
A Volta dos Mortos Vivos – Necropolis é um filme de terror e ficção científica que se localiza obviamente dentro do subgênero de exploração de zumbis no cinema, embora não tenha sido lançado na grande tela em seu país de origem.
Lançado em 2005, é uma coprodução entre Romênia e Estados Unidos, sendo parte de uma cronologia particular da franquia A Volta dos Mortos VIvos, junto ao acréscimo A Volta dos Mortos Vivos: Rave, também de 2005 e que conta com a mesma equipe de produção desse.
Obra de orçamento baixo, foi dirigida pelo neozelandês Ellory Elkayem e narra uma história que se passa 10 anos depois de A Volta dos Mortos Vivos 3.
A trama acompanha um grupo de adolescentes, que tenta resgatar um amigo de uma corporação maligna.
Nesse meio tempo, acaba ocorrendo mais um surto de zumbis.
A equipe criativa:
O filme foi escrito por William Butler e Aaron Strongoni, produzido por Anatoly Fradis e Steve J. Scarduzio, que assinava Steve Scarduzio.
Lyudmila Fradis foi coprodutora, Bogdan Moncea e Angelo Pastore foram produtores de linha, Vladimir Dostal, Tom Fox e Nikolai Makarov foram produtores executivos, enquanto Tamara Taillie e John Vulich foram produtores associados.
Lançamento e nomenclatura
A estreia nos Estados Unidos aconteceu em uma premiere de TV, em 15 de outubro de 2005, na época do Dia das Bruxas.
Esse também teve lançamento nos cinemas da Tailândia em 23 de março de 2006. Em quase todas as outras praças, chegou apenas em vídeo, em VHS e DVD.
O título original é Return of the Living Dead: Necropolis, em países de língua inglesa, era promovido também como Return of the Living Dead 4: Necropolis.
Na Argentina é El regreso de los muertos vivos 4. Em países de língua francesa era chamado de Le Retour des Morts-Vivants: Nécropole.

Diretor cogitado
A saga Return of the Living Dead teve diretores ilustres no comando de seus capítulo, se não isso ao menos eram conhecidos dentro do secto do terror.
O primeiro A Volta dos Mortos Vivos, foi dirigido por Dan O'Bannon, que foi roteirista de Dark Star, Alien: O Oitavo Passageiro, Os Mortos Vivos e Força Sinistra.
Já A Volta dos Mortos Vivos 2 tem direção de um nome menos famoso, Ken Wiederhorn, das trasheiras Ondas de Pavor e Olhos Assassinos. O terceiro foi de Brian Yuzna, produtor e diretor filipino, que produziu e dirigiu filmes, variando entre função de produtor em Re-Animator e Do Além, dirigindo obras como A Sociedade dos Amigos do Diabo e A Noiva do Re-Animator.
Esse também deveria ter sido assim, já que foi pensado para ser uma obra de Tobe Hooper, que entre os anos 1970 e 80, fez O Massacre da Serra Elétrica, Poltergeist: O Fenômeno, o já citado Força Sinistra e O Massacre da Serra Elétrica 2.
Ele acabou não assumindo essa função, restando a opção para Elkayem, que era muito mais barato, mesmo que Hooper estivesse obviamente em baixa no início da década de 2000.
As gravações ocorreram na Ucrânia, em Chernobyl, além da Romênia, no Castel Film Studios em Bucareste.
Os estúdios que produziram essa obra foram a Denholm Trading Inc., Aurora Entertainment, Castel Film Romania junto a Castel Film Studio.
A distribuição nos EUA foi do canal Syfy, que passou na televisão de cabo e da Denholm Trading Inc. também nos Estados Unidos No Brasil a Flashstar Home Vídeo foi encarregada de lançar.
Quem fez:
Ellory Elkayem é um diretor da Nova Zelândia que vinha de obras de orçamento baixo.
Ele dirigiu o telefilme Hospedeiros: A Ameaça Interior, em 2000 e o trash Malditas Aranhas de 2002. Também foi ele quem fez A Volta dos Mortos Vivos: Rave.
