Eu Ainda Sei O Que vocês Fizeram No Verão Passado : A sequência meio guilty pleasure do horror teen

Eu Ainda Sei O Que vocês Fizeram No Verão Passado : A sequência meio guilty pleasure do horror teenEu Ainda Sei o que vocês fizeram no verão passado é mais uma sequência de um sucesso do cinema de horror slasher feita a toque de caixa. Lançada em 1998, um ano após Eu Sei O Que Vocês Fizeram no Verão Passado, essa produção não conta com participação do roteirista Kevin Williamson e é universalmente lembrado como uma continuação de qualidade duvidosa.

Ainda assim o filme de Danny Cannon tem um bom motivo para ser visto pelos fãs da obra anterior, uma vez que trouxe parte do elenco original, especialmente Jennifer Love Hewitt como a bela Julie James, além do seu par, Freddie Prinze Júnior, que reprisa o papel de Ray Bronson.

Apelações à parte, fato é que essa é uma continuação bem derivativa, que tenta, sem grandes sucessos, apelar para o que fez sucesso antes exagerando em alguns pontos, como era bem comum em sequências de obras de horror das décadas de 1970 e 1980, incluindo aí os filmes que a saga Eu Sei... tenta parodiar.

A realidade é que essa suposta veia cômica, que já não era muito presente no capítulo anterior da franquia é ainda menos evidente aqui, não ficando muito claro que a intenção dos produtores era a de desconstruir o horror, como foi com Pânico e suas sequências ou se era ser apenas mais um filme de sustos fáceis e corpos sarados povoando a tela.

O estúdio responsável por gravar o longa é novamente o Mandalay Entertainment. A distribuição ficou a cargo da Columbia Pictures e o quarteto de produtores William S. Beasley, Neal H. Mortiz, Stokely Chaffin e Erik Feig retorna aqui.

No entanto quase toda equipe de produção mudou, com a fotografia ficando a cargo de Vernon Layton e não mais de Denis Crossan, música sendo composta por John Frizzell e não John Debney, além dos cargos de direção e roteiro terem mudado também, esse último, sendo assinado por Trey Callaway.

Acompanhando a cronologia de lançamento, a trama desse segundo filme se passa no seguinte aos eventos descritos no roteiro de Williamson. Seu início ocorre em um momento íntimo de Julie, quando a mesma está em um confessionário, onde afirmas para o padre que tem sonhos horríveis.

Esse trecho surpreende por ser muitíssimo bem filmado. A sequência é bonita, tem um cenário colorido, que destoa bastante da maioria dos trechos posteriores, uma vez que a trama se passaria em um lugar paradisíaco, mas teria o grosso da história em ambientes comuns como cozinhas, corredores, despensa e almoxarifado de um hotel.

A direção de fotografia de Leyton surpreende pela qualidade, ainda mais se considerar que seu cartel de filmes inclui O Filho de Chucky, que não é tão bom nesse quesito. Cannon consegue equilibrar bem os aspectos de imagem nesse trecho da igreja e em boa parte da história prévio ao clichê do chamado a aventura que Joseph Campbell instaurou em seu O Herói de Mil Faces.

O cineasta tinha pouca experiência com cinema, trabalhou anteriormente em videoclipes da cantora Bjork, mas nessa época já havia debutado no cinemão, tendo sido ele o condutor de O Juiz, adaptação de Juiz Dredd, com o astro de ação Sylvester Stallone. Atualmente Cannon é mais conhecido por ser produtor executivo de séries ligadas ao Batman, em especial Gotham, Penyworth e Gotham Knights.

O filme foi rodado quase todo no México, em Jalisco e Gold Coast. Teve algumas cenas externas filmadas no centro de Los Angeles, Califórnia. Essa mudança de cenário é justificada dentro do filme, embora pareça uma desculpa bem esfarrapada, a fim de conter custos.

