Nesse 4 de julho, falamos sobre o seriado que tenta adaptar o livro de Lois Duncan

Eu Sei o que vocês fizeram no Verão Passado é uma série feita para o streaming da Amazon. Sua intenção era a de ser uma obra longeva, com a exploração de dramas juvenis pontuais, mas acabou tendo apenas a sua temporada inicial exibida.
A história se passa em uma cidade pequena, no Havaí, um lugar cheio de segredos onde um grupo de adolescentes é perseguido por um assassino misterioso, um ano após um acidente fatal na sua noite de gala.
Esse programa é obviamente, baseada no texto do filme Eu Sei O Que Vocês Fizeram no Verão Passado de 1997, que tinha roteiro de Kevin Williamson, além de ter atrás de um elenco repleto de rostos famosos.
Exibição
A série foi ao ar em 15 de outubro de 2021 e foi findada em 12 de Novembro do mesmo ano, teve o lançamento com quatro capítulos de uma vez, tal qual ocorre na maioria das produções do Prime Video, depois os episódios foram ao ar semanalmente.
A série foi cancelada após apenas uma temporada, devido a críticas extremamente negativas e falta de visualizações. Os dados sobre audiência não são conhecidos, visto que a Amazon não divulgou números oficiais sobre acessos.
Fato é que ela não apareceu entre os títulos mais assistidos da plataforma e a repercussão nas redes sociais e fóruns especializados foi bastante morna.
A equipe criativa
Sara Goodman foi a showrunner da série, já a direção ficou com Logan Kibens em 4 episódios, Craig William Macneill em 2 episódios e Ben Semanoff em outros 2 episódios.
Goodman escreveu dois episódios, também foram roteiristas Lana Cho, Johanna Stokes, Gary Tieche, Chaconne Martin-Berkowicz, a série foi baseada no romance de Lois Duncan, creditada em todos os oito episódios.
Goodman foi a produtora executiva principal, nos oito capítulos. Também estiveram envolvidos na temporada Sheila Phillips, como produtora e coprodutora. Caroline Stack foi produtora associada, Gary Tieche e Lana Cho atuaram como coprodutores executivos.
Também foram produtores executivos James Wan, Neal H. Moritz, Michael Clear, Erik Feig, Peter Guber, Rob Hackett, Pavun Shetty, Shay Hatten e Craig William Macneill.
Nomenclatura
O título original é I Know What You Did Last Summer, já na Argentina, Equador e México é Sé lo que hicieron el verano pasado.

No Canadá é Le pacte du silence, já na França, teve dois nomes, Je sais ce que vous avez fait l'été dernier e Souviens-toi... l'été dernier. Na China é 我知道你去年夏天干了什么. Na Itália é So cosa hai fatto.
Gravações e estúdios
O programa foi rodado em janeiro de 2020, em Oahu, no Havaí, os estúdios que produziram a obra foram a Amazon Studios, a Atomic Monster de James Wan, a Original Film, a Sony Pictures Television, a Off Center, Inc. e Mandalay Television.
A distribuição foi da Amazon Prime Video em VOD e também na televisão.
Quem fez
Goodman escreveu episódios de Gossip Girls: A Garota do Blog, Rake, Os Forasteiros e Preacher. Também a série Segundas Intenções, que se baseia em um thriller dos anos 1990.
A autora disse ter se inspirado no reboot de Scream, especialmente em Pânico: 2ª Temporada.
Logan Kibens dirigiu o filme Operator, também dirigiu capítulos em Sacred Lies, Monsterland, Snowfall e As Bruxas Mayfair.
Craig William Macneill dirigiu os filmes O Garoto Sombrio e Lizzie, também conduziu capítulos em The Terror, O Mundo Sombrio de Sabrina, NOS4A2, Westworld e Eles.
Ben Semanoff dirigiu episódios de Ozark, Candy, Tulsa King e Yellowjackets.
Lana Cho escreveu episódios em The Playboy Club, Arrow, Minority Report, Caminhos Cruzados, Quatro Casamentos e um Funeral e A Jornada de Jin Wang.
Sheila Phillips produziu Segundas Intenções e Vidas Processadas. Foi coprodutora em L.A.'s Finest: Unidas Contra o Crime, Preacher e Queen Sugar.
Louis Duncan teve créditos de escrita em diversas obras baseadas em livros seus, como foi com Verão do Medo, telefilme Wes Craven, o mesmo com O Terror Ronda a Escola e Eu Estou Esperando por Você, Eu Estou Esperando por Você, Não Olhe Para Trás, Resgate no Pântano, Um Hotel Bom pra Cachorro e Por Um Carredor Escuro.
O filme mais famoso é, obviamente, o longa Eu Sei O Que Vocês Fizeram no Verão Passado, e nas sequências Eu Ainda Sei O Que Vocês Fizeram no Verão Passado e Eu Sempre Vou Saber O Que Vocês Fizeram no Verão Passado.

