Halloween: A versão de Rob Zombie

Surge nas pessoas um frenesi quando chega outubro, seja pelas comemorações comuns ao Halloween e Dia das Bruxas, seja pelo louvor ao cinema de horror.

Os cinéfilos se debruçam sobre franquias famosas, normalmente relembrando a saga que John Carpenter iniciou em 1978, com Halloween: A Noite do Terror.

Para além do "reimaginar" em forma de trilogia que David Gordon Green fez com Halloween de 2018, Halloween Kills em 2021 e Halloween Ends (esse ano), houveram outras tentativas de repaginar o Boogieman que era Michael Myers.

Depois da onda de remakes iniciada por Marcus Nispel em Massacre da Serra Elétrica, foi a vez da Dimension tentar fazer uma nova versão para a lenda de Myers, Laurie Strode e Dr. Loomis, chamando o astro de rock e diretor em ascensão Rob Zombie para refazer o clássico, de maneira convergente ao seu cinema.

Halloween: A versão de Rob ZombieHalloween: O Início chegou aos cinemas em 2007 e se valeu das lacunas que o roteiro original de Carpenter e Debrah Hill deixou para contar novamente a história de Michael Myers, tanto com 10 anos, onde é vivido pelo ator Daeg Faerch, e por Tyler Mane, ator de porte grande que havia feito Dentes de Sabre em X-Men: O Filme de Bryan Singer.

Curiosamente o filme estreou antes, em agosto, e não em outubro, para fugir da concorrência com a série de filmes Jogos Mortais, que lançava Jogos Mortais IV em outubro.

Sequer houve lançamento oficial nos cinemas brasileiros em 2007, só chegando aqui na grande tela em julho de 2009, para antecipar H2, do mesmo ano. Fora isso, foi retalhado, perdendo 26 minutos para abrandar a censura.

Um dos pontos mais criticados nessa versão é a total e completa falta de sutileza.

O filme de 78 deixava no ar a possibilidade de Michael ser um garoto tomado pelo mau natural, ou até por forças demoníacas. Não há qualquer menção a problemas familiares.

Aqui é patente que fonte de ódio de Michael é a sua família. Seu padrasto, Ronnie, é um idiota vagabundo e tarado. Judith, a filha mais velha se veste de maneira provocadora e é dita como uma vadia por praticamente todos os personagens. Ninguém é digno de torcida ou de estima.

Quem mais se aproximada de alguém humano de fato, é Debrah Myers, a mãe de Michael, mas a personagem de Sheri Moon Zombie vive gritando, além disso, completa o bingo de crítica conservadora que costumeiramente Zombie insere em seus filmes, uma vez que seu trabalho é em um bar de strippers.

Dentro desse cenário, Michael ser um garoto problema é algo esperado, até óbvio. Ele mata animais, usa blusa de bandas de rock, quando não está com alguma máscara para esconder o próprio rosto.

O tempo inteiro o filme tenta indicar a inevitabilidade de um destino violento.

Uma mudança substancial é a persona de Samuel Loomis. No original, ele é um doutor que acompanhava Michael Myers e era vivido por Donald Pleasance, contumaz parceiro de Carpenter. Aqui ele também trabalha na área da saúde, e acompanha Michael desde o momento zero a sua internação, após cometer seus crimes.

O diferencial é que Zombie, que também é roteirista do filme, pinta ele como tanto como um picareta, inserindo Malcolm McDowell em um desempenho super caricatural (com uma peruca horrorosa, que tenta rejuvenescer o ator), assim como tenta colocá-lo como um baluarte de sabedoria.

Halloween: A versão de Rob Zombie

Isso é reforçado pela frase no início do filme, uma citação ao livro de Loomis escrito dentro dessa trama, o famigerado e lançado antes da fuga do personagem do manicômio.

