa.
Os lapsos de Virginia coincidem com os surtos homicidas do matador. Fica cada vez mais madura a ideia de que é lado morto do seu cérebro quem comanda. Em alguns pontos é dado que ela pode ser até uma espécie de viúva negra, já que seduz homens e os mata, parece uma pessoa de comportamento amoral nesse trecho.
Ela lembra de sua mãe, que teve o acidente após um surto de mágoa, fazendo o carro cair quando a ponte levadiça abriu. Toda a sequência é bizarra, já que a mulher teve um ataque, depois de receber o telefonema do pai da menina.
A sequência do acidente de carro provou ser problemática e teve que ser filmada várias vezes em veículos diferentes. A certa altura, um dublê se machucou durante as filmagens, quando quebrou os dois tornozelos durante uma tomada.
Estelle, personagem de Sharon Acker morreu afogada, depois que o carro caiu na água, mas mandou a filha subir até a superfície. A cena é bem estranha quando ela sobe, encontra uma embarcação de limpeza, que patrulha o local, mas a água em volta dela está vermelha, mas nem ela e nem sua mãe se feriram.
Não havia como ter sangue ali, aparentemente a sua memória apagou um momento de impacto, o choque que ocorreu após ela ferir o crânio. Se essa cena inexiste, há muito mais momentos que podem ter sido suprimidos, seja pela memória falha ou pelos cortes que a fita sofreu.
Próximo do final, Ginny é levada a crer que matou sua melhor amiga, Ann, então chama Faraday, que prova para ela que a banheira onde a amiga estaria, estava na verdade vazia.
Como a narrativa vai relembrando o passado de maneira retroativa, algumas verdades são mostradas, como a ausência comum do pai de Virginia e o ressentimento de Estelle com os ricos de Crawford. A mãe era tão traumatizada e magoada que tentou invadir a mansão onde ocorria uma reunião de amigos, entre os filhos das pessoas mais abastadas da sociedade local, os tais 10 de Crawford. Ela tentar fazer a filha aniversariante ser penetra ali, mas não consegue, obviamente.
Logo depois ocorre o acidente, mostrado mais uma vez, com mais detalhes. A narrativa ao estilo de Amnésia/Memento de Christopher Nolan é uma boa surpresa, embora não faça muito sentido, uma vez que se Estelle era traumatizada pela exclusão, Virginia não era. Seus amigos eram os meninos e meninas ricas de Crawford.
É como se a parte morta do cérebro dela fosse tomada por uma entidade, pelo espírito vingativo de sua mãe, no entanto essa foi uma das ideias descartadas nos tratamentos do roteiro. A virada no final é péssima.
Na época houveram relatos da imprensa que vários finais foram filmados, para despistar o público, no entanto, isso é uma inverdade. O que de fato havia era um script que não tinha final. Os produtores começaram a filmar enquanto bolavam um final, com uma reviravolta bizarra. Isso explica por que o final parece tão abrupta.
Tracey Bregman estava filmando seu papel como Anne quando foi revelado a ela que o roteiro havia sido revisado para tornar sua personagem a vilã. Até então ela achava que sua personagem morreria junto com os seus amigos. O final pensado pelos escritores revelava Virginia como a assassina, no entanto, achavam que seria previsível, usaria o argumento de que a parte morta do cérebro tinha alojado o espírito vingativo de Estelle.
De certa forma, copiaria a personalidade de sua mãe, tal qual Norman supostamente fez em Psicose, copiando uma versão assassina de sua matrona, Norma Bates.
Isso justificaria a atitude do doutor Faraday, que é tão obcecado pela condição de sua paciente, que não a interrompe em sua sanha assassina, nem mesmo quando entra em perigo. De certa forma, misturaria o drama do doutor Sam Loomis de Halloween e do psiquiatra Ranbin Sartain, que estava no Halloween de Green, no entanto, acharam pesado, embora fosse bem mais rico e interessante esse argumento de Faraday. Infelizmente isso foi deixado de lado e o personagem foi descartado como nada.
É bem estranho como Ann conseguiu fingir ser Ginny toda vez. Haja sonífero e máscaras, todas roubadas de Alfred. A menina se tornou expert em maquiagem quase que instantaneamente.
Essa virada é muito torta, já que ela se apossa do material do colega e sabe usar ele quase tão bem quanto o próprio. Outro problema é a revelação de que ela era a irmã de Virginia também, que armou tudo para que parecesse que Ginny matou os amigos, o pai e resgatou o corpo morto de Estelle.
Como o final ocorre com vários outros acidentes, o intuito de Ann foi alcançado, ao menos em parte, ou seja, o mal venceu.
Dito dessa forma parece que esse Feliz Aniversário Para Mim é um thriller psicológico inteligente, mas está longe de ser isso. Apesar da bizarra e emocionante cena final, do parabéns na mesa, falta violência, desenvolvimento da insanidade de sua personagem principal. É uma pena que as suas escolhas sejam tão equivocadas, como são aqui.
Comente pelo Facebook
Comentários
Comente pelo Facebook
Comentários