O último adeus. Já faz uma semana que Fringe nos deixou. Uma semana que a emoção daqueles momentos finais nunca mais será vivida. Fica impossível de explicar a sensação de vazio para quem não acompanhou a série nos últimos cinco anos. O mais fácil de dizer, é que a série de ficção mais inteligente e ousada da história teve um final digno de sua trajetória, regada as mais fortes das emoções e claro, soberba em tudo o que nos entregou. Eu nunca estou preparado para me despedir daquilo que me marca de uma forma única. Foi assim com Lost, Six Feet Under e até mesmo Smallville, com Fringenão me senti diferente e, diante de tudo, eu só pediria a chance que Walter teve, e roubar pelo menos mais um tempo com ela.
Poderia esmiuçar todos os acontecimentos de Liberty e An Enemy of Fate. O primeiro, uma verdadeira ode ao significado de liberdade tão pregado por Etta, Anil e toda a Resistência do nosso futuro. Liberdade essa, simbolizada pelo marco que acompanhou Fringe durante todas as suas temporadas, a estátua na pequena ilha símbolo dos EUA e que já foi o lugar da máquina do apocalipse, a prisão de Olivia, a ponte com o outro universo e agora, do nosso lado, tornou-se mais um posto de opressão comandado por Windmark e seus iguais.
Foi justo por essa ligação com o outro universo que ganhamos uma última (e emocionante) visita ao lado de lá. Nessa certeza de que trazendo antigos elementos, a series finale seria ainda mais poderosa, a volta do cortexiphan também fez nossos olhos brilharem. A missão para salvar Michael da ilha foi incrível. Não temos o que discutir, pois ver BOlivia, Lee, o zeppelin e tudo mais, era algo que nós fãs merecíamos. E esse pequeno presente resultou em cenas que iam da adrenalina a emoção, até culminar na despedida entre as duas mulheres que em outro tempo disputaram o amor daquele destinado a salvar dois universos.
Nosso September também mostrou tudo o que teria sido se Fringe tivesse as sete temporadas que foram planejadas. Pode parecer bobeira, mas eu fiquei hipnotizado com todos os momentos onde ele montava o dispositivo e fazia jus a ser um cientista como Walter. Imaginem como seria sensacional vê-lo interagindo com todos por mais duas temporadas. Infelizmente a máquina não pôde ser completada, pois a ignição necessária para gerar a energia que abriria o buraco de minhoca se degradou com o tempo. A única escolha de September foi pedir ajuda a um dos seus antigos parceiros de expedição e no suspense de como a construção seria encerrada, partimos para as cenas memoráveis de An Enemy of Fate.
Muitas pessoas não são adeptas a explicações finais envolvendo destino, paradoxos e tudo mais. Eu posso dizer que não me incluo nelas. Em quase todas as temporadas da série foi o amor, e não o destino,o sentido para os mais variados mistérios. Por incrível que pareça, a série foi tão perfeita que uniu o conceito de destino ao de amor e construiu uma saga de ficção científica que culminou no último sacrifício daquele que sempre foi o protagonista da nossa história, o cientista Walter Bishop.
Confesso que o que mais esperei durante os episódios finais, foi aquela cena entre Peter e Walter. A fita que deixou claro qual seria a decisão de Walter já emocionaria por si só, mas a reação de Peter foi ainda mais devastadora. Não foram necessárias muitas explicações, ou mesmo divagações sobre viagens no tempo, para entender que assim como Peter se sacrificou e desapareceu como um paradoxo lá na terceira temporada, Walter sofreria o mesmo. E é justo por entender o que seu pai estava fazendo, que ele se emociona como nunca tínhamos visto. Monstros em cena, Joshua Jackson e John Noble foram a alma dessa última temporada de Fringe, e eu só tenho de agradecer por uma cena tão genuína. É impossível não se derramar em lágrimas com o abraço e a frase: “You are my favorite thing, Peter... My very favorite thing.”
De outro momento emocionante, podemos tirar a tocante despedida das três figuras mais doces da toda a série. Ver Astrid, Walter e Gene trocando seus reais significados no laboratório amberizado foi um soco emotivo para todos os fãs. Um belo nome, o da assistente mais paciente do mundo, que no final de tudo, ainda sonharia em tomar um milk-shake de morango com aquele que amou como um pai.
Mesmo com o dispositivo inutilizável, foi Astrid que sugeriu a ideia de utilizar uma das docas dos Observadores como transporte. Nos vinte minutos finais do episódio, vimos Olivia e Peter como verdadeiros “fringe-terroristas” invadindo a sede dos invasores para conseguir o cubo de estabilização. Mais elementos antigos (os casos clássicos aparecendo como armas) e o surpreendente resgate de Broyles nos levaram ao embate final diante do portal. Apesar de corrido, a sensação de urgência funcionou para mim e eu prendi a respiração em diversos minutos. Todos tiveram espaço na batalha, mas foi Olivia a responsável pelo melhor momento dela. Os últimos vestígios de cortexiphan deram o fim definitivo a Windmark e lá estava ela como inspiração, a famosa “bala que salvou o mundo”.
Quando September é morto e Walter toma o seu lugar na passagem, o conceito de destino e mudança do mesmo me pareceu ainda mais perfeito. Aquele senhor caminhando mais uma vez em direção a luz que mudaria um universo (a rima visual com a travessia no Lago Reiden foi belíssima) me arrepiou. O reset para manhã do parque em 2015 chegou com a felicidade do filho pelo qual Walter sempre lutou, e se nada do que vimos bastasse, acho que só a chegada da tulipa branca para Peter valeria tudo o que vivemos durante todo esse tempo. Obrigado por tudo Fringe, obrigado mesmo.
Os nossos últimos Glyph Codes foram Loved e Closed, mais significativos do que muitos do que vimos o primeiro faz referência ao sentimento tão perpetuado por toda a série, afinal Etta, Michael, Peter, foram tão amados quanto os seus pais. Já o segundo, nos entrega o final fechado que tanto sonhamos em ver, uma experiência única, o nosso evento Fringe.
Este artigo expressa a minha "viagem"
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