O livro The Devils Eyes: The Story of Michael Meyers tem o nome bastante sugestivo, foi um sucesso de vendas antecipando a moda e popularização do true crime na literatura e no audiovisual. E há quem chame Zack Snyder de visionário...quem faz isso deve chamar Rob Zombie assim também.

A apresentação de Loomis "em pessoa" é igualmente sugestiva, uma vez que aparece na escola, desejando tutelar Michael quando o mesmo é pego pelos inspetores cometendo pequenos delitos, após sofrer bullying e após ter sua mãe e irmã xingadas por garotos.

Ele se mete em brigas, mata animais, apela para todos os clichês possíveis ligados a psicopatas reais, o que de certa forma, o transforma em alguém genérico, e não na encarnação do mal que Carpenter pensou.

O criador do personagem inclusive reclamou bastante dessa versão de Zombie, fez duras críticas ao excesso de exposição e explicação.

Tentar justificar demais é de fato o maior pecado do primeiro terço de Halloween O Início. Parte do charme de um vilão é a ausência de exploração de como ele chegou a ser a figura suprema da maldade.

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A sensação que era passada é de que qualquer pessoa pode colapsar e chegar a isso. É possível fazer algo bom a partir do contar porque alguém mau é assim, mas tratando dessa forma, tão focada em exibir estereótipos regionais, explorando tanto o arquétipo do white trash estadunidense, fica difícil.

O roteiro não permite que se faça qualquer teoria, tudo é dado, todos os Myers são mau caráter, e isso inclinou o menino a malvadeza.

A exposição demasiada segue intensa pela primeira hora, a tentativa de colocar ele como um sujeito que usa mascaras de forma obsessiva é enfadonha, e a tentativa de achar significados para isso soa como tolice.

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Também irrita que na fase infantil de Michael a iluminação em boa parte das cenas é estourada. Em alguns pontos é difícil enxergar minimamente a ação, ao passo que no final, os ataques são exibidos em uma escuridão intensa.

A ideia é tentar contrapor os momentos de esperança e completa desolação do personagem, nas fases distintas da vida, mas além de ser óbvia a questão, também não parece ser visualmente bem pensada.

A trama segue, tentando parecer séria mas esbarra em construções de coadjuvantes sem qualquer carisma ou ação minimamente críveis.

O exemplo maior desses é Ismael, o simpático carcereiro latino, interpretado por Danny Trejo que trata Michael de maneira dócil, e que recebe dele o mesmo tratamento que qualquer outra pessoa receberia.

Ele perece vocalizando a indignação de estar sendo morto mesmo tendo sido bom com ele. Caso o espectador tenha dormido ou simplesmente ido ao banheiro antes, não perde a revelação óbvia do texto.

O mais estranho dentro desse universo é que apesar do excesso de explicações, a lógica dramática é invertida. No hospital o que faz o "Kraken" ser liberado é um crime sexual, protagonizado por duas pessoas torpes, interpretados por Lew Temple e Bill Moseley, que tem a ideia brilhante de estuprar uma paciente (que mal tem capacidade de falar, diga-se) na cela e na cama de um paciente que tem o porte de um armário, com aproximadamente 2 metros de altura.

Isso serve de gatilho, obviamente. A memória assassina dele é desperta e Michael relembra a cena da irmã após o sexo, agravada pelo fato deles brincarem com as máscaras, mesmo sabendo que o detento não gostava que mexessem em suas coisas.

Zombie presta algumas homenagens, trazendo gente conhecida dele e do público geral para pequenos papeis. A antiga musa de filmes B Sybil Danning faz uma enfermeira idosa que é vítima do assassino, destino esse compartilhado com o Ken Foree de O Despertar dos Mortos, assassinado em cima de uma pilha de excremento, em um simbolismo irônico e infame para o filme.

Também aparecem Sid Haig, parceiro de longa data do diretor, como um dos habitantes de Haddonfield, Dee Wallace de Cujo e Gritos de Horror faz Cynthia Strode, a mãe de Laurie, e Brad Dourif faz o xerife Lee Brackett, no papel mais significante entre os citados, bem distante do boneco assassino Chucky e do Língua de Cobra da trilogia O Senhor dos Anéis.

