Jason Vive ou Sexta-Feira 13 Parte 6: A melhor e mais criativa versão do personagem

Jason Vive ou Sexta-Feira 13 Parte 6: A melhor e mais criativa versão do personagemSexta Feira 13, Parte 6: Jason Vive é certamente uma das obras mais acertadas e inventivas entre as sequências de franquias de slasher movies e até entre os filmes da matança em geral. É (obviamente) um filme de terror, sobre um assassino serial, mas não é só isso, já que acrescenta não só um fator sobrenatural na franquia, mas também um bom conjunto de piadas.

Dirigido e escrito por Tom McLoughlin, foi lançado em 1986, ficou conhecido por ter finalmente abraçado a bizarrice especulativa e absurda, se assumindo como uma comédia de horror.

Esse longa se diferencia do demais até mesmo em seu nome, já que seu nome original é diferente começa com uma frase diferente da data sexta-feira 13. Foi batizado como Jason Lives, Friday 13th Part VI, com a tal frase sendo apresentada antes da marca em si, fato esse que seria reprisado em algumas vezes, em Jason Vai Para o Inferno e Jason X.

Esse foi o primeiro filme em tempos que não teve um crédito oficial a Frank Mancuso Jr. O profissional estava na franquia de forma oficial desde Sexta-Feira 13 Parte 2 como produtor associado, assumindo o posto de produtor em Sexta-Feira 13 Parte 3. Aqui ele já não assinava produção, mas ainda assim manteve algum controle sobre a parte criativa o filme.

Deu para McLoughlin liberdade para fazer o que ele quisesse, a única ressalva era que a garota final deveria ser uma "loira atraente". Foi então que o diretor escolheu Jennifer Cooke para fazer Megan, com base em sua atuação na série V.

O longa então foi produzido por Don Behrns, cuja experiência incluía ter sido gerente de produção de John Carpenter, em Halloween: A Noite do Terror e Bruma Assassina, além de ter sido produtor no drama A Noite dos Amantes em 1981.

Durante a pré-produção ele recebeu o título falso de Aladdin Sane, que referencia o enredo de um homem perturbado mental perseguido por um assassino. Isso conversa diretamente com a trama envolvendo o Tommy Jarvis adulto que Tom Matthews faz, além de seguir a tradição da série de usar títulos de músicas/álbuns de David Bowie como nomes falsos.

Jason Vive ou Sexta-Feira 13 Parte 6: A melhor e mais criativa versão do personagem

Esse foi o primeiro filme da série que não ficou em primeiro lugar nas bilheterias dos Estados Unidos no fim de semana de estreia, ele teve a concorrência com Aliens: O Resgate de James Cameron, sendo o segundo colocado no ranking. Ainda assim, deu lucro, se pagou e rendeu bem, mas não ultrapassou a marca de 20 milhões de bilheteria caseira, sendo assim o longa com pior custo benefício.

Ele foi rodado em 40 dias, através dos estúdios Terror, Inc. e Sean S. Cunningham Films. Foi distribuído mais uma vez pela Paramount Pictures e teve locações na Georgia, com cenas em Rutledge e Covington, inclusive em Hard Labor Creek State Park - Fairplay Road e na 1174 Monticello St SW, Covington, GA 30014, EUA.

McLoughlin começou a carreira atuando, trabalhou em Abismo Negro de 1979, também em A Incrível Mulher que Encolheu de Joel Schumacher em 1981. Depois ele passou a trabalhar atrás das câmeras e já em 1982 dirigiu Numa Noite Escura, filme de horror de 1982. Ele voltou a atuar na série Alice no País das Maravilhas em 85, mas reduziu bastante sua participação como ator, aparecendo poucas vezes na função, como foi em Criaturas 2 de 1987.

Depois de Jason Vive, ele dirigiu episódios de A Hora do Pesadelo: O Terror de Freddy Krueger e o trash Ás Vezes Eles Voltam, filme lançado em 1991 baseado no conto de Stephen King. Também escreveu episódios da série Amazing Stories, que no Brasil teve o nome Contos Assombrosos e Histórias Maravilhosas. É criador da série Gêmeos de Outro Mundo, de 1990.