Sobre ela, houve uma reação boa de se destacar, que falaremos em seguida.
Reação de Duncan
Quando o filme original foi lançado em 1997, Lois Duncan declarou que ficou "horrorizada" ao ver sua história transformada em um filme slasher.
Vale lembrar que o filme é uma obra Young Adult, sem qualquer morte, feita assim por cálculo da própria. Ela disse que não deveriam colocar nenhum óbito violento, nem para fazer rir e nem para assustar.
Ela era mãe de uma criança assassinada, por isso ficou escandalizada com a postura dos produtores do filme.
A autora faleceu em 2016 e analistas de cultura pop especularam que ela ficaria ainda mais incomodada com esta versão, que adicionou nudez gráfica e cenas de sexo.
Encontro de elencos
Quando os atores do elenco do seriado se reuniram para um painel online na New York Comic Con de 2021, receberam uma visita surpresa.
Foram os atores Freddie Prinze Jr., Sarah Michelle Gellar, Ryan Phillippe e Jennifer Love Hewitt, que decidiram ir ao encontro do novo cast, para uma "passagem de bastão" informal.
Classificação indicativa
O programa teve classificação TV-14, ou seja, era indicada para maiores de 14 anos.
O motivo para tal é o fato de apresentar nudez gráfica, que incluía nudez frontal masculina e cenas de sexo.
Curiosamente os dois filmes originais não tinham nenhum tipo de exibicionismo nudista.
Narrativa
A história inicia com um monólogo, de Lennon (Iseman) na beira da estrada, observando a água batendo na montanha. Na parte baixa, aparece sangue, com o mar levando o líquido vermelho para longe, lavando assim o ambiente.
A história se passa em Wai Huna, no Havaí, uma cidade fictícia, que é lar do grupo de protagonistas. Esses são as gêmeas Lennon e Alison, ambas feitas pela já citada Iseman, também Dylan de Ezekiel Goodman (o filho da showrunner) Riley de Ashley Moore, Margot de Brianne Tju e Johnny de Sebastian Amoruso.
Tempo de tela
Por mais que se tente estabelecer que o grupo de jovens tem igual importância, é inegável que o tempo de tela para as gêmeas Alison e Lennon é maior em comparação com os outros quatro personagens.
A diferença entre elas é bem demarcada, com Alison sendo a menina tímida, travada e sem amigos, enquanto Lennon é extrovertida, desinibida sexualmente, sem medo de demonstrar sua identidade bissexual.
Sumiço
Nesse início, é dado que uma delas sumiu, essa é uma daquelas histórias com idas e vindas no tempo.
No ano anterior é mostrada a relação entre as irmãs. As últimas interações entre elas foi no fim do ano letivo, as vésperas dos jovens irem para a faculdade.
Uma lida mal com a perda da mãe, a outra, parece ter superado, seguindo em frente. Esse trecho se dá na noite de formatura.
Aparência do grupo de protagonistas
Normalmente se reclama, nesse tipo de obra, que o elenco não parece formado por gente jovem, mas esse claramente não é um problema desse seriado.
Isso de fato não ocorre aqui, o elenco principal parece formado por gente de idade escolar, a escolha do casting foi boa, nesse sentido.
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O acidente, ou seria incidente?
Como no original, houve um acidente de carro e dessa vez, o grupo de personagem atropelam alguém conhecido, no caso, Lennon, ou ao menos, é isso que parece em um primeiro momento.
Para não incriminar ninguém, os jovens fingem que ela se matou no mesmo lugar em que sua mãe cometeu um ato autodestrutivo e tentam levar para frente essa farsa.
Formato de episódios
Os capítulos tentam seguir um formato padrão de mostrar avisos no presente e flashbacks para o traumático dia da morte da menina.
A irmã que sobreviveu não aguenta o pacto de conflito e confessa ao pai que ela atropelou a irmã e que fingiu ser a outra, para não ser condenada por seus colegas.
A partir daqui, faleremos sobre spoilers.
O aviso está dado.