Como ocorreu no primeiro episódio da saga, o problema desse é se levar a sério demais, ao passo que os eventos dramáticos são incrivelmente desimportantes. A carga emocional se baseia demais nos personagens e não em situações, que seguem ainda mais desinteressantes que antes.

Eu Ainda Sei O Que vocês Fizeram No Verão Passado : A sequência meio guilty pleasure do horror teen

Após a cena na igreja, Julie é mostrada na faculdade, em outro quatro de julho, no aniversário da fatídica data principal em que o assassino foi atropelado. Ela está distante do seu lar e do seu namorado, o tempo livre que possui gasta com novos amigos, entre eles, Will Benson, personagem de Matthew Settle que é mais lembrado por ser parecido com Tom Welling de Smallville: As Novas Aventuras do Superboy.

Por mais que ela não assuma, os dois estão flertando, claramente, especialmente graças ao esforço do moço. Enquanto isso, Ray passa por dificuldades, uma vez que é atarefado demais, trabalhando na cidade natal deles como pescador, quase não tendo tanto tempo para ficar com a sua namorada. Ele até tenta uma aproximação, vai até ela, para trazer ela de volta, a fim de passar as férias com ele, mas Julie se recusa, por conta do aniversário da tragédia.

Ela busca evitar as lembranças traumáticas, o que é legítimo, mas ele encara isso como uma grande ofensa. O texto de Callaway apela para um drama bobo e tolo, tornando o romance dos protagonistas em algo proibitivo graças a infantilidade de ambos, especialmente do rapaz.

Nesse ponto, a trilha incidental ajuda a pontuar a pieguice dos dois, se tornando até charmosa uma vez que parece ironizar os sentimentais pueris de ambos. Os dois estão desejosos de ficar juntos, mas não nenhum tem maturidade para ceder, dessa forma permanecem separados a maior parte o tempo de tela.

Os eventos cotidianos conspiram de maneira muito conveniente para que os dois não se entendam. Em alguns pontos o texto é tão sentimentalmente infantil que parece uma peça de crianças exaustamente ensaiada.

Todas as coincidências que ajudam a afastar Julie e Ray são bastante demarcadas e os obstáculos a serem transpostos são tão óbvios que parecem ter sido escolhidos por uma força divina externa, que beira o Deus Ex Machina.

Eu Ainda Sei O Que vocês Fizeram No Verão Passado : A sequência meio guilty pleasure do horror teen

Um aspecto positivo do roteiro é que em determinado ponto há uma tentativa de mostrar a protagonista como alguém com fragilidades, como uma personagem real. Julie tem receio em repetir o seu ciclo de medos, reage então com uma tomada de segurança extrema, utilizando muitas trancas em seus aposentos.

Ela chega ao cúmulo de dormir com uma faca de fatiar carne dentro de sua gaveta de cabeceira, tem uma postura semelhante a de Sidney em Pânico 3, que aliás, é outra sequência de filme em que Williamson esteve fora graças a fatores externos, uma vez que estava ocupado com o seriado Dawson's Creek.

No entanto essa construção não dura muito, é inconstante. O script não sabe lidar com a gravidade dos fatos e o maior exemplo disso e a invasão que Karla Wilson (Brandy Norwood), a amiga de Julie faz enquanto a mesma está dormindo, resultando em um ataque da moça, que quase vitima a nova melhor amiga.

Segundos após quase ser esfaqueada Karla diz que está planejando levar ela para sair e farrear, para que ela se desligue dos problemas. Ou a moça recém apresentada viveu a vida inteira em uma vizinhança tão violenta que um esfaqueamento parece algo normal ou todos os atos do filme tem praticamente peso nenhum. Ela não manifesta descontentamento ou algo que o valha, o evento passa como se fosse algo corriqueiro.