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Ele é um sujeito associado até hoje a franquia, mesmo só tendo feito esse filme. Mesmo com a franquia parada há muito tempo, quando se tem fanfilms normalmente a base para essas sequências é esse Jason Vive.

As versões dos personagens, participação de atores normalmente vem desse Sexta-Feira 13 Parte 6, até McLoughlin participa, tanto na série Vengeance, iniciada em 2019 e Never Hike Alone, de 2017, que é praticamente uma sequência dessa parte seis.

A trama acompanha Tommy Jarvis, o personagem que foi introduzido em Sexta-Feira 13 O Capítulo Final, onde foi interpretado por Corey Feldman, aparecendo também em Sexta-Feira 13: O Novo Começo, feito por Stephen Shepherd. Aqui ele é interpretado por Tom Mathews, que tinha ficado famoso por seu papel engraçado, de Freddy em A Volta dos Mortos-Vivos, de 1985 e de Joey em A Volta dos Mortos-Vivos 2, de 1988.

A primeira missão dada a Loughlin era trazer Jason de volta, fosse como fosse e para isso ele optou por colocar a nêmese do assassino indo atrás do próprio. Dessa forma, Tommy seria fundamental para o retorno de Jason, tal qual foi o motivo da morte do mesmo, um ciclo se encerrou e outro se inicia.

Jarvis é mostrado como um sujeito paranoico e é natural que o seja. Quando era criança ele viu um assassino serial atacando várias pessoas da vizinhança, destruindo sua família, possivelmente matando a sua mãe e causando nele o gatilho que pode ter feito ele matar sua irmã, ao menos até onde se sabe, já que os roteiros não mostraram o destino de suas parentes, ao menos não de forma literal. Elas só estão ausentes nos filmes posteriores a parte quatro.

Matthews então se encaminha para Crystal Lake, que agora chama-se Forest Green, conduz a mesma caminhonete Ford F-100 que Pam dirige em Sexta-Feira 13, Parte 5, e vai na direção da sepultura do vilão.

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O tempo está fechado naquela data, era uma noite pantanosa e escura e nem isso demove o rapaz de sua missão. Tommy e seu amigo Hawes (Ron Palillo) vão na direção do túmulo, com gasolina e fósforos, para se certificar do óbvio fato de que os restos mortais do vilão estão ali.

Esse aliás é apenas o segundo filme da série (o primeiro desde o original) que realmente se passa na sexta-feira 13. O corpo de Jason está ainda em decomposição, mesmo após tantos anos morto. Não se sabe se é pelo fato dele ser diferenciado ou se é apenas pela força da piada.

A questão da violação do túmulo não é algo inédito na franquia. O início do último filme mostrava gente abrindo o caixão de Jason, enquanto o próprio Tommy observa tudo atônito. Nesse trecho citado, tudo não passava de um sonho, mas aqui não, é real e as consequências disso beiram a insanidade.

As minhocas sobre a pele do vilão dão um aspecto nojento e irreal, mas que combinam com o tema proposto. Tommy escuta a sua própria voz quando criança, relembrando o momento em que assassinou o matador. Foi então que decidiu agir de maneira estúpida, fincando uma estaca no peito do morto.

Mesmo que a opção tenha sido então por um ator mais engraçado, é perceptível o medo e desespero dele, mesmo quando age de maneira tola. Não se sabe se é por desespero ou por algum outro motivo, mas ele joga a máscara sobre o corpo ao perceber que Jason realmente segue morto. Curiosamente essa versão tem apenas um triângulo vermelho na máscara, enquanto nas outras vezes, haviam três riscos.

Quando o raio ressuscitador cai o impossível ocorre, magicamente ressuscita Jason, tal qual ocorreu em Frankenstein, com o monstro vivido por Boris Karloff.