Sugestão
A realidade é que foi Allison quem atropelou Lennon, acidentalmente, claro.
Ou seja, ela fingiu ser outra pessoa, para não assustar os amigos da irmã, afinal, achava que seria tratada como criminosa se falasse a verdade.
Como Lennon era popular, na cabeça da irmã, se afirmar ser ela, se safaria. Ela não estava errada.
No entanto, a menina resolve contar a seu pai, Bruce Grant (interpretado pelo ator Bill Heck) que sugere que Alison tome a identidade de Lennon, que pegue a faculdade da irmã, sabe-se lá porquê.
Não fica claro se foi por conta de uma bolsa de estudos, certamente a nerd teria mais chances de conseguir do que a popular.
Uma questão pontual é que, já no segundo capítulo, fica claro que os amigos não sabem que quem morreu foi Lennon.
O pós tragédia
A realidade é que praticamente todos os personagens seguiram em frente, vivendo na cidadezinha, sem maiores questões ou repercussões, apenas Dylan não está mais em Wai Huna.
Um dos personagens, Johnny , até vai se casar com o treinador Craft, mostrando assim o ideal da série, de aludir as múltiplas sexualidade possíveis.
Ideias mal pensadas
A moda de transformar obras de cinema em seriados já não é uma ideia muito original, mas o que se vê aqui passa pela linha da mediocridade e falta de originalidade, sendo sim uma tolice, que tenta metamorfosear a estrutura de um filme de matança em uma série cujo objetivo é esconder um segredo de identidade fingida, que teoricamente, não tem nada a ver com o mistério sobre quem é o assassino.
Aqui parece algo tolo e tosco, uma escolha tão imatura quanto são os personagens.
A transição entre episódios é sempre na parte da caverna onde a água chega, lugar onde o corpo da irmã morta foi escondido, relembrando sempre do trágico destino de Lennon.
Mortes brutais e a queda em clichês
Se o seriado é quase infantil, quando se pensa em trama, a respeito de mortes o que se vê são momentos brutais, agressivos, explícitos e repletas de gore, inclusive com personagens pertencentes a minorias, mostrando que não haveria pudor em matar gente, inclusive de pessoas pertencente a grupos historicamente marginalizados.
Há cenas fortes até de decapitações. Poderia seguir nessa toa, mas logo o foco narrativo retorna para as tramas juvenis bobas.
Lennon era uma espécie de mean girl, ou garota malvada, visto que além de ter transado com muitas pessoas, também gravou o ato, às vezes, sem consentimento.
Alguns desses vídeos ela até mandou para Allison.
Uma corrida...no meio do drama
Enquanto todo o foco histórico está na situação dos jovens, a cidade está se preparando para a Corrida Naturista.
As autoridades obviamente ficam preocupadas, mas é curioso, visto que nessa situação, em que um assassino pode estar matando as pessoas, a prioridade do lugarejo e dos seus cidadãos é a de organizar uma maratona com gente de meia idade sem roupas.
Seita?
Além disso, a localidade de Wai Huna guarda particularidades ímpares, como uma espécie de culto que põe fim a vida dos seus adeptos.
A mãe das gêmeas era desse secto. Essa poderia ser uma questão pontual, boa de se explorar.
Ora, o filme O Exorcista ignorou a parte do livro homônimo, sobre uma seita que teria invocado Pazuzu. Já o seriado O Exorcista, resgata isso.
Eu Sei O Que Vocês Fizeram no Verão Passado poderia ter feito algo semelhante, mas essa questão é mais mencionada do que desenvolvida.
Acusações e surpresas
Ao menos há alguma inteligência da parte do roteiro, que mostra a população acusando o treinador de ter matado seu par, mostrando como age a turba de pessoas em situações de escândalo e desespero, ou seja, patuléia sempre cai em clichês preconceituosos.
Mas há outros momentos bizarros, como o corpo de Lennon aparecendo quase magicamente, ao lado de sua irmã, depois de um verão, em um dos momentos onde a ironia barata reina mais.
Suberfúgios toscos
As tentativas de aludir a uma dualidade e dupla personalidade das gêmeas é bem fraca. Não impacta em nada.