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Mas os bons acenos param aí. A fuga de Michael é bem apressada, e quando é necessário de fato alguma luz sobre os acontecimentos, não ocorre. Um momento que seria bom ter uma explicação é o motivo dele ter tanta preocupação em resgatar a máscara de William Shattner, escondida na madeira do assoalho da antiga casa Myers.

Ele cometeu dezenas de outros assassinatos com outros tantos objetos que escondiam o seu rosto, essa predileção parece apenas vontade de prestar fan service.

No hospital ele fez dezenas, talvez centenas de máscaras, se em um roteiro tão preocupado em explicitar tudo houvesse a intenção de mostrar que a máscara cinza era o ideal que ele buscava, tudo bem, se justificaria.

Mas não, aqui ela é apenas um dos objetos que ele usa para não mostrar sua pele, cabelos e barba, e ele mata sem ela também.

Se o espectador quiser ignorar as intenções do cineasta em levar sua história a sério, certamente apreciar o longa seria mais fácil. As mortes são boas e os personagens são tão fajutos que é divertido vê-los desesperados e morrendo.

O problema aqui é querer fazer o famoso dois em um, e em sentidos variados. Aqui se percebe tanto uma mescla entre as histórias de Halloween: A Noite do Terror com Halloween 2: O Pesadelo Continua de Rick Rosenthal, assim como também mistura o clichê de O Massacre da Serra Elétrica de 2003 com sua prequela, O Massacre da Serra Eletrica: O Início, que foi muito criticado, por explicar o que ninguém pediu.

O que também pesou contra é o que fazem com os personagens centrais. O Loomis de Carpenter era maniqueísta, e isso combinava com o cinismo dos anos 1970, mas a versão de Zombie é o aspecto mais exagerado de um filme que já extrapola muita coisa.

Aqui que ele é um aproveitador, um crédulo no espiritual em relação a maldade e que se julga um herói, mas que quer lucrar e ficar famoso por isso. Ele se julga um mártir, basicamente por ter testemunhado algumas atrocidades com seu paciente, e graças a isso, se acha digno de lucrar em cima de tragédias.

Ao menos com Laurie a construção é diferenciada. A versão de
Scout Taylor-Compton é uma menina legal, prestativa, que busca os prazeres juvenis, mas é tímida, ao ponto de ter um motivo plausível para ainda ser virgem.

Além disso, ela conversa bem com o pequeno Tommy Doyle, interpretado dessa vez por Skyler Gisondo, personagem que na franquia anterior teve grande destaque.

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O ritmo da meia hora final melhora muito o filme. Antes fosse ele tão sanguinário, violento e descompromissado com grandes mensagens, ao menos teria mais diversão. Há muita gritaria e perseguição, que só perde por ser filmada de maneira escura.

De crítica fica o mau uso do clichê do assassino ressuscitando, com Loomis pegando o carro da polícia, acreditando que o adversário insano morreu quando isso claramente não aconteceu. Qualquer pessoa que viu mais de dois filmes de matança sabe disso.

O que ocorre com o doutor é confuso, ele parece ter uma morte sanguinária, com os olhos esmagados pelas mãos de Myers, mas depois é mostrado com vida, inclusive retorna para a sequência.

Halloween O Início tenta apelar para a poesia, termina com Laurie atirando na face do irmão, imitando a imagem de choro dela bebê, nos braços dele, retribuindo ao sujeito a violência imposta pelo mesmo a pequena cidade, mostrando que para pessoas como Michael, o amor é impossível até vindo de parentes.

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Halloween: A versão de Rob ZombieApesar das muitas críticas entre público e especialistas, Zombie lançou em 2009 H2: Halloween 2, outro filme de horror que mistura devaneio com uma viagem psicanalítica sobre as mentes dos dois sobreviventes da família Myers.