Essa versão de Jason que C.J. Graham faz lembra um morto vivo italiano, saído diretamente de Zumbi, filme clássico que Lúcio Fulci exibiu em 1979.

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Mathews tem um desempenho que acerta muito, no que toca o humor ele beira o genial. Quando chega ao cemitério fica parado, impávido, praticamente não pisca. Ele é obcecado e não nega.

Ele quase não foi o escolhido, já que Mancuso Jr, desejava trazer Shepherd de volta. Aparentemente ele só não aceitou o convite graças ao fato de ter se convertido ao cristianismo.

A ideia inicial do diretor seria fazer uma abertura que lembrasse filmes góticos, homenageando assim da Universal e da produtora de cinema britânica Hammer Films. Há resquícios disso na cena inicial, com tomadas sobre o luar, com neblina, que lembram vagamente os clássicos com Peter Cushing e Christopher Lee.

McLoughlin sabe que seu filme parte de uma ideia estúpida e não tem receio em explorar isso, ao contrário, ele abraça a galhofa e segue a premissa, mostrando Tommy tentando alertar o xerife da cidade de que o psicopata retornou, sendo obviamente ignorado.

Antes disso ele coloca Jason retomando o seu "rosto" de maneira estilosa. Quando ele coloca a máscara vem uma intervenção engraçada, já que de seus olhos passa a gumberry de James Bond, que mostra Jason de perfil arremessando um facão.

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Há também algumas pequenas referências ao cenário de filmes B e de terror. Megan menciona a Cunningham Road, em atenção a Sean S. Cunningham, diretor de Sexta-Feira 13, Tommy menciona uma mercearia chamada Karloff's, obviamente falando do ator Boris Karloff.

Isso ocorre também com personagens secundários. O xerife Garris menciona uma cidade chamada Carpenter, referência ao diretor de clássicos do horror. Também há a personagem Sissy talvez seja uma referência a Sissy Spacek, que estrelou Carrie, a Estranha, além de usar uma jaqueta com o nome "Baker" nas costas, possivelmente uma referência a Angela Baker do Acampamento Sinistro ou ao mestre de efeitos especiais, Rick Baker.

Como dito antes, a missão número um que o estúdio deu a McLoughlin foi trazer Jason de volta, já que os fãs da franquia não gostaram da possibilidade de Tommy Jarvis virar um assassino, como foi ventilado no fim do quinto filme. No entanto, o xerife que David Kagen não acredita nele, encerrando o personagem na cadeia assim que ele chega a delegacia, até por conta de ele estar perturbando a paz do local.

Considerando as últimas cenas de Um Novo Começo e a caminhonete que Jarvis utiliza, pode-se entender que ele não tomou o lugar de Jason, mas possivelmente matou Pam e ficou internado desde então, graças a esse crime. É uma possibilidade plausível e que não é contradita, ao menos não nos roteiros dos filmes e no material canônico.

Os personagens parecem ter consciência dos clichês de filmes de matança, a exemplo de Lizbeth, interpretada por Nancy McLoughlin, que era esposa do diretor. Ela não quer avançar na estrada junto ao seu par, Darren (Tony Goldwyn), basicamente por que há um homem mascarado e armado com um arpão no meio da pista, em uma noite escura.

O comentário metalinguístico não torna proibitivo que as vítimas caiam nesses ardis. Algumas delas tentam negociar com Jason, até suborná-lo com dinheiro, mas elas não conseguem nunca.

É um fato que esse filme influenciou o que hoje se convenciona chamar de meta-slasher, inclusive Kevin Williamson diz que Sexta-Feira 13 Parte 6 foi inspiração para Pânico, tanto que parte do desejo do escritor era o de chamar Loughlin para dirigir, antes que Wes Craven tivesse aceito.

A trama retorna mostrando a irmã de Lizbeth na delegacia, com um grupo de jovens instrutores, personagens esses cujos hormônios são efervescentes. Eles são como qualquer outro grupo desse tipo de filme.