Strongoni escreveu A Casa Assassina, A Volta dos Mortos Vivos: Rave, A Fornalha e Gingerdead Man 2: Passion of the Crust.
William Butler é diretor, ator e roteirista. Ele dirigiu A Casa Assassina, A Fornalha e Demonic Toys: Jack-Attack. Escreveu A Volta dos Mortos Vivos: Rave. Ele também esteve no elenco deSexta-Feira 13 Parte 7: A Matança Continua
Anatoly Fradis produziu Marquis de Sade, Business for Pleasure e Termination Man.
Steve J. Scarduzio produziu esse e A Volta dos Mortos Vivos Rave. Esteve no elenco de Galaxies Are Colliding.
Narrativa
A trama inicia em um comercial engraçadinho, imitando as propagandas presentes nos clássicos de Paul Verhoeven, especialmente Robocop: O Policial do Futuro e Tropas Estelares.
A propaganda é da Hybra Tech, uma empresa que lida com games, comidas, armas, remédios. Ou seja, ela é quase uma Umbrella Corp, que é a antagonista dos jogos de video game da Capcom, Resident Evil, ou Biohazard como é conhecida no Japão.
No comercial a companhia se gaba de estar na linha de frente do combate a catástrofes desde o episódio de Chernobyl.
Segundo a propaganda foi a Hybra que conteve o último surto zumbi. Fica claro desde esse momento que os ataques de mortos vivos são realidade.
Semelhanças com outro clássico
Também fica claro que não há um surto desse tipo há mais de 10 anos. Depois que a propaganda acaba, um carro corta a estrada, tocando a música de Robert Duncan.
Curiosamente, o início de A Noite dos Mortos-vivos é mais ou menos assim, embora a parte dramática seja menos forçada que essa.
Vale lembrar que o filme de George A. Romero foi coescrito por John A. Russo, um dos criadores dessa saga, argumentista do filme lançado em 1985.
Traficantes gringos
Um quarteto de pessoas está no carro, conversando, sendo a maioria estrangeira. No rádio, toca Nathalia Lavina, que segundo um deles, é a Britney Spears russa.
Depois da conversa absolutamente nonsense - que possivelmente tentou imitar o como os diálogos dos filmes de Quentin Tarantino ocorriam nos seus filmes clássicos - os estrangeiros negociam barris de Triplo X, que é o nome da trioxina, segundo a legenda em português diz.
Essa introdução possui algumas piadas sutis. Esses deveriam ser momentos de humor diferenciados, já que a ideia desse A Volta dos Mortos Vivos: Necrópolis é abandonar o tom de piadas para introduzir uma seriedade mais resoluta.
Um péssimo esconderijo
Os diálogos são expositivos e em conversas fica claro que as autoridades esconderam a substância ali pensando que ninguém encontraria a trioxina, mas os russos acharam.
O único não estrangeiro ali é Charles Garrison, personagem do famoso Peter Coyote, que faz questão de verbalizar que não tem nada a ver com o governo em sua primeira oportunidade de falar.

O ator é conhecido por diversos filmes, entre suas obras mais famosas estão E.T.: O Extraterrestre, Lua de Fel, Patch Adams, o Amor é Contagioso e Um Amor Para Recordar.
Ele é praticamente o único rosto conhecido dentro desse elenco. Também é o único interprete que parece estar inspirado, mesmo que não esteja levando a sério toda essa trama.
Nesse ponto fica claro que a propaganda da Hybra Tech mentiu, já que aparece um morto vivo acinzentado de maquiagem derivativa e de péssima qualidade.
Esse zumbi aparece balbuciando os chavões da franquia, pedindo miolos, ou brains no original.
Drama juvenil
Depois dessa introdução, o roteiro começa a desenvolver uma questão entre adolescentes em fase colegial. Entre esses, fica claro que a maioria esmagadora apenas estuda.
A exceção a isso é Katie (Jana Kramer) a mocinha e protagonista, que trabalha na já citada Hybra Tech. Ela acabou de sair de um relacionamento e agora, está se aproximando de Julian (John Keefe) que além de ser o protagonista masculino, também é sobrinho de Charles.