As pessoas seguem morrendo e o assassino não perdoa sequer o dia do funeral da gêmea tardiamente encontrada, afinal, aparentemente, foi ele quem jogou o cadáver ali.
Identidade do Assassino
A identidade do assassino foi propositalmente mantida em segredo do elenco durante a produção.
Madison Iseman disse em entrevista que o elenco fazia "apostas" sobre quem seria o matador.
No entanto, o homicida antecipa a revelação de sua identidade por meio de referências ocasionais a conhecimentos íntimos sobre serial killers famosos, citando a inteligência de Ted Bundy e o fato de o UnabomberTed Kaczynski ter estudado em Harvard.
Aparentemente, um dos personagens teria ligação com essas "características".
Compulsões?
Há uma (boa) tentativa do seriado em humanizar os seus personagens.
Isso se vê especialmente com Margot, a influencer, que começa um dos episódios comendo de maneira frenética, de frente para a câmera.
Como ela é magérrima, com um visual de quem quase não come, não fica claro se ela faz isso por compulsão, em uma tentativa de super correção de distúrbio alimentar, visto que parece ter o corpo de uma bulímica, ou por desafio da internet, já que o momento é dúbio, não ficando claro se a câmera está ligada ou não, ou seja, não fica claro se é uma produção de material para a internet ou não.

Fato é que o caldo que ela ingere é bastante vermelho e assusta, pois se assemelha a sangue. A cena em si é bonita e chamativa.
Segredos obscuros
A detetive Lyla Kalei, interpretada por Fiona Rene, revela que Alison usava uma conta no Onlyfans para se expor, ou seja, a gêmea sobrevivente tinha um lado exibicionista, que foi escondido por sua suposta morte.
Nem mesmo o seu pai sabia disso e tendo um confronto, a moça coloca a culpa na irmã morta, reforçando junto ao pai que ele não conhecia a filha preferida.
Nesse ponto, fica uma questão bastante dúbia, afinal, estaria ela mentindo? É uma questão que tenta parecer grave, mas não parece muito, na verdade. Essa poderia ser uma escolha narrativa mais complexa e profunda, mas é deixada de lado, para dar vazão a mais mini-escândalos bobos e infantis, no estilo seriados teen.
Os ataques persistem
Ao longo da série, mais momentos violentos ocorrem, como um com Riley, que é perseguida e tem sua mão cortada por um facão tipo machete.
A personagem parece entre os jovens a mais interessante (excetuando Margot) e nutria uma paixão não correspondida por Dylan.
A maior parte dos laços sentimentais se restringe a interesses amorosos cumpridos ou não.
Já Margot tenta sempre chamar a atenção de Lennon. A quantidade de triângulos amorosos com intersecções chama a atenção e denuncia a total falta de criatividade dos escritores.
Até se tenta colocar um segredo ou outros, como um mistério quie o pai das gêmeas guarda, mas tudo parece artificial.
Ao menos, o fim de Courtney é bem pensado, em uma armadilha bem montada, presa ao celular de Riley, sendo enforcada bizarramente.
Atuações
O desempenho dramático do elenco não é exatamente ruim, especialmente se considerar as outras versões para o cinema (ou video, como é o terceiro) que, ou tinham atores ruins em papéis grandes - caso de Love Hewitt e Prinze Jr. - ou carismáticos mas pouco aproveitados, com era com Sarah Michelle Gellar.
O que se vê aqui é um bom desempenho, especialmente de Madison Iseman e Brianne Tju, essa última que também apareceu como personagem coadjuvante em Pânico: A Série de TV, baseada na franquia Scream/Pânico, escrita e criada por Kevin Williamson, o mesmo roteirista do filme em que se baseou esse seriado.
Já o elenco mais maduro não brilha tanto, com exceção do casal BDSM feito por Bruce (Bill Heck) e Lyla (Fiona Rene) que mesmo sendo desimportantes na parte mais séria da trama, tem vários momentos nonsense, que temperam minimamente essa temporada insossa.
Sobre as mortes, Riley tem um fim cruel, cristalizada, como em A Casa de Cera.