Apesar do fato bizarro que envolve sua introdução, Karla vem para fazer justiça a uma das problemáticas do primeiro filme. Apesar dela não ter sido pensada para ser uma personagem preta - Norwood fez o teste e foi tão bem que decidiram mudar a etnia da personagem - ela vem para ser uma das personagens centrais e tem um bom desempenho, guardadas as devidas proporções, afinal, esse não é um filme para se levar a sério em matéria de construção de personagens.

Em Eu Sei O Que Vocês Fizeram no Verão Passado não há personagens negros, mesmo que a trama se passe na Carolina do Norte, local que possui uma grande parte da população não branca. Norwood desempenha bem sua função, não é apenas o estereotipo racial por si só, resulta em um dos pontos mais positivos do filme, já que é bem explorada, mesmo sem grandes chances de brilhar enquanto personagem.

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O elenco diversificado também resulta em seu parceiro e interesse amoroso, Tyrell (Mekhi Phifer), que ao contrário dela, não possui grande caracterização ou destaque. Ele se resume basicamente a xavecar sua pretendente, todos os diálogos dele miram tentativas de convencer a moça de transar.

Claramente Karla e Ty são as referências para Brenda e Ray, de Todo Mundo em Pânico, sendo amplamente exagerados e consequentemente estereotipados.

As amigas ganham uma promoção em um programa de rádio, como prêmio levam quatro passagens com tudo pago para as Bahamas, embora não percebam que seria época de frio e chuvas. Julie pensa em chamar o seu namorado, para fazer as pazes e para conhecer o casal de colegas, mas os seus planos são frustrados, embora nesse trecho esse evento passe longe de ser o que mais chama a atenção.

Elas vencem a contestação errando uma pergunta de sobre a capital do Brasil. Ao ser perguntadas, elas afirmam que é Rio de Janeiro e não Brasília. Para o espectador brasileiro já que fica evidente que aquilo ou é um erro crasso do roteiro - algo comum, afinal o cidadão médio dos Estados Unidos não entende muito de geografia - ou faz parte de um ardil.

Dito isso, assistir essa obraatualmente resulta em uma apreciação bastante curiosa. É impossível levar a sério as tramas, de tão mal construídas que são. Como as atuações também são ruins e os eventos banais, o filme se torna não intencionalmente cômico, portanto, vira algo prazeroso de ver, ao menos para catar os furos de concepção.

Um desses furos é a atitude de Ray, que planejando pedir Julie em casamente, simplesmente recusa ir para as Bahamas com ela, basicamente por conta de ter se sentido mal de ter todas as despesas pagas por terceiros.

Como o plano do vilão depende da entropia, das conveniências e coincidências que incluem também a recusa de Bronson e o convite dos três que restam a Benson (que prontamente aceita ir), além do interesse de Julie em espairecer, todas as motivações parecem exageradas e forçadas. E são mesmo, até o filme assume isso.

A partir daqui falaremos com spoilers mais severos, revelando alguns segredos na trama, leia sabendo disso.

Eu Ainda Sei O Que vocês Fizeram No Verão Passado : A sequência meio guilty pleasure do horror teen

Depois de ser convencido a finalmente ir atrás de sua amada, o personagem de Prinze Jr. é atacado, no carro em que faz a viagem. É dado que pesqueiro assassino Ben de Muse Watson está de volta, apesar de nesse momento não ficar explícito.

As possibilidades são bem reduzidas, ou é ele ou um grandíssimo imitador do assassino. Como a história não ficou pública, essa segunda possibilidade é quase nula.

A construção mistério é um aspecto ok do roteiro, talvez o melhor deles, mesmo que não seja genial. Vale lembrar que tal qual em Eu Sei O Que Vocês Fizeram No Verão Passado, esse é bem distante do texto original da escritora Louis Duncan, ainda mais na verdade.

A semelhança cabal entre o livro original e esse é que os ataques ocorrem na data de comemoração da independência dos Estados Unidos, em 4 de Julho, fato que faz perguntar o motivo do assassino se guardar tanto para essa data, deixando suas possíveis vítimas em alerta. Essa obsessão faz reduzir demais as suspeitas sobre quem está atacando, não é difícil intuir que o sujeito retornou de alguma forma.