Ele tem um trauma com a empresa, já que seus pais morreram, trabalhando lá. Jamais encontraram os corpos.
Além de ser mostrado como um menino triste, Julian é apresentado também como alguém próximo de Zeke Borden (Elvin Dandel) o tal ex-namorado de Katie. Os dois costumavam andar de moto juntos.
Ou seja, se estabelece um triângulo amoroso, que é apresentado de forma gratuita e mal engendrada, tendo essas informações se dando de forma forçada, no meio de uma aula que deveria ser didática do ponto de vista da educação, mas o é de uma forma gratuitamente expositiva.

As motos
Apesar de toda a atmosfera aqui parecer genérica, há uma diferença básica entre esses jovens e os outros: eles praticam motocross.
Enquanto Julian e seus amigos se exibem e passeiam pela cidade, há um vazamento de gás, fruto dos experimento laboritariais de Charles.
O gás sai e contamina o rato que o mendigo Crusty (Boris Petroff) assa, tornando o sujeito em um zumbi faminto por massa cerebral. Curioso que ele está assando o ser como se fosse um porco.
Dessa forma, também contamina Joey (Constantin Barbulescu) um sujeito que o acompanha na rotina de pessoa em situação de rua.
Outra questão pitoresca é que a trioxina passa por Charlie, mas não o afeta. O motivo inexiste, embora gere algumas teorias, que abordaremos mais à frente.
Os mortos em nova versão:
Em A Volta dos Mortos Vivo, os zumbis tem uma configuração e poder diferenciados. No entanto o que se vê aqui é algo mais próximo dos clichês comuns a obras de mortos vivos como os de George Romero.
Tanto esse filme quanto o próximo - A Volta dos Mortos Vivos: Rave - se afastam das regras básicas da franquia, de que os zumbis são quase indestrutíveis.
Aqui eles são bem mais fracos e são derrubados com alguns tiros de arma de fogo. Antes, os seres precisavam ser incinerados ou eletrocutados com alta voltagem para então cair.
Trioxina 5
Essa mudança talvez seja explicada por ser essa uma variação do gás ressuscitador. O produto químico que trouxe os mortos de volta à vida nos filmes anteriores tinha um número e nome diferente, 2-4-5 Tioxin.
Neste o produto químico é chamado de Trioxin 5. Tendo um nome diferente, talvez seja um composto não tão forte, fato que influencia nos infectados.
É uma teoria válida, mas que parece mais esperto que a pretensão desse script.
O destino de Zeke
Nenhum dos personagens é profundamente abordado e aprofundado, quem mais se aproxima disso é Charles, que é mostrado como uma caricatura de alguém malvado, mas ainda assim é dos mais complexos.
Dito isso, o mesmo Zeke que é apresentado como alguém de caráter duvidoso, é dado como morto na sua segunda participação de destaque.
Ele teria se acidentado quando usava a moto de Julian, causando uma comoção no mocinho. Todos os jovens sentem essa perda, mesmo que ele seja mostrado como alguém chato.
Isso resulta em uma bizarra desventura, que ocorre depois de Katie perceber que o cadáver que está indo na direção da Hybra Tech, na verdade não é um corpo morto. O rapaz está vivo e Julian fica sabendo disso.
Não se pensa em momento nenhum em chamar as autoridades, em tentar alguém que de fato possa interferir. Os jovens sobem em suas motos e como um grupo moderno de cavaleiros andantes, vão tentar resgatar um corpo que pode ou não ser o de um defunto.
O detalhe que Julian e os outros - que incluem Cody, de Cory Hardrict, Carlos (Toma Danila) e a garota Becky de Aimee-Lynn Chadwick - não entendem que ele não morreu, ao menos não até esse momento.
Eles vão para a sede da empresa para entender se o garoto morreu ou não.
Uma que refilmagem de outro "clássico"
Outro momento curioso é que nesse ponto, esse deixa de lado a condição de ser um filme de A Volta dos Mortos Vivos, para lembrar outra obra: o criticado Quadrilha dos Sádicos 2.
Essa é uma continuação infame de Quadrilha dos Sádicos, também com direção de Wes Craven, lançada em 1984, sete anos após o original.