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Entre os jovens a que mais se destaca aqui é obviamente Megan, a filha do xerife que se sente imediatamente atraída pelo elemento preso. Interpretada por Jennifer Cooke, ela é a candidata ideal a final girl, já que tem ligação parental com a lei, é boa com as crianças e uma das responsáveis por reabrir o famoso acampamento de Forest Green County.

O longa possui coadjuvantes engraçados e icônicos, entre eles, o coveiro Martin, que é interpretado por Bob Larkin. O sujeito trabalha no cemitério Paz Eterna (Eterneal Peace) e teria uma importância ainda maior caso uma das subtramas não tivesse sido descartada.

Há outros trechos deslocados do filme, como a sequência de assassinatos no paintball, feitas claramente só para mostrar o poder de Jason, que não tem pudor em matar os homens e mulheres de meia idade. Apesar de caricatos e forçados, as sequências soam charmosas. É dado que McLoughlin foi induzido a colocar cenas violentas para atingir um número mínimo de mortes, tal qual ocorreu com Danny Steinman no quinto filme.

Uma questão que Loughlin fez questão de demarcar é que, tal qual Michael Myers, Jason não ataca crianças. A maioria dos filmes não traz interno para o acampamento, normalmente as tramas ocorrem antes do período de férias de fato. Esse é diferente e toda vez que o assassino entra em cena não há qualquer ataque a meninos e meninas. Algo da inocência infantil dele foi preservada. Atacar uma criança seria o pecado mortal para esse matador.

Graham não seria o Jason, o papel acabou consigo graças ao fato do ator que Dan Bradley era corpulento demais. Após gravar a cena do paintball ele foi cortado e substituído por Graham, um gerente de restaurante local, sem qualquer experiência como dublê, não à toa não foi creditado na função de stunt. CJ tinha servido ao Exército e tinha uma boa noção de acrobacias, acabou executando bem as ordens que eram dadas a ele. A troca de interpretes explica a mudança da cor dos olhos de Jason durante o filme.

Mais uma vez Ted White, que fez Jason em Sexta-Feira 13 Parte 4 teria sido convidado a reprisar o papel, mas ele não aceitou e se arrependeu.

Das obras da saga essa é uma das que tem menos gore e nudez. O foco é na narrativa, que faz sentido, até pela inserção de crianças na trama. Apesar de ser um personagem feito em tom de piada, há alguns bons tentos com Tommy.

Ele consegue fugir da cadeia e o faz só para ir para o cemitério, se certificar do que já sabe sobre Jason. Em alguns pontos realmente parece que nem ele acredita nas situações que vive. Quando é recapturado ele corre de maneira zoneada pelo campo aberto, mas não observa nada ao seu redor.

Loughlin filma em ângulos fechados, desse modo o espectador é levado a acreditar que ele está pleno em seu movimento, mas o xerife se aproxima, o interrompe em seu momento de glória, pega ele no ar e depois joga o sujeito para fora dos limites da cidade, tal ocorreu com John Rambo em Rambo: Programado Para Matar.

Jason está engraçado e criativo na hora de assassinar os jovens. Ele esmaga o rosto de Nikki (Darcy DeMoss) na parede de um trailer, logo depois ele esfaqueia o rosto de Cort (Tom Fridley), que estava dirigindo o veículo. Ao bater, Jason sai do carro como se não tivesse percalço ou dificuldade nenhuma.

O xerife e sua filha tem discordâncias absurdas no filme, que resultam especialmente no tratamento com Jarvis. Enquanto o policial acredita que ele é o culpado pelas mortes, ela tem uma paixão repentina e completamente automática por ele.

Megan e Tommy protagonizam uma das cenas com menção sexual mais curiosas do cinema de horror slasher. Na fuga deles, enquanto toca Hard Rock Summer, o herói é colocado no colo da menina, sendo obrigado a olhar para a pélvis dela, que está absolutamente vestida.

