Mais alguém ficou totalmente surpreendido pelos 20 minutos iniciais do episódio? Claro que sim, né?! Então vem já ouvir os comentários de Alexandre Luiz, Davi Garcia e Allan Veríssimo em mais um podcast da segunda temporada de Mr. Robot. Vem comentar com a gente sobre a série no espaço abaixo!
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Ótimo podcast.
A abertura deste episódio … Acho que muito poucas coisas poderão se igualar.
Não sabia se ria, ou ficava abismada.
VIVA O CHROMA KEY VAGABUNDO ! 😀
Continuem com o ótimo trabalho.
Fala galera, obrigado pelos comentários no cast. Levei um leve susto quando ouvi meu nome kkk. Deixa ver se consigo contribuir na discussão da semana com alguns comentários.
A gente sabe que o Sam Esmail é um cara que adora referenciar coisas: filmes, livros, outras séries e usando tb dos termos tecnológicos da série toda semana ele trás esses temas pra serem discutidos – como bem o Alexandre falou – tendo nos títulos a dica para a direção que ele vai tomar. Na primeira temporada ele já fazia isso, mas como era uma época de introdução de todo esse universo e da série no geral ele mandava as analogias de forma bem didática, com o Elliot explicando no voiceover. Inclusive isso gerou alguma reclamação da galera mais ‘certinha’ que esperava uma narrativa considerada mais ‘correta’. Nunca achei que fosse um problema. Ninguém é obrigado a saber o que é debug (eps1.2_d3bug.mkv), daemons (eps1.3_da3m0ns.mp4), exploits (eps1.4_3xpl0its.wmv), view source e por aí vai, então pra mim não havia problema algum o Elliot explicar isso pra audiência. Porém, passado essa fase, agora eles podem ser mais seguros e sutis na discussão e apresentar as analogias através da ação nos episódios e até o momento estão fazendo com maestria.
O roteiro quando vai brincar com o título geralmente dá uma analogia mais óbvia (como a do kernel panic), mas às vezes também vem acompanhado de uma que sai mais da superfície e que geralmente se aprofunda mais na discussão da semana. Eu, como vcs devem imaginar rs, sempre fico tentando pescar essa coisa do título, então quando peguei a mais obvia, que era essa coisa do Ray fazendo o Elliot de escravo (até usando uma metafora com a cachorrinha dele etc), fiquei logo pensando o que estaria no fundo. E tava tudo muito nebuloso, principalmente porque eu tinha certeza q aquele inicio não queria ser apenas engraçadinho, tinha algo alí sobre a relação de Elliot e pai q eu não tava pescando… Até os 10min finais com a cena do Elliot abraçando o Mr Robot. (Cont)
Master and Slave é quase isso que vocês falaram. A gente pode ter vários HDs no PC, mas só um carrega o sistema operacional (ou melhor dizendo, só um é bootado em cada reinicialização) o master. Quando acontece alguma merda no seu computador, quando vc recebe um ataque, quando vc faz algo errado que da pane, o que sofre é o que está em master. Dificilmente vc vai fazer algo no sistema dominante que vá afetar os outros HDs (disco D,E,F ou seja lá qual for a letra dos Slaves), porque o Slave está ali pra guardar informação, não opera nada. Então como a gente viu o Mr Robot virou o master durante um tempo pra levar as porradas pelo Elliot e putz, serio mesmo, como eu vibro quando eles trazem essas coisas e aplicam com analogias para o ser humano. Aliás, que momentos fantásticos de atuação de Rami Malek e Christian Slater durante todo o episódio.
E que interessante que essa cena final acaba meio que fechando esse arco do desenvolvimento dos dois q daria um outro comentário gigante sobre isso que eles vem construindo desde o 2×1, começando com a ideia de se livrar da máscara (mas não conseguindo porque isso já é um pedaço dele), passando pela tentativa de bloqueá-lo com os remédios que acabou dando um kernel panic, depois tentando vencê-lo em um jogo logo em seguida afastando o Mr Robot das decisões em init1, acaba tomando a decisão ‘errada’ e explodindo a logic bomb no 2×05 e no momento da consequência o Mr Robot acaba assumindo a posição de master para que o slave não sofra, entrando aí naquele processo de aceitação e entendendo que nem tudo pode ser ruim, talvez a partir daqui eles passem a se ajudar mais.