Na obra de 1984, os personagens também usam motos no combate contra os monstros da vez, fazendo delas um grande uso.
Aqui havia até a chance de colocar os jovens para enfrentar os mortos com seus veículos, mas isso não ocorre, afinal, poderia encarecer a produção.
Forma pitoresca de contar história
A trama possui alguns momentos esquisitos, como quando o guarda da Hybra Tech Hector (Serban Georgevici) é seduzido por uma prostituta com roupa de ginasta, assim que Katie precisou ficar sozinha na sala de comando.
Fica a sensação (depois confirmada) que aquilo foi uma armação. O ingresso de Mimi (Diana Munteau) é jogado e mal encaixado na trama. Esse trecho parece ser uma parte maior da sequência, onde um trecho importante foi descartado na ilha de edição, que decidiu excluir a introdução dessa.
Como todos os outros personagens são jogados, esse "problema" se perde em meio as outras questões, mesmo que pareça uma ilusão do tal segurança, como uma fantasia que se materializou.
Encontro nos laboratórios
Depois que os aventureiros encontrarem o menino Jake ou Pyro (Alexandru Geoana) que é o irmão caçula de Julian, os jovens enfim de deparam com o dr Charles Garrison, já no laboratório do mesmo.
Ele faz experiências com o gás, mantém zumbis nos andares de baixo, é quase como o dr Matthew Logan de O Dia dos Mortos.

Aspectos paupérrimos:
O maior problema do filme não é o seu roteiro, mesmo que o texto seja pobre. Em matéria de filmes de horror feitos para vídeo, ter um script fraco não é uma exclusividade.
A questão primordial aqui é que não existe qualquer identificação na produção. A maquiagem dos zumbis é tosca, os figurinos são feios e nem o fato de usarem roupas de motociclistas salva o vestuário.
Parece que toda a verba que tinham foi utilizada para montar o visual das experiências que apareceriam pouco depois.
Entre brigas internas, trapalhadas da mocinha (que abre e fecha portas de segurança sem critério algum) e uma vontade absurda de Carlos de distribuir de tiros, a trama segue.
Os personagens, seus defeitos e virtudes
No quesito dramaticidade, é Charlie quem dá um pouco de dignidade a produção.
O seu personagem é tão irrealisticamente cínico que chega a divertir. Em alguns momentos ele aparece como um cientista louco, outros como um idoso bonachão e compreensivo. Suas características são como água e óleo, mas ele segue aparecendo assim.
Já Katie é o exato oposto. Se mostra uma moça muito estúpida. A abertura das portas que guardavam os zumbis perigosas só ocorreu por conta dela estar tentando chamar a polícia, apertando toda sorte de botões.
Não faz sentido que uma ação assim resulte na liberação dos monstro, tampouco parece plausível que alguém tão mal preparada consiga acesso a partes importantes desse prédio.
Mas ela segue, quase como uma heroína.
Tosco:
Depois que Katie reúne Mimi (que sim, era stripper, e tirou a virgindade de alguns dos personagens aqui mostrados) e Hector, o novo casal é atacado e morto, sem piedade ou misericórdia.
Além disso, não fica claro quem os matou. Os opositores aparecem de costas e de uniforme, não há nenhum indicativo na cena que eles são zumbis, poderiam ser pessoas comuns, em um surto ou praticando maldade só por prazer.
Esses momentos são péssimos e recorrentes. Não é incomum ver algo nesse sentido acontecendo.
Mesmo os personagens armados não parecem usar pistolas e espingardas. Absolutamente todas as pessoas que atiram são ruins de mira, não acertam a cabeça quase nunca.
Tudo bem que nenhum deles é policial ou parece ter tido treinamento com armas de fogo, mas do jeito que agem parecem todos míopes.
Próximo do final ocorre até briga física, em turnos, do trio Julian, Cody e Carlos contra três zumbis.
O momento é ridículo e não é engraçado, os mortos-vivos partem para trocação sem motivo algum, parecem até que esqueceram como morder, já que pausam sua fome insaciável para fazer esse número ridículo.