Isso acontece algumas vezes, com variação de tomadas que mostram um close nele e plano detalhe na pelvis, repetindo a sequência algumas vezes.

A sequência ainda termina com Garris apontando uma espingarda para o assento do motorista, enquanto Tommy se levanta repentinamente, parecendo que estava praticando sexo oral nela.

Jason Vive ou Sexta-Feira 13 Parte 6: A melhor e mais criativa versão do personagem

É uma clara inversão de expectativa, já que normalmente é a mulher que está em posição tão "atrevida" nesses filmes.

Os momentos posteriores mergulham mais ainda na galhofa. A batalha entre Jason e o xerife é toda caucada na piada. Há muitas gags cômicas. O policial atira várias vezes nele, que cai, como se morresse. Logo depois ele levanta, para repetir o processo, até o momento em que cansa e tenta matar finalmente o homem da lei, dobrando ele ao meio, como se fosse um papel em formato de origami.

A arapuca de Tommy é montada com tudo que ele acha que pode resultar na morte do seu vilão. Ele utiliza uma jangada, faz ao redor dela uma roda de fogo na água, que lembra os círculos de isolamento em rituais de exorcismo e bruxaria, além de arrumar uma pedra com uma corrente amarrada, que serviria para encerrar ele no lago que servia de cemitério para ele.

Ele amarra o ferro no pescoço de Jason, facilitando assim que ele afunde, para ficar junto a placa pichada de Crystal Lake, também retornando enfim ao lugar onde foi dito que ele morreu no filme um.

Antes de falar do desfecho e das ideias descartadas, há de ressaltar o valor da trilha sonora, que é um show à parte.

Alice Cooper colaborou com três músicas, sendo elas Teenage Frankenstein, executada durante as cenas de morte de Nikki e Cort, e as canções originais, a já citada Hard Rock Summer e He's Back (The Man Behind the Mask) que toca nos créditos finais.

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McLoughlin consegue acrescentar bastante mitologia a figura do assassino serial. Outras obras tentaram pincelar essa junção entre matador e entidade maligna espiritual, mas quase sempre sem sucesso.

Ainda houve nessa versão um plot descartado, que poderia ter expandido mais a história. Em algum ponto da pré-produção se cogitou usar a figura de Elias Vorhees, o pai de Jason.

A pessoa que pagava o coveiro para cuidar dos restos mortais de Pamela e Jason, seria ele, o pai ausente que retornou apenas depois da morte dos parentes. Foi ele que impediu que Jason fosse cremado, aliás, seria essa a justificativa para a fala do quinto filme. A cremação teria então sido um boato repetido à exaustão.

Não há registro em vídeo da visita de Elias ao cemitério, mas há uma parte parecida em uma novelização do filme, escrita por Simon Hawke. Essa história por si só já valeria um texto assessório, que possivelmente publicaremos em um momento futuro, falando das aparições dele em materiais do universo expandido e até menções em filmes.

Teoricamente ele apareceria na parte 7, Sexta-Feira 13: A Matança Continua, mas a ideia foi abandonada. Os estúdios não queriam a responsabilidade de apresentar mais uma história de nos próximos filmes.

É uma pena que a obra não tenha arrecadado o que o estúdio esperava, uma vez que certamente seria muito melhor que as sequências seguissem esse template, como os bons derivados fizeram - leia-se Freddy x Jason e Never Hike Alone.

Também é uma pena para Tom McLoughlin, que não teve tantas portas abertas quanto merecia. O diretor gostou muito de trabalhar aqui, levou a obra com muito carinho, tanto que pegou para si alguns adereços do filme, incluindo a lápide de Jason.

Sexta-Feira 13, Parte 6: Jason Vive é um filme pontual e redondo, possui em si a versão mais legal dos personagens clássicos e ainda traz à baila as contrapartes mais carismáticas e importantes da franquia. Foi o último respiro de criatividade da cinessérie e é o mais maduro exemplar da franquia, indiscutivelmente.

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