Agora, Laurie Strode sabe sua real origem. Ela percebe que foi batizada como Boo Myers e que foi adotada após o suicídio de sua mãe biológica e esse desfecho trágico, pode ter mudado a realidade com os Myers sobreviventes.

Aparentemente o fato de Debrah ter encerrado a própria vida de forma tão melancólica, a permitiu atravessar um portal do além, servindo isso de pretexto para ter Sheri Moon Zombie de volta, como uma santa - que nunca foi, já que ganhava a vida tirando a roupa em lugares insalubres - com direito a um cavalo branco angelical, que daria inveja a Gandalf em O Senhor dos Anéis: As Duas Torres.

Há uma boa ideia no paralelo é traçado entre Michael e Laurie, com o homem sendo levado por policiais avulsos feitos por atores conhecidos como Dayton Callie (o Wayne de Sons of Anarchy) e Richard Brake, depois de morrer, e ela no hospital, entre a vida e a morte.

É dito que foi preciso seis pessoas para levantar o cadáver de MM, e enquanto ele é transportado, a operação de Laurie é exibida de modo sanguinário, com momentos marcantes, fortes, e agressivos, que mais parecem retirados dos filmes clássicos de Stuart Gordon, em especial, Re-Animator: A Hora dos Mortos Vivos.

Aqui Zombie mostra todo seu talento em explorar cenas de tortura, encaixando elas em um contexto de conserto, de tentativa de acertar as arestas da violência explicita. É incrivelmente bem sucedido nisso.

Nesta parte dois se optou por explorar as raízes espirituais do personagem de Michael Myers. O corpo do vilão aparentemente retoma a vida após a ambulância que o carregava atropelar uma vaca.

Curiosamente isso ocorre enquanto os motoristas discutem sobre sacrilégio e necrofilia, e após um deles morrer, parece que uma troca sobrenatural foi feita, ressuscitando o assassino mascarado.

Outra possibilidade de explicação seria os legistas terem errado ao coletar os sinais vitais do assassino, mas aparentemente a intenção de Rob Zombie era aludir a parte sobrenatural para onde a franquia foi após Halloween 4 - O Retorno de Michael Myers.

Como era esperado, Zombie também insere nesse filme algumas aparições curiosas, de pessoas famosas no cenário de filmes B de horror. Caroline Williams de O Massacre da Serra Elétrica 2 faz uma cameo como a Dra. Maple no hospital em que Laurie se encontra. Há também uma breve participação de Silas Weir Mitchell como um leitor de Loomis, e de Margot Kidder como Barbara Coolier.

Mark Boone Junior de Sons of Anarchy também aparece, também há papeis para gente tarimbada como a oscarizada Octavia Spencer, além do experiente Duane Withaker de Banquete no Inferno e Pulp Fiction, mas a maior parte são atores menores como Brian Stretch, Greg Tavis, Jeff Daniel Phillips, Betsy Sue, acostumados a povoar produções de baixos orçamentos.

A participação mais destacável sem dúvida é de Danielle Harris, que apareceu no primeiro Haloween de Zombie e ganha mais importância, como a Annie, a irmã adotiva de Laurie nessa nova família. Ela também fez Jamie Lloyd Halloween 4.

Boa parte das vítimas de Michael sucumbem na visita que ele faz ao hospital, para pegar sua irmã, e isso abre possibilidade de uma terceira possível resposta para o seu retorno: se somente Michael e Laurie tem contato com o fantasma de Deborah Myers, talvez Michael tenha morrido no outro filme, e a série de assassinatos ocorre pelas mãos de Laurie-Boo.

A personagem de Taylor-Compton tem em comum com Michael a capacidade de ser muito resistente, se locomover de forma poderosíssima, quase como em teletransporte, ignorando machucados e ferimentos graves.