Mortes em vão
Todas as mortes são patéticas e sem impacto, não se sente falta de ninguém. As perdas são todas em vão e dito isso, quando Zeke "cai", não há peso ou reflexão, mesmo depois do seu resgate.
Ele perece toscamente, outra vez (ao todo, morre três vezes, segundo o que se fala) depois de causar um acidente, enquanto Becky dirigia.
A trama central e o egoísmo do protagonista:
Como o dr. Garrison/tio Charlie afirma, os pais de Julian não morreram...ou quase isso, na verdade são experimentos e estavam no setor norte dessa base.
O personagem vai até lá e encontra ambos, estão de cabeça raspada, armadura, com muitos fios sendo ligados aos seus braços e troncos. Parecem necessitar disso para poder viver.
Já o mocinho, sem garantias de que seus pais estão mesmo vivos, decide colocar os amigos sobreviventes em perigo, em nome de uma esperança que se baseia em um boato que pode não ser nada além de uma mentira.
Ele quase morreu, mas depois de ser salvo por seus companheiros, decide deixar Cody e Carlos para trás, para fugir do prédio de rapel - vale lembrar que não há menção alguma de que ele era familiarizado com esse tipo de esporte - por sorte, Cody também consegue se livrar e se salvar.
Imunidade para Garrison
Enquanto isso, Charles não é atacado por nenhum zumbis, chega perto dos parentes modificados e os desperta, programando eles para atacar justamente Julian.
Como nenhum zumbi ou monstro ataca Charles, fica a dúvida se ele tem algum tipo de imunidade, já que não é afetado pelo gás e mal vira alvo dos mortos, exceto quando é cercado de outras pessoas.
Talvez ele tenha feito um soro para si, que afasta a fome por miolos, talvez ele tenha modificado o seu DNA, para se tornar invisível total ou parcialmente.
Ele talvez seja outro experimento, mas o roteiro é tão vazio que nem mesmo explora essa questão.
Os pais de Julian
Todo o filme prepara as expectativas para mostrar os experimentos feitos com a família Garrison.
Os pais de Julian têm metralhadoras no lugar das mãos, lembram os Borgs, a raça alienígena e cibernética introduzida em Jornada nas Estrelas: A Nova Geração, embora pareçam aludir aos monstros dos jogos Resident Evil, como o Nemesis de Resident Evil 2.
No entanto o visual lembra mais Edward Mãos de Tesouras, com armas e máquinas de combate.

Mesmo parecendo indestrutíveis, um deles cai diante de uma granada. Só levanta quando se torna conveniente que ele o faça.
Zeke e seu destino
Estranhamente, Zeke, leva chamas no rosto, passa por outras duas mortes, mas segue de pé.
Há quem defenda o argumento de que ele é uma espécie mais resistente que o comum, mas ainda assim, é curioso que ele seja mais resistente que esses dois.
No final há uma intervenção dos policiais e militares, com tanques, que ajudam a salvar todos, incluindo Katie, que se manteve sumida, mas retorna no final.
A atriz Jana Kramer deveria reprisar esse papel no próximo filme, mas ela sofreu uma infecção na vesícula biliar e teve sua personagem substituída.
A trama termina com a Hybra Tech e os jornais fingindo normalidade, tratando como um caso isolado e controlado, inclusive com uma piada de ataque zumbi ao vivo. Ainda há erros de gravação nos créditos finais, mas não há sequer uma cena que seja engraçada ou digna de nota.
Resta só constrangimento e muita vergonha alheia.
A Volta dos Mortos Vivos Necropolis é uma massa amorfa, que tem dificuldade em se provar como um espécime de vida própria e mitologia ímpar. É aquém se comparado aos seus pares de filmes de zumbi da época, também frustrando fãs dos filmes anteriores.
Confira os nossos textos da franquia
1986- A Volta dos Mortos Vivos, de Dan O'Bannon
1990- A Volta dos Mortos Vivos 3, de Brian Yuzna
2005- A Volta dos Mortos Vivos: Necrópolis, de Ellory Elkayem
2005- A Volta dos Mortos Vivos: Rave, de Ellory Elkayem