Semanas depois
A trama avança no tempo, são passadas três semanas, mostrando enfim "Lennon", Dylan e Margot curtindo um feriado juntos, no Havaí.
Só então Dylan descobre a mentira da protagonista, após transar com ela. Nesse meio tempo, Margot é atacada, tem o rosto ferido, mas consegue sobreviver.
Revelação do segredo, tardia e muito tola
Os momentos finais exibem Dylan tentando ajudar a detetive, mostrando tardiamente ser perspicaz, mas isso não justifica o pecado óbvio da história: como um grupo de amigos não nota que uma pessoa está se passando pela outra.
Mesmo gêmeos univitelinos tem pequenas diferenças corporais, especialmente marcas após nascimento, na fase da infância onde crianças tendem a se machucar mais, gerando cicatrizes, marcas de vacina e eventos semelhantes.
Fora isso a personalidade, postura e a linguagem corporal das duas é bem distinta.
Ou todos são tão desligados e distraídos que não perceberam nada, ou Allison deveria mesmo estudar artes cênicas para se tornar atriz, já que tem muito talento para atuação.
O que fica claro também que ela era tão obcecada pela irmã que conseguia fingir ser ela, sendo competente ao ponto de ludibriar absolutamente todas as pessoas que gostavam de Lennon, menos claro uma: o assassino.
Momentos mais emocionais
O season finale - na verdade, o penúltimo episódio - guarda uma surpresa mega inesperada: Helen Grant, a mãe das gêmeas está viva.
Ela é interpretada pela atriz britânica Maggie Lacey.
Mesmo com a desimportância com que foi tratada - afinal, a única menção a si, seria o fato de ter dado cabo de sua vida - ela ainda se mostra perspicaz e inteligente, já que quando olhou para Allison, a chamou pelo nome correto.
Parece que ela é única pessoa com percepção minimamente correta, logo ela, que deixou a protagonista se sentindo como alguém órfã de mãe viva.
O reencontro de parentes é bem emocionante, um dos poucos momentos em que o público é convidado a realmente se importar com algum dos dramas estabelecidos. Até então a coisa só valia pelos exageros típicos da idade juvenil.
Desfecho da trama policial
A policial Kalei vai atrás da pista, para ver se Lennon é quem diz quem é a perícia encontra uma diferença física, um furo na orelha de Alison que também estava no corpo do cadáver.
Fica a dúvida: será que furaram a orelha da morta? Será que Lennon estava viva matou a irmã e ficou em seu lugar no ano depois da formatura?
Esses mistérios seguem confusos, assim como não fica claro quem foi a pessoa encapuzada que empurrou Margot.
Qualquer suspeito que se aproximasse o suficiente para humilhá-la poderia simplesmente matar a menina, o único que não faria isso seria Kyle (Jason Lee Hoy) o guarda costas de Margot, que é seu cúmplice desde sempre, inclusive se livrou de um cadáver para ela.
Falta de identidade
Outro senão negativo do programa é a ausência de construção visual no personagem do vilão
O Fisherman antigo podia não ser tão carismático quanto Jason, Michael Myers ou Ghostface, mas ainda assim, tinha uma caracterização marcante.
Isso não se vê aqui, pelo contrário.0
Margot e Lennon
A relação Margot e Lennon segue viva, com as duas reunidas, tentando reatar um romance. Isso ajuda a reduzir as chances de alguém ser suspeito.

As revelações no final e o motivo do matador tangenciam o óbvio, sempre. É uma pena, ao menos esse aspecto poderia ser amadurecido
Uma protagonista pouco inspirada
As idas e vindas no tempo servem para diluir as dificuldades de Madison em fazer dois papéis.
As fragilidades de sua atuação são escondidos pela suposta confusão indentitária da protagonista sobrevivente.
A série se leva a sério demais, o que é péssimo, pois é parece ser apenas um amontoado de dramas burgueses, quando não parece só forçado.
Caso Goodman tivesse focado menos em dramalhão juvenil, certamente o esforço pareceria menos frívolo.
Como não é o caso, fica uma sensação péssima, de perda de tempo.
Ainda assim, Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado possui personages mais reais que os dos filmes. As obras noventistas se valem demais dos ícones carismáticos que são seus interpretes, mas são ainda mais vazios.
Confira nossas análises das obras da saga
1997- Eu Sei O Que Vocês Fizeram no Verão Passado
1998- Eu Ainda Sei O Que Vocês Fizeram no Verão Passado
2021-Eu Sei O Que Vocês Fizeram no Verão Passado, a série









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