A trilha sonora tem a presença de algumas bandas famosas, como The Lamb e Whitesnake e é repleta de músicas chicletes. Ainda assim há um grande destaque para versões de músicas cantadas por Love Hewitt, presentes em momentos de karaokê, mas também em trechos comuns do filme.

Já a trilha incidental de Frizzell acaba sendo uma questão complicada, uma vez que antecipa sustos, prejudicando a aura de suspense que Cannon tenta estabelecer.

Na ilha há toda sorte personagem caricatural, incluindo um maconheiro branco, gordinho, que usa dread e só fala sobre droga. Titus Telesco é interpretado por Jack Black ainda em início de carreira, tão desconhecido que sequer está creditado.

Vendo hoje, certamente é o rosto mais conhecido, excluindo Bill Cobbs e os protagonistas, mas isso não garante a ele espaço ou boas situações de interpretação, só piadas duvidosas, a respeito do uso da cannabis.

Os personagens masculinos são meio tolos, incluindo os dois homens que viajam com Julie e Karla. Will teme voar e faz um escândalo no avião, enquanto Tyrell passa mal a bordo do pequeno navio que os leva ao resort. Essas tiradas engraçadinhas são bem ruins, não ganham importância sequer pelo fator vergonha.

Uma das poucas pessoas simpáticas no filme é senhor Brooks, o atendente do hotel que o icônico Jeffrey Combs interpreta. Ele é um sujeito de semblante bizarro e sinceridade irritante, que mesmo sendo tão caricatural quanto seus pares, ainda parece alguém mais real que os histriônicos personagens centrais.

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Parte dele a notícia ruim de que uma frente fria se aproxima, impedindo assim os jovens de desfrutarem do hotel que só é ocupado largamente quando o clima é quente, afinal, esse é um cenário tropical.

Ao menos aqui há uma congruência. Com esse anúncio, fica claro que a ilha será pouco patrulhada e até habitada. Não há muitos turistas, tampouco autoridades como polícia ou bombeiros, todos estão fora graças a tempestade.

Só é difícil crer que isso ocorreria em uma ilha tão famosa quanto as Bahamas, fosse em um local fictício ou menos popular, até se engoliria, mas vá lá, houve um esforço para justificar, pelo menos.

Já Ray é mostrado no hospital, subitamente. Ele sofreu o ataque no carro, seu parceiro de viagem morreu e ele sobreviveu. Não houve nenhum trabalho textual para contextualizar a participação do personagem. Suas motivações são imaturas, o ataque a ele não faz sentido, já que ele não foi vítima fatal.

Ao perceber sua sobrevivência ele decide se apressar para se encontrar com Julie nas Bahamas. Consegue ir em tempo recorde, no contra fluxo das pessoas, mas ainda assim chega rápido demais. Esse trecho pode ser um resquício de roteiro, que mirava tornar Bronson em um suspeito novamente, mas a ideia é batida, portanto, descartável.

Independente dos problemas de script, o filme foi um pouco traumatizante para Prinze Jr. Houve o rumor de que ele sequer viu o corte final, ignorando o lançamento nos cinemas graças a má recepção do público desde as audições teste. Love Hewit também parece não ter gostado da experiência, uma vez que depois dele, evitou pegar papéis em filmes de terror, já que não queria ser encarada como uma scream queen.

O que a atriz não evitou foi utilizar o filme como plataforma para tentar popularizar seus CDs. A cena onde ela canta um cover de I Will Survive é constrangedora, não só por fazer uma referência óbvia a condição de sobrevivente da personagem, mas também a nova carreira artística dela.