Essa possibilidade se reforça pelo fato de ter uma passagem de tempo, um ano após aqueles eventos. Poderia assim ser o retorno do vilão apenas um pesadelo, que resulta em um abraço a insanidade, que resulta em outra noite de crimes também no dia das bruxas.

É mais provável é que Michael esteja realmente vivo, e que o pesadelo de Laurie serviu de premonição, e essa desambiguação é dada de maneira bem atrapalhada.

Zombie tenta inovar na direção, insere uma cena de ataque em uma noite chuvosa que conversa de maneira metalinguística, embaçando a lente da câmera na tentativa de imergir o espectador. O máximo que ocorre é a não visualização do momento.

Aparentemente o cineasta considera esse o filme o mais importante de sua carreira até então, tanto que deixa claro com o visual de Tyler Mane sem máscara, que a aparência imita a dele próprio.

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Zombie, na época de 2007

O apelo para o pessoal não ajuda a tornar a abordagem menos confusa.

As cenas do personagem vendo sua mãe retornando do além são com ele desmascarado, mas quando é atacado, magicamente a máscara cinzenta reaparece e ele volta a matar.

Por um lado, há uma mensagem interessante, do mal adormecido que desperta sem grandes motivos ou acontecimentos, mas por outro é conveniente demais a sequência de fatos, e em um universo onde quase tudo é explicado, não ter uma razão minimamente plausível para tudo isso, soa frouxo, como um dente de leite na boca de um banguela.

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A questão da falta de sutilezas não para aqui. A casa dos Brackett é cheia de cartazes com figuras de psicopatas como Charles Manson,. Considerando que a filha do xerife quase foi morta no primeiro filme, dificilmente uma família comum permitiria uma obsessão tão grande com um assassino serial, ainda mais por ter ali duas garotas que quase foram vítimas de um.

Já nos sonhos a sorte não é diferente. Além de ter uns simbolismos tacanhos, associando a família Myers como uma espécie de ramificação de uma crença ocultista e feiticeira, ainda há uma repetição de momentos de assassinatos do primeiro filme.

Ou se é redneck ou se é fruto de uma seita ocultista, as duas classificações juntas não encaixam.

Das obviedades, essa última é a que menos incomoda, o que realmente é indefensável é o Loomis de McDowell, que consegue ser mais odioso e sem escrúpulos que antes. Aqui, ele é 100% uma caricatura de Gale Weathers, mas sem o complexo de culta da personagem de Pânico.

O sujeito lançou outro livro, e ainda visita as casas de Haddonlfield a fim de fotografar os locais das tragédias, tudo para se auto promover.

Até em talk show o sujeito vai, e mesmo sendo achincalhado lá (merecidamente, diga-se) ele se julga injustiçado. Curiosamente ele se permite tentar redimir, interferindo no embate final entre Laurie e Michael, mais uma vez, repetindo (de certa forma) o final, que também parece ser trágico para todos. Não há duvidas de caso houvesse um H3, certamente esses óbitos seriam driblados, já que era apenas para Laurie ter vivido.

H2: Halloween 2 possui dois finais, um corte para o cinema, que termina com um tiroteio envolvendo os três personagens centrais, e termina como Laurie presa, insana, mesmo que nesse desfecho ela tenha sido baleada.

Na versão do diretor não há a troca de tiros, mas a desesperança reina nele também, e em qualquer versão o que se percebe é uma produção que se leva menos a sério que a primeira, mas ainda assim é bem arrogante e tola em abordagem.

A conclusão é que Rob Zombie tentou adequar um ícone já estabelecido ao seu próprio modo de filmar, e sendo um diretor autoral para o bem e para o mal, o preço a ser pago acabou sendo grande.

Há muito com o que se irritar, especialmente na exposição e na transformação de absolutamente todos os personagens em gente odiável. De positivo ficam as mortes, que seriam melhor apreciadas caso não tivessem sido filmadas em muitos ambientes escuros.

É uma versão profanada para um personagem marcante do cinema, mas longe de ser tão equivocada se comparada a todas as sequências do original.

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