De positivo há o montante de elementos plantados pelo vilão, que visam fazer Julie pensar que está enlouquecendo. O texto podia pelo menos deixar esses momentos mais verossímeis, já que Ben Willis, está ainda mais debilitado que antes, sem um braço, e dificilmente conseguiria ajuda do possível cúmplice em vários momentos.

Em Filmes de Matança assassinos matam inocentes fora dos estereótipos eventualmente, especialmente quem eventualmente cruza o seu caminho de maneira acidental. No entanto o peixeiro exagera aqui. Morrem funcionários da marinha, camareiras, serventes do hotel, a maioria aparecendo morto em cenários bem sangrentos.

Mas nenhum outro problema do texto se iguala a caracterização capenga dada a a Estes, personagem místico, apresentado como um simples carregador de malas feito pelo talentoso Bill Cobbs. A função no hotel nem é a questão complicada, e sim o fato dele praticar o clichê do negro místico praticante de religiões africanas, que é tratado como um possível culpado dos crimes só por ser "exótico".

Em um filme de assassino não é obrigatório ter suspense o tempo inteiro, mas o roteiro faz questão de zerar boa parte dos mistérios quase telegrafando os acontecimentos que virão.

Eu Ainda Sei O Que vocês Fizeram No Verão Passado : A sequência meio guilty pleasure do horror teen

A chegada de Ray nas Bahamas não possui qualquer surpresa, já que cada um dos passos é mostrado em detalhes de maneira bastante óbvia. Quando ele finalmente chega, ainda se tenta dar um ar triunfal para o seu ato, mas não funciona.

O roteiro é realmente fraco, tendo até uma série de explicações desnecessárias de Cobbs, que afirma que Ben Willis trabalhou no hotel por um tempo. A exposição é desnecessária, incluindo algumas questões sobre traições envolvendo a esposa falecida de Willis. Não faz sentido algum, se a ideia era fazer referência a mãe de Sidney, aqui, ficou estranho, para dizer o mínimo.

O diretor do filme de 1997 Jim Gillespie reclamou bastante do roteiro dessa versão, não fica claro se ele foi chamado para dirigir a sequência, mas seus comentários são de que a premissa da história é mal pensada e ajudou a matar a franquia.

A saga até retornou anos depois, mas sempre fora dos cinemas, com o telefilme Eu Sempre Vou Saber o Que Vocês Fizeram no Verão Passado de 2006 e com a série Eu Sei O que Vocês Fizeram no Verão Passado, de 2021.

Um dos motivos para as críticas dessa versão são as repetições de fatos do passado, incluindo o apelo ao mesmo assassino. Até cenas se repetem, como a famosa sequência de Julie girando e gritando, pedindo para que o assassino apareça. É exagerado demais.

As reações dos personagens também não ficam atrás, são todas caricatas. Todos têm que parecer mais burros do que são, só para valorizar Julie enquanto heroína genial.

Ainda assim a tentativa de mostrar ela novamente como uma pessoa super preparada esbarram na total falta de interesse dela em pesquisar a família de Ben. Qualquer busca comum na internet determinaria que ele tinha parentes vivos, mas ninguém fez isso, mesmo que houvesse esse precedente no filme de Gillespie. Só o assassino se preparou, o máximo de reação dos heróis foi no sentido de comprar trancas para os vestiários ou idas ao confessionário católico.

É tão somente um episódio ruim, de uma cinessérie famosa, que claramente não sabe quando terminar, sendo ruim até em comparação com produções mais baratas que ela.

Eu Ainda Sei O que Vocês Fizeram no Verão Passado não dá qualquer gravidade para os fatos traumáticos, nem se preocupa em tratar seus personagens como pessoas reais, que aprendem lições com a vida. Gillespie não estava errado, esse realmente ajudou a afundar a franquia, que está para ser resgatada em uma possível sequência reboot, mas ao menos diverte o fã de filmes B e aficionado pela carreira de Combs, já que sua participação é brilhante apesar de curta. Acaba sendo uma boa comédia não